Vales e Montanhas de Pangea

*chega e se deita, observa a todos calado*

A theurge fica satisfeita com o rumo da conversa, desperdiçar tempo e energia em uma busca desenfreada era inútil, mesmo assim, estava receosa em relação se conseguiriam sair todos dali com vida.

Logo que Scud se aproxima e fala com ela, o observa por alguns instantes, acena com a cabeça e fala baixinho:

- Vamos tentar sair ilesos daqui. Não estou com um bom pressentimento.

Dito isso, prossegue o caminho em silêncio, a loba não era de muita conversa, ainda mais em uma situação como aquela, não tinha muito o que se falar, apenas que se caminhar.

Quando chegam no topo da montanha, escuta I-Phai, seus olhos desviam para o seu destino final, sente um aperto imenso em seu coração, mas era perigoso demais prosseguir durante a noite.

Ela senta-se em um canto, segura forte em seu colar, o abrindo, tem uma foto de Enzo, observa por alguns instantes, abrindo um sorriso amoroso, mas logo fecha o colar, enquanto pensa.

"Calma meu filhinho, logo a mamãe estará contigo novamente..."

Sim. Dormir sem fogo é suicídio aqui.

E somos homens! Dominamos fogo!

Olha para Loba Branca

Err...

Muda para hominídeo e começa a preparar uma fogueira

*Mandíbula nota que está numa montanha, tem algumas arvores pequenas próximas, e alguns galhos no chão, pode usa-los para fazer uma fogueira, depois de arrumar tudo cria uma bela fogueira*

*No topo da pequena elevaçã, onde passaram a noite, Scud larca as sacolas proximo a seu amigo Urso, afaga o pelo da grande criatura e, tirando de dentro de sua sacola, entrega um pedaço de carne saca para ele.*

- Coma meu amigo, e descanse.

*Caminha atè Loba Branca levando um cantil com agua e lhe entrega.*

- Beba, eu vou preparar a comida hoje, pode descansar.

*Scud se afasta do grupo, não tinha feito seu agradecimento a terra pela manha, mas faria agora ao por do sol. Pega um pouco de terra a solta no ar fazendo um agradecimento aos elementos. Depois, volta atè as sacolas e averigua os suprimentos, pensa em fazer sopa ou algo mais consistente, carne talvez.*

*Scud volta a sua forma hominidea, coloca a adaga na bainha e comessa a preparar um assado com a carne seca. Primeiro pega uma pedra fina e plana, limpa ela bem e coloca em cima do fogo, mas não o tapa totalmente. Depois vai colocando as fatias de carne na "frigideira improvisada". Scud nota que prendeu a atenção de i-Phai e lhe pergunta.*

- Sabe preparar algum tipo de comida amigo i-Phai?

Começa a franzir o cenho quando vê o que Scud estava fazendo. Eraestranho, mas o cheiro era bom. Começa a falar sem tirar os olhos da comida.

Às vezes, quando não quero comer crua, asso com um espeto. Quando quero guardar, penduro para o sangue sair e deixo em cima do fogo para defumar. O que você está fazendo?

Acaba se lembrando de uma pergunda no meio da conversa

Mais cedo você disse algo sobre os Croatan. O que aconteceu com os Filhos da Tartaruga?

*Ouve atento o que Scud fala, fica calado, por que sabe que sua tribo os Fenrir, foram também responsáveis por essa barbarie que ocorreu na Terra dos Puros*

*também ouve Scud, fica calado, olha o Lobo Fenris e a Senhora das Sombras, faz uma cara de poucos amigos por lembrar do passado, mas não diz nada*

*aceita o carinho de seu amigo Wendigo e sua comida, come e depois ouve a história de seu amigo Scud, nota que ele ficou triste e andou até ele, calado, apenas se senta a seu lado e lambe seu rosto, e deita a seu lado como sinal de reconhecimento por sua amizade e sabedoria*

Mandíbula não tira os olhos da comida, até que Scud começa a se exaltar. O Grondr assiste tudo em silêncio, apenas com seus olhos porcinos brilhando à luz da fogueira. Quando o Wendigo termina, enfim se manifesta.

