Érebo

[Érebo é o reino para qual os Garou viajam para purificar a mancha de vergonha e pecado de suas almas. Apenas no Érebo os lobisomens podem se purificar até mesmo as piores marcas da Wyrm. Este processo é excruciante e espiritualmente perigoso, porém; a purificação do Érebo envolve um pecado sendo queimado pera fora do Garou, em um rio da mais pura prata derretida.]

[Até mesmo nesta era ruinosa, o Érebo permanece como era desde o inicio da história. O Reino consiste em um grande labirinto de cavernas de Ébano, que seque por uma camada aparentemente infinita de xisto preto. Ao longo das cavernas fluem rios de prata fundida, fluindo como mercúrio para encher o reino inteiro. Os rios convergem no final das contas ao centro do reino, desembocando em um grande lago prateado, largo como muitos mares terrestres. Dentro do líquido prateado, Garou encontram-se imóveis, amaldiçoados a queimar nas água até seus pecados sejam purgados.]

[No meio do lago, existe uma grande ilha. Esta situada na ilha uma grande fortaleza, esculpida no xisto da ilha e lixada com braseiros de prata. Esta é a fortaleza do Incarnae Charyss, Legisladora do Reino.]

[Metamorfos são livres para entrar e sair do Érebo afinal, o reino é destinado à purificação dos Garou. entretanto, qualquer tentativa de interferir nas operações do reino será letalmente punida.]

[Érebo é um reino que possui significado apenas para os Garou. Nenhum outro metamorfo pdoe ser imerso nos rios de Érebo, nem qualquer outra criatura sobrenatural. Não realidade, se um não-metamorfo ousar colocar o pé nas águas do Érebo ele será rapidamente queimado ate a morte; sem o poder de regeneração dado por Gaia é impossível sobreviver a Forja Prateada. ]

*Scud passa pela grande estrada, ainda ouve os latidos do cão Cérbero, conforme vai andando pela entrada, nota que não consegue mais ver a entrada por onde entrou, ela se fecha atrás dele, os corredores são cavernas com xisto negro, e ao fundo uma luminosidade prateada que permeia o lugar, consegue ver com clareza e segue pelo túnel*

*Scud anda pelo túnel, nota que vai ficando mais quente, aumenta a temperatura para uns 40 graus Celsius, e ao sair do túnel, enxerga um mar, literalmente, de prata líquida, é vasto o lugar, a caverna de xisto é enorme, gigantesca, sem precedentes, caberia umas três cidades de Nova York dentro sem problemas, bem no horizonte do mar, tem uma ilha e um Castelo Medieval sobre ela*

*Na praia Scud nota que tem silhuetas dentro das águas, parecem ser Lobisomens na forma Crinos, lembram bastante as praias, quando tem as pessoas ao longo da costa se banhando nas águas, mas nesse caso, é prata*

*Scud também avista, a uns 300 metros, um Garou negro em crinos, tem a cabeça de um chacal e uma lança em formato de tridente, ele parece vir de bem longe, vindo na direção de Scud, ele tem uns 6 metros de altura, mas bem esguio e magro, esquelético*

*Antes mesmo de se distanciar do túnel, Scud percebe um grande acumulo de água, mas uma segunda olhada lhe revela algo surpreendente, não é água e sim PRATA.*

- Mas o que é isso, um oceano de prata. E parece que tem gente la na beira, Garous?!?!?

*Quando Scud recomeça sua caminhada em direção a beira da praia, onde os outros Garou se encontram, ele percebe um movimento no limite de sua visão, uma criatura semelhante a um Garou em Crinos de pelagem negra e por incrível que pareça, mais alto que ele.*

- E quem sera quele, amigo ou inimigo?

*Scud se adiante e faz uma saudação na linguá Garou.*

- OLA, MEU NOME É SCUD, HOMINÍDEO AHROUN DA TRIBO DOS WENDIGOS. QUEM É VOCÊ?

