Nome: Jack Walker.
Conceito: Detetive de Polícia.
Virtude: Justiça.
Vicio: Orgulho.
Pontos de Experiência total: 12.
Pontos de Experiencia não gastos: 2
Ganhos: 7 (Background) + 5 (Moralidade abaixada para 6)
Gastos em: 2 (Saque Rapido), 2 (Contatos 1), 6 (Combat Marksmanship 3)
Atributos.
Físicos.
Força: 3
Destreza: 3
Vigor: 2
Sociais.
Presença: 2
Manipulação: 2
Autocontrole: 2
Mentais.
Inteligencia: 2
Raciocínio: 3
Perseverança: 2
Características.
Tamanho: 5
Defesa: 3
Iniciativa: 5
Deslocamento: 12
Percepção: 5
Vitalidade: 7
Habilidades.
Mentais
Erudição: 2
Investigação: 3 (Cenas de Crimes)
Informática: 2
Físicos.
Armas de fogo: 4 (Pistolas)
Briga: 2
Esportes: 2 (Correr)
Dissimulação: 3
Sociais.
Astúcia: 4
Qualidades.
Saque Rápido (Armas de fogo): 1
Recursos: 3
Status: 2 (Detetive de Policia)
Contatos: 1
Combat Marksmanship: 3
Manobras Combat Marksmanship.
Nível 1: Shoot First: O personagem tem reflexos treinados que dão a ele um segundo de vantagem em uma luta com armas de fogo. Quando a luta começa e o personagem já estiver com uma arma de fogo na mão, ele ganha um bonus em sua iniciativa equivalente a seu indice de Armas de Fogo. Se ele também tiver a qualidade Saque Rápido para armas de fogo e sacar a arma durante o primeiro turno de combate, o bonus se aplica retroativamente no segundo turno.
Nível 2: Tactical Reload: O personagem tem uma memória muscular que possibilita que recarregue uma arma com clipe ou speed loader como ação reflexiva.
Nivel 3: Double Tap: Quando usa uma arma semi automatica ou “pump action”, o personagem pode fazer rajadas curtas como se estivesse usando uma arma automática.
Moralidade: 6
Força de Vontade: 4
Pertences.
- Pistola pesada.
- Munição para pistola.
- Colete a prova de balas.
- Escopeta.
- Munição para escopeta.
- Lanterna.
- Distintivo.
- Carro.
- Celular.
- Sarcasmo.
História.
Relatório de Vida Pregressa.
Nome: Jack Walker.
Data de Nascimento: 7 de Outubro, 1986.
Naturalidade: (nome da cidade do jogo)
Afiliação: Charles Edgar Walker e Margareth Williams.
Idade: 28 anos.
Altura: 1,80 m.
Peso: Aproximadamente 85 kg.
Naturalidade: Saint John, Louisiana, EUA
Tipo Sanguíneo: A+
Etnia: Caucasiano.
Compleição: Magro.
Cabelos: Negros.
Olhos: Castanhos.
Peculiaridades: Nenhuma tatuagem, cicatriz ou diferença digna de nota.
Jack Walker, nascido e criado aqui em Saint John, é filho de Charles Edgar Walker, um detetive condecorado pelo 17o Departamento de Policia, promovido a Tenente com honras e atualmente aposentado.
Jack é o filho único de Charles e Margareth, estudou na Escola 118 aqui e se formou aos 18 anos, pelos registros, não há nenhuma ocorrência séria ou ligação com atividades ilícitas.
No entanto, um fato curioso é que absolutamente nada consta sobre seus avós ou qualquer colateral por parte do pai, é como se não existissem!
Em entrevistas com a psicóloga do departamento, Jack também nunca os conheceu, e pelo que disse, seu pai nunca falou muito sobre eles e sempre evitou o assunto, sendo mais íntimo com a família da mãe, só podemos supor que seu pai foi admitido na polícia por estar comprovado sem sombra de dúvidas que não possui passado criminoso.
Perfil Psicológico.
Dra Emily Wong.
30 de Março 2015.
Como solicitado, procedi a sessão com o Detetive Walker as 14:25. O paciente parecia aborrecido com a obrigação de vir apesar de entender nossa preocupação com sua saúde mental tendo em vista os eventos recentes.