FINALMENTE você mostrou colhões, garoto! É este tipo de Fúria que espero de um guerreiro, não essas baboseiras de sempre!

Mas fico triste em saber. Os Croatan eram sábios e nobres, e pelo que você conta, foram sábios e nobres até o fim

Sua guerra foi só um reflexo. Sem ninguém mais para voltar suas garras, era claro que os Garou iriam atacar uns aos outros, cedo ou tarde. Isso é mais um sinal de que são crianças mimadas. É triste dizer que vocês estão perdendo porque não fizeram seu trabalho e nem deixaram que seus primos fizessem os deles.

E por que você se chama de Wendigo? O que é esse nome? Pelo que me lembro, a terceira Tribo dos Puros eram os filhos do Sasquatch.

Vendo que Scud saiu da fogueira, Mandíbula se volta para Loba

Mulher, me explique as charadas dele: o que é novo mundo? Armas de fogo? Quem mais morreu no tempo em que fiquei fora?

A theurge estava quieta, apenas fazendo anotações do que vira em Pangeia aquele dia. Mas desperta de suas distrações quando escuta Scud se exaltando. Seus olhos o seguem, ele estava certo, a guerra fora completamente devastadora, mas os senhores das sombras não foram os únicos culpados, por Gaia, como as outras tribos tinham suas visões distorcidas sobre o que ocorreu, tirando a sua parcela de culpa de tudo. Mas, não tinha empenho e nem interesse de começar uma nova discussão, gastaria sua energia com outras coisas.

Sua atenção é voltada ao homem javali, que lhe faz algumas perguntas. Loba o olha, e calmamente se levanta, indo na direção da fogueira, tira sua adaga e começa a desenhar no chão, próximo a fogueira, o mapa mundi.

- Vejamos se assim eu consigo lhe explicar de uma forma clara e simples.



Ela aponta a com a mão, ainda abaixada, olhando para o desenho, a parte da Europa, Ásia. Levanta a cabeça, o olhando nos olhos.

- Há muito tempo atrás, essa região era a única conhecida, digamos assim. Nessa região, a Terra viu os maiores reinados, os maiores reinos e a maior tecnologia. Mas com o avanço desse nova tecnologia, conseguiram produzir navios melhores, e com isso, começaram a percorrer todos os cantos, todos os mares. Descobrindo o novo mundo, bem aqui.

Ela faz menção as Américas. Passa seus olhos pela fogueira, eles brilhavam com a luz baixa, então, levanta-se calmamente, guardando a adaga em sua cintura.

- Armas de fogo. Bom, é uma pena que eu tenha nenhuma disponível no momento para lhe mostrar. Mas, como lhe disse anteriormente, com o avanço da tecnologia e as incursões navais pelos mares, a pólvora, que é um produto altamente explosivo, foi estudada e conseguiram que ela ficasse no tamanho de pequenas pedras, assim como essa.

Se abaixa, pegando uma pequena pedra, mostrando a I-Phai na palma da sua mão.

- Mas elas tem um formato mais achatado, compacto, essas balas, são introduzidas em um aparelho que faz os disparos a longo alcance, são extremamente perigosos, pois as guerras, as lutas, agora não dependem mais do embate corpo a corpo, com apenas uma arma, uma boa pontaria, você pode aniquilar seus inimigos sem maiores problemas e esforço.

Ela joga a pedra no chão, ficando mais séria, cruza os braços, solta um longo suspiro e continua.