*O Grande Garou em Crinos com cara de Chacal, tem olhos negros, mas, parece não esboçar nenhum tipo de inimizade ao avistar Scud, ele vem andando, seus passos são firmes na areia da grande praia, deixando marcas fundas, deve pensar uns 400 quilos, embora seja magricela, não aparenta raiva e nem fúria, mas tem um semblante sério e imponente, as vezes pode se ver sua língua, tipo língua de cobra, serpenteando pela sua boca. Ele em fim se aproxima, ouve as palavras de Scud e diz na língua Garou*

Um Wendigo ha?

*sua voz é fina, como de um chacal, como se tivesse recebido o ritual Voz do Chacal, uma punição comum entre os Garou para pequenas transgressões da litania*


*encara Scud de cima a baixo e diz, olhando de cima pra baixo, por sua altura, ele afunda bem o tridente na areia, segurando com a mão direita, suas garras são bem afiadas e grandes, nas duas mãos continua*

Sou a Ninhada de Charyss, o que faz em Érebo?

*O Crinos em sua frente, parece esboçar um sorriso doentio e diz*

Prata hein? Sim... Temos muita aqui em Érebo, mas, façamos o seguinte, vamos fazer um TRATO, se você ganhar, você leva a prata que quiser, mas se perder, você ficará aqui um tempinho... Uns anos talvez...

*gargalha*

Aceita?

*O Crinos observa e diz*

Pode me chamar de Chaka, sim, pergunte o que quiser, temos tempo... Muito tempo...

*encara Scud com um aspecto de intriga e curiosidade*

*O Crinos negro, Chaka, olha na direção da praia, onde dentro das águas de prata tem mais ou menos uma centena de Garou em Crinos, completamente imóveis dentro da água, com prata pela cintura, eles aparentam não estar satisfeito e Scud percebe que estão sofrendo pelos seus semblantes, Chaka volta a encarar Scud e responde*

São Sofredores, estão pagando por Crinos contra Gaia, contra a Litania e muitos deles são Dançarinos da Espiral Negra com muitos pecados a pagar, creio que ainda ficaram conosco um tempo... Ficou curioso Scud?

*encara-o de forma doentia*

*Chaka ouve tudo que foi dito de forma silenciosa, sem esboçar sentimentos ou mesmo criticar de forma corporal, ouve, percebe os pecados no Garou, sente a Verdade em suas palavras, arqueia o corpo para trás, enche os pulmões de ar e solta um sonoro e potente uivo ensurdecedor*

Auuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu!!!


*Depois do Uivo, Chaka se vira, com suas pesadas patas, move a areia no chão da praia, criando pegadas grossas e profundas, se afasta, indo para outra parte da praia, incomodar outros Sofredores*

*Scud acha por um instante que tudo que foi dito, foi em vão, vendo o Crinos negro virar-se após o potente uivo para o céu da grande caverna, pode se ver que apenas a luz da prata do mar que ilumina todo o ambiente da poderosa caverna onde fica o reino de Ébero*

*segundos, passos largos de Chaka, Scud parece que ficou ali solitário, vendo ainda o Crinos andando, para longe, sem ter dito nada além de uivar, foi que de dentro do mar de prata, surge uma Gondola, uma senhora Gondola, poderia carregar facilmente uns 10 Garou em Crinos, ela vem surgindo de dentro da prata líquida, parecendo que nem estava afundada, por que nenhum líquido havia dentro dela ou lhe cobria, ela se aproxima, fica na praia, parecia que iria encalhar, mas parece flutuar sobre a prata, ela fica de lado, e uma ponte, de madeira sozinha sai de dentro dela e cai na areia amarelada da praia, Scud não vê nenhum barqueiro, ou qualquer coisa que a conduza, apenas, parece que convidativamente espera por seu único passageiro*

*Assim que Scud sobe na grande Gondola, ela recolhe a rampa, e manobra para ir em direção a alto mar, vai em direção da ilha onde fica o Castelo Medieval, Scud pode perceber que a embarcação mal toca a superfície da prata líquida fervente que eventualmente, sai um vapor pesado*