A pouco mais de quatro meses, Jack perdeu a noiva para o câncer e sua personalidade já introvertida e cínica ficou ainda pior. Parece lidar com a perda mantendo a mente ocupada com o trabalho, por um lado é uma alternativa melhor do que alcoolismo ou uso de drogas como é a maioria dos casos, por outro pode estar ficando obsessivo e implacável quando coloca um objetivo em mente.
Apenas começou a falar de sua noiva e do que aconteceu com o Detetive Adam Forrester após muita insistência, seus sentimentos de impotência, angustia e raiva são compreensíveis, ninguém passa a vida toda vendo assassinatos, estupros e violência e fica mentalmente saudável, sobretudo quando sua noiva morre e seu parceiro de longa data é internado em circunstâncias tão bizarras, não é a toa que é geralmente descrito como pessimista, sarcástico, analítico demais e dono de um senso de humor um tanto quanto sombrio e ácido.
Eu diria que as observações irônicas são um mecanismo de defesa para proteger sua psique de todas as imagens horríveis que testemunha em seu dia a dia e também de lidar com a perda de um ente querido e com o ocorrido com Forrester.
Recomendo sessões regulares, suspeito que se deixado sem tratamento poderá desenvolver um quadro de depressão.
Diario de Jack Walker
Ultima Entrada: O “Peleiro de Saint John”
A primeira ocorrência foi em 12 de Janeiro, 2015. As duas e quarenta e três da matina recebemos a ocorrência de um corpo encontrado, na ocorrência o pobre coitado no outro lado da linha parecia tão nervoso quanto um menininho.
Quando cheguei na cena do crime, o perímetro estava cercado para manter os curiosos longe, nunca entendi essa fascinação retardada que nossos “cidadãos de bem” tem com pessoas mortas.
O que vimos foi o suficiente para deixar veteranos trêmulos, policiais com o dobro do meu tempo não conseguiam ficar perto daquilo, é claro que eu é quem tive que ser a porra do infeliz a dar uma olhada na cena do crime.
Era uma criança, sem sombra de dúvidas, estava esfolada, sem um mínimo centímetro de pele nela, estava jogada em uma lata de lixo coberta de moscas, e vermes de modo que era humanamente impossível chegar muito perto devido ao cheiro insuportável de decomposição.
Confesso que em todo meu tempo na força nunca vi nada tão doentio e desumano, é claro que uma vez ou outra, traficantes ou membros do crime organizado usam o ato de esfolar vitimas como uma tática extremamente bem-sucedida de assustar pra caralho todo mundo, mas nunca vi isso com uma criança.
No dia seguinte aquilo foi um escândalo, a imprensa fez um belo estardalhaço em cima disso...afinal crianças mortas? Quem liga se a família está absolutamente despedaçada por isso? Precisamos vender uma porra de um jornal.
Mas foda-se a mídia...eu vou encontrar esse filho da puta, vou caçá-lo até a porra do fim do mundo como o maldito animal que ele é.
Os laudos periciais no corpo revelaram coisas ainda mais insanas. A pele foi extraída enquanto ela ainda vivia, provavelmente ela morreu pelo choque. Amostras de DNA a identificaram, resolvi começar pela família de vitima.
Acabei deixando Adam fazer as perguntas, nunca fui muito bom com pessoas e em uma situação como essas alguém com mais labia seria mais recomendado.
Ela aparentemente desapareceu na saída da escola. A julgar pelo método de execução eu diria que o crime foi, com certeza, premeditado, ninguém casualmente esfola alguém completamente a não ser que tenha um puta de um motivo forte para isso. Poderia ser vingança contra os pais dela? A cobrança de alguma dívida? Ou pior...um psicopata que não pararia por aí? Até lá só tinha perguntas e pelo jeito a escola da garota me daria alguma resposta, diabos qualquer coisa!
Mas minha busca estava frustrada, ninguém lá sabia porra nenhuma e ninguém lá me passou aquela sensação interessante de que estão me sacaneando. Ou seja, de volta a maldita estaca zero.
Passamos quase a semana toda cruzando listas de suspeitos, isso até que as próximas duas vítimas apareceram. Todas da idade da primeira, menininhas de idade entre 9 e 12 anos, mesmo M.O. Peles arrancadas, jogadas em latões de lixo, nosso amigo agora é oficialmente um serial killer e se a batata que estava na nossa mão era quente, agora está em chamas.