- E sobre as raças que morreram, bom, a grande maioria foram os metamorfos, infelizmente nessas duas guerras da fúria que tivemos, perdemos grandes aliados no combate a Wyrm, tudo por culpa de egos inflamados. Mas não, os Garous não foram os únicos culpados. Não somos monstros muito menos crianças mimadas, mas os erros do passado, pagamos até hoje, com muito suor, luta e dedicação, mesmo sabendo que essas perdas são irreparáveis. Não podemos mudar o que já aconteceu, não podemos mudar o que nossos ancestrais fizeram, muito menos guardar rancor e mágoas do passado. Temos que erguer a cabeça, conhecer todos que realmente querem lutar pelo amor de Gaia e defendê-la. Reviver o passado de nada nos adiantará, a não ser criar novas desavenças, nossas mágoas e quem sabe, despertar uma nova guerra. Enfim, temos que ter a cabeça no lugar, somos poucos e a batalha não esta fácil.

*Ocorre outro abalo sísmico bem menor que os demais de outrora*

Observa com cuidado as explicações de Loba Branca. Às vezes com interesse, às vezes simplesmente confuso.

Observa o mapa que Loba fez por alguns minutos.

Eu nasci numa grande floresta de carvalhos e sombras negras. A primavera era época de limpeza, onde viajávamos ao norte para expurgar todas as impurezas que encontrássemos. No inverno, íamos para o sul, porque a neve não era boa para nossos Parentes, então íamos para lugares quentes à beira do mar. Eu também ouvi histórias sobre Grondr que viviam ao Leste, e seus Parentes humanos eram diferentes, com olhos pequenos em fendas, então acho que vivia aqui.

Indica vagamente a Europa com a mão.

Mas é muita informação para eu saber dizer. Parece que o mundo aumentou desde que vivi nele.

Escuta a descrição sobre as armas de fogo. Pareciam coisas da Weaver, assim como arcos e flechas: ferramentas de humanos que morreriam sem elas.

Então encontraram um jeito de matar usando apenas pedregulhos? Seu mundo deve ser um lugar repleto de covardes. Nisso eu concordo com Herói de Prata.

Não adianta dizer que seus ancestrais fizeram e que temos que esquecer. Eu não me esqueci, e a Guerra não foi travada pelos meus ancestrais, eu e os meus sofremos diretamente nela. Não importa se muito tempo passou para você, se a Guerra da Fúria para vocês é uma fábula, para mim é uma lembrança e uma dor.

Dizer "vamos esquecer tudo" é fácil para quem foi o agressor. E pelo que você fala, vocês não têm mais ratos para controlar os humanos, não têm mais lobos para lutar, ursos para curar, javalis para limpar, auroques para ensinar e dragões para se lembrar, e é por isso que estão perdendo.

Mas eu dei minha palavra de que lutaria pela Mãe, ainda que fosse uma última vez. Nunca desisti de uma batalha por ela ser difícil.

Começa a sentir o chão após o tremor.

Alguma coisa nesses tremores estão me deixando incomodado... Eles estão pressagiando algo de ruim...

*Ouve a palavra comida e fica sentado*

Hummm. Estou com fome!

*Ouve a palavra comida, olha Amigo Urso e diz*

Pensando nisso, também estou com fome...

*Se aproxima e diz*

Também estou com fome, desta vez comerei, por que já estou a três dias sem comer...

Comida!

Olha desconfiado para os três espíritos. Banewolf tem a fome de um lobo, Javali come que nem um porco e Urso... Quanto menos se falar do Urso, melhor.

Tem o suficiente para todos?

*As provisões como verificado por Scud daria para mais um dia, se continuarem alimentando três espiritos famintos mais ele mesmo, Loba Branca e Mandíbula*

Permanece quieta, apenas observando o jeito de Mandíbula, ele era o último grondr com vida,e se não mudasse o seu jeito e principalmente não segurar a sua língua, não irá durar no mundo físico, algum garou com menos paciência irá dar fim aquelas palavras de insultos, irritação e preconceito.

Loba dá as costas ao homem javali, voltando ao seu local resmungando baixinho:

- Não se pode encher um copo cheio. Por Gaia, dai-me paciência...