*Depois de uma hora navegando, a embarcação chega até a ilha, encosta numa espécie de mini porto, e para ao lado e coloca a rampa para Scud descer, próximo dali, aparece uma Orbe feita de prata, do tamanho de uma bola de futebol, voando e parece que deseja que Scud o siga*

*A Orbe de Prata segue uma estrada de tijolos de xisto, a estrada termina nos portões do Castelo Medieval, ao passar diante do portão, eles se abrem para a Orbe que guia Scud, passam por corredores até chegar a um grande salão onde há um trono, ali, Scud percebe a presença de uma mulher com uma aparência exótica*



*ela tem uma beleza Exótica, e sorri ao ver Scud*

*A Orbe desaparece da vista de Scud*


*A mulher, sorrindo, com uma voz sensual diz*

Se aproxime Scud...

*se levanta, olha, passa pelas costas de Scud, analisando-o, sorrindo, juntando as mãos e volta e fica diante de Scud e fala*

Sou Charyss, lhe conheço, todos que adentram meu Reino são reconhecidos pela minha Ninhada, ele viu dentro de você seus defeitos e suas qualidades, assim, como sua vontade de vencer a serviço de Gaia, estou errada?

*Sorrindo, volta ao trono e diz*

Então você quer prata de Érebo não é? De quanto precisa nobre Wendigo?

*Charyss movimenta os dedos de sua mão direita e ao lado de Scud, surge do chão como se cuspido por ele, várias barras de Prata pura, sorri se levantando, se aproxima de Scud, coloca o dedo em sua testa e usa um Encantamento*

*Scud em sua mente, ouve a voz de Charyss, ela diz na sua mente*

Caso precise, e vai precisar...


*Charyss ensina o Ritual da Forja Prateada*


[Ritual da Forja de Prata

Nível Quatro

Esse raro ritual de punição é reservado para os criminosos que provaram ser maculados, porém ainda possuam um pouco de esperança em sua redenção. Se executado de forma correta, esse ritual cria uma ligação direta entre o alvo e o Reino do Érebo; a próxima vez que o alvo percorrer atalhos aparecerá no Érebo ao invés da Penumbra e não poderá deixar o local até que Charyss o tenham classificado como “purificado”. Esse ritual funciona apenas contra alvos Garou; os outros não possuem a conexão necessária com o Érebo.

Sistema: O ritual usa o teste usual para qualquer ritual de punição (Carisma + Rituais, dificuldade 7). Os participantes devem conhecer o alvo e devem acreditar piamente que ele é culpado por seus crimes contra Gaia, mas que ainda é capaz de se arrepender. Os participantes do ritual não precisam estar na presença do alvo – tudo que é requerido é que eles saibam o nome Garou do alvo e que estejam dentro de um raio de 160 quilômetros do criminoso. Caso essas exigências sejam atendidas, a mestre de ritual deve fazer um teste de Gnose (dificuldade igual a Gnose do alvo).
Se esse ritual é utilizado de maneira injusta, o mestre de ritual sofre o efeito e deve contar sua falta de julgamento no Érebo a próxima vez que ele tentar entrar na Umbra.]


*Em segundos Scud volta a si, e com um novo conhecimento passado por Charyss e ela completa*

Quando o dia chegar, faça esse Ritual, ele irá ajudar muito você quando for preciso. Tens algo mais a dizer Scud?

*Volta andando, vai até uma parede ao fundo, atrás do trono, ali tem um grande arco branco, parece uma pintura de uma passagem e completa*

Sempre será bem-vindo Scud, mande lembranças para Ajudante de Matilha e Garras de Gaia, eles são meus amigos. Venha por aqui, essa passagem, é a Zona Nula, ao atravessar, irá ir onde sua mente quiser, onde quiser mesmo, então, pense com sabedoria, se não, pode parar em um lugar que não haverá saída!

*sorri*

*Scud percebe que tem pelo menos 50 quilos de prata no chão*

*Charyss se despede, acenando apenas*

*Scud viaja pela Zona Nula, reaparece no Mundo Físico diante da Cabana dos Theurge*