Fecha os olhos por alguns instantes, tentando recobrar a sua paciência. Volta-se a Scud, acena com a cabeça em sinal de consentimento, espera que peguem comida e depois vai se servir. Senta-se ao lado de Scud e enquanto come fala com ele:

- Você também Scud, não me leve a mal, é óbvio que todos temos as nossas feridas, nossas mágoas, nossa parcela de culpa, mas tente não perder o foco por causa disso, pode ser usado contra você, como um ponto fraco. Não tive muitas experiências de vida, sou nova, mas pelo pouco que vivi, te afirmo com certeza absoluta, quanto menos você se expor, menos chances de encontrarem um ponto onde você perca o equilíbrio.

Fica quieta por alguns instantes, comendo mais um pouco, e depois finaliza.

- Mas enfim, me desculpe se estou sendo intrometida.

- Não me leve a mal, e não precisa se desculpar, todos temos momentos assim, todos. Mas agora vamos descansar, amanhã temos um longo caminho.

Termina de comer, arruma as suas coisas e vai para o seu lugar, observa o céu por alguns instantes, respira fundo, estava preocupada, os tremores estavam demorando para acontecer, e isso não era bom. Sabia que não conseguiria dormir plenamente, mas ao menos tentaria.

Mandíbula se muda para a forma Apreius (Glabro) para comer, porque assim tem uma boca maior para caber mais comida. Começa a responder Scud e Loba antes, durante e depois de bocadas de carne. Pedaços voam de sua boca, e mães colocam seus filhos para dentro de casa para que não vejam este espetáculo que destroi a alma humana.

*nhoc* Eu não sei que tantas desculpas são essas *chompchomp*

Nós temos Fúria. Pelo menos EU tenho Fúria. É o que nos mantém vivos.

*nhocnhoc*

Scud, seu nome é Scud, né? Se você

*gulp*

Se você ficar pedindo desculpas para quem tomou sua terra e matou seus parentes, onde acha que vai chegar na vida? *nhoc*

Quem declara guerra, mata povos e rouba territórios não merece desculpas. *chomp chomp*

Eu só prefiro me concentrar no que importa: combater a Wyrm.

*gulp*

Não existe tom de cinza. Você não pergunta para um vulcão quais são seus sentimentos.

*nhoc*

Você não tenta dialogar com um lagarto-trovão com a boca do tamanho de uma caverna vindo na sua direção.

*chomp*

*gulp*

Você não tenta "entender" a Wyrm. Você combate, combate e combate.

*chomp chomp*

Eu não "perdôo" vocês porque não foram vocês quem atacaram meu povo. Mas não posso esquecer. Ninguém pode esquecer.

Crummock-i-Phai termina seu show de horrores disfarçado de refeição, e depois disso solta um sonoro arroto.

Isso é bom, Heroi de Prata. Isso é muito bom. Tem muita comida no seu mundo?

*A senhora das sombras, assim que observa I-Phai comendo, faz uma cara de nojo, seus modos, suas palavras, tudo em sua ação parecia uma ofensa a moral e bons costumes.

Enjoada com aquela visão, aproveitando que estava deitada, em silêncio, apenas vira para o outro lado, tentando evitar o contato visual com aquela cena grotesca. *

- Gaia, me dê paciência e estômago de ferro para aturar isso.

[Como controle três NPC, nem tudo vou postar diretamente com seus Logins, portanto algumas vezes, para poupar tempo, farei descrições usando NPC a respeito dele, apenas quando falarem que serão usado]

*Urso, BaneWolf e Javali estão de barriga cheia, e dormem, depois Scud, Loba Branca e Mandíbula pegam no sono, entre um abalo e outro, um a cada três ou quatro horas, adormecem por estarem exaustos*

*Pela manhã, Scud sente cair água em seu rosto, e logo, uma grande trovoada, e em segundos, cai uma terrível tempestade com muito vento, granizo e pingos grossos de chuva, isso acorda todos, antes mesmo do amanhecer, repentinamente, não havia como notar que iria chover no inicio da noite*

*O tamanho das bolas de granizo são do tamanho de ovos de galinha*

*Scud age rapidamente, arrumando e recolhendo tudo, ainda estava escuro, o sol não nasceu ainda, ainda era madrugada, se passaram pouco mais que cinco horas, e a chuva aumenta, a dor dos granizos batendo nas costas e na cabeça de todos era evidente, como estavam no topo da montanha, teria que descer para encontrar abrigo do outro lado, ou voltar ao vale dos dinossauros mortos*

A theurge estava exausta, a dois dias sem dormir direito, sem tomar banho, de um tempo para realizar a sua higiene pessoal, estava enojada com o seu próprio estado, mas não fala nada e muito menos demonstra, por mais que fosse acostumada a longas incursões, sem esses benefícios, o fato de não poder tomar banho a incomodava.

Mas a exaustão toma conta de seu corpo, e nem os tremores, nem os roncos de I-Phai conseguem impedir o seu sono. Porém, antes do amanhecer, acorda com o primeiro trovão ao longe, ela acorda subitamente, se levanta e ergue os braços, era como o próprio Avô Trovão estivesse ali, a senhora das sombras sente-se revigorada, como se aquela sensação de cansaço tivesse ido embora. Porém, começa a chover granizo, pedras enormes, ela apenas fala olhando para o céu:

- Podia ter aliviado um pouco ne?

Ouvindo os gritos de Scud, pega suas coisas e se coloca ao lado dele para procurar abrigo. Olha rapidamente em volta o terreno, para ver se teriam algum abrigo mais próximo, descer a montanha era desperdício de tempo, mas se não tivesse outro jeito, iria descer para se proteger.

*A grande tempestade tem grandes trovões, grandes descargas elétricas, um raio atinge Loba Branca, em sua cabeça, deixando-a zonza, mas sem provocar dano, depois o céu se abre e uma voz é ouvida como o som do trovão*

A tempestade piora, era como se algo de muito ruim estivesse acontecendo, mas quando já estava começando a descer a montanha, sente o típico raio lhe descer pela cabeça, mesmo zonza, a theurge abre um sorriso de orelha a orelha, era a forma como o Avô Trovão lhe afagava, ela sentia-se protegida, como se acabasse de ser envolvida em um abraço fraternal.

- Meu pai! Que saudades do senhor! Estamos enfrentando um sério problema, será que poderia parar com os granizos? Temos que alcançar o topo da montanha antes que o vulcão entre em erupção, e os granizos estão nos impossibilitando de prosseguir.

Ela ajoelha-se e abre os braços, a eletricidade ainda estava em seu corpo, gostava disso, tirou toda a sensação de cansaço, literalmente uma carga de energia extra para o final da caminhada.

- Mesmo que não seja possível parar com os granizos, estou feliz, muito feliz por estar falando com o senhor, faz tanto tempo meu pai, tanto tempo...

Que assim seja!


*os granizos param, menos a chuva e os raios e trovões da grande tempestade*

Vou ajuda-la filha... Zelo por sua vida... Portanto...


*Cria uma estrada da montanha onde está Loba Branca feita de um trovão sólido, ele leva diretamente como uma grande ponte até a montanha do vulcão onde fica o Ádito*


Agora preciso ir... Adeus!

*O grande espírito desaparece nas nuvens, mas a estrada fica até que os Garou atravessem*

*Urso, Javali e BaneWolf ficam ali calados, diante do poderoso Incarnae*

*Scud nota o raio atingir a cabeça de Loba, quando parte para ajudar a companheira, nota que ela não esta ferida, de subito uma voz estrondosa surge as nuvens, essa entidade parece conhecer Loba Branca, eles conversam com certa intimidade, entã a entidade cria uma ponte ligando o local onde eles se encontram com o topo do vulcão. Scud olha para os 3 espiritos (BaneWolf, Javali e Urso) e diz.*

- Finalmente alguem mostrou serventia nesta demanda. Sigam rapido pela ponte, eu irei em seguida, ficarei na retaguarda.

*Scud espera todos partirem e segue o grupo logo atras.*

A garou ainda com um sorriso estampado no rosto, leva uma de seus mãos até o peito e inclina seu corpo para frente, em sinal de gratidão e respeito.

- Muito obrigada meu pai, muita generosidade da sua parte nos ajudar em um momento tão difícil.

Levanta-se, seus olhos seguem fixamente o grande incarnae, cada gota de chuva que caia sobre o seu corpo, era como se uma injeção de tranquilidade e segurança fosse injetada na theurge.

Ela volta seu olhar para o raio sólido a sua frente, depois olha para os demais, falando calmamente.

- Vamos! Não sei por quanto tempo essa estrada ficará disponível.

*Os espíritos ali, ficam calados, seguem o grupo atravessando a ponte feita de energia sólida*

*todos que forem cruzar a ponte, notam que ela cria arrepios nos pelos, por causa da condução de eletricidade que ela é composta, mas não provoca dano, apenas, deixa os pelos de todos ali eriçados, isto é, em pé*

Ao acordar com a chuva de granizo, Mandíbula fica de péssimo humor. Cada pedra que cai eh sua cabeça é acompanhado de um resmundo. Mas felizmente, o amortecimento da gordura e sua cabeça dura o protegem..

A presença do Avô Trovão era algo impressionante. Após sua visita, o Grondr se prepara para falar, uma chance para hostilizar Loba sempre é benvinda, e a oportunidade não pode ser perdida. Mandíbula abre a boca...

...

...e fecha novamente. Não, não havia nada para dizer ali. Mandíbula segue pela ponte na sua forma Hominídea, para melhorar o equilíbrio. A eletricidade estática faz com que sua barba e pelos corporais fiquem completamente eriçados.

*ainda chove muito, muito vento, a tempestade castiga Pangea, os tremores pararam completamente, a estrada de raio sólido provoca uma eletricidade estática nos pelos e cabelos dos Garou e dos Espíritos materializados, que cruzam-na, verá metade do tempo, até o fim do dia, antes do anoitecer, estão na montanha do vulcão para chegar até o Ádito*

Mesmo com o incômodo do granizo, Mandíbula levanta sua cabeça e começa a se refrescar com as pedras de gelo, pegando algumas na mão e botando na boca para matar a sede.

Então não teve erupção no final das contas. Parece que tem um acampamento de Zarak-Ur inteirinho que se saiu bem, afinal de contas.

Na sua forma hominídea, começa atravessar pela ponte feito de raio sólido. A tempestade deixava ela em paz, tranquila, suas energias estavam renovadas, e nem as provocações de Mandíbula a deixariam irritada.

Assim que atravessa a ponte, escuta o seu comentário, passa os olhar por toda Pangeia, realmente, o vulcão não estava dando sinais que iria explodir.

Com os braços cruzados, ela responde Mandíbula:

- Se quiser ir atrás da tribo, esteja a vontade. Ou você pode voltar posteriormente, quando seu trabalho no mundo físico tiver terminado. Limpar o local que foi seu lar por 5 mil anos. Nada mal.

*a tempestade continua, mas o granizo parou a algum tempo, apenas os que existem no chão são usados por Scud para usar como água nos cantis, todos, Scud, Loba Branca, Mandíbula, seguidos pelos espíritos Urso, Javali e BaneWolf seguem pela ponte feita de raio solido*

*sem maiores problemas, mesmo com o vento e a chuva, todos consegue, ao londo do dia andar e chegam finalmente próximo do final do dia a montanha, chegando ao fim da ponte de raio solido*


*todos chegam ao vulcão*