“O Peleiro de Mayfair”, os jornais o chamam, traçamos o perfil de que nosso cara é provavelmente alguém com fácil acesso a crianças. Professores? Zeladores? Pediatras? Não só isso mas o modo com os quais as peles foram extraídas, segundo o perito é amador e rústico, mas a vítima mais recente parecia ter sido esfolada de modo mais preciso, ou seja, ele está ficando melhor nisso e não pretendo deixar o filho da mãe se graduar em esfolamento de criancinhas.
Com o escandalo que a imprensa local fez, o Delegado resolveu colocar todo o departamento em cima desse cara, com policiais e detetives a paisana em cada escola nos arredores.
Pelo visto ele escolhia vítimas na área mais sul da cidade, como todo predador ele não procura presas muito longe de seu refúgio, todo animal tem hábitos e em seus hábitos jaz a vulnerabilidade.
Ninguém é perfeito, nem psicopatas, por mais que seu senso super inflado de importância diga isso. Eu e Adam estavamos a paisana perto de uma escola na “área de caça” do cara quando vimos um cara nada...digamos, parental levar uma menininha para o carro na saída da aula, eu tive aquela sensação nada convidativa de que tinha algo bem estranho com ele. Por que isso? Por que os pais da menina aparecer cinco minutos depois e nessa hora ele saiu de perto rapidamente.
Ficamos de olho e vimos ele tentar isso com outra menininha, dessa vez conseguindo. Seguimos o filho da mãe pervertido até um prédio bem velho a duas quadras da onde a primeira vitima foi encontrada.
Levantei o perfil dele no sistema. Andrew Johnson, sem amigos, família distante, mora sozinho, trabalha em telemarketing mas curiosamente com zero de crimes em seu passado. Estacionamos o carro um pouco mais longe e fomos para o prédio.
A parte mais bizarra é que o lugar todo parecia abandonado, e quando vi uma placa na entrada com a data do dia em que derrubariam este prédio logo tudo parecia fazer mais sentido.
Por que caralhos um serial killer faria a própria matança em casa? Onde qualquer vizinho pudesse ver?
Já que ele não é dono do lugar, tecnicamente podíamos dispensar o mandado de busca, o que descobrimos lá estava além do perturbador.
Em uma sala no andar debaixo, o assoalho todo parecia ser feito de algum material estranho. O lençol da cama, o forro do abajur e um quadro perturbador na moldura parecia uma face humana muito distorcida.
Foi então que notei...era pele...pele humana! Na hora chamamos reforço mas não podiamos simplesmente esperar, prosseguimos até uma sala que só poderia ser o almoxarifado onde encontramos o degenerado vestindo um avental de pele e uma mascara que era uma combinação horrenda da pele de várias pessoas costuradas uma na outra e a pobre menininha amarrada e amordaçada no canto da sala.
Apresentei o joelho dele a uma bala, tecnicamente eu deveria ter mandado ele largar a faca mas acho que esqueci...ops.
Comunicamos que encontramos o Peleiro, acho que Adam percebeu que eu estava desumanamente tentado em descarregar minha magnum nas bolas daquele cara então eu fiquei encarregado de desamarrar a garotinha e tirar ela de lá enquanto ele vigiava o suspeito.
No carro, ouvi um estrondo vindo lá de dentro, gritos e o que pareciam ser...rosnados? Deixei a garotinha na viatura e corri para dentro novamente apenas para encontrar os vários pedaços do Peleiro espalhados por aí, ele foi trucidado como se tivesse sido atacado por um urso muito muito puto da vida e Adam estava encolhido no chão coberto de sangue chorando e balbuciando como um menininho.
Ele tem mais tempo que eu na policia, é um dos policiais mais durões que já conheci. O que caralhos pode ter acontecido nestes cinco minutos!? O reforço chegou e levamos Adam e a garotinha para o hospital...Adam foi afastado por “problemas psicológicos” e a garotinha entregue aos pais em segurança e possivelmente traumatizada para o resto da vida...o único lado bom disso é que o Peleiro foi engolido por um animal ainda maior…
O caso estava oficialmente fechado, mas aquilo ainda me incomodava. Não apenas eu mas muita gente do departamento que conhecia Adam, o cara já viu muita merda sem sequer piscar, o que pode ter acontecido que destruiu ele daquele jeito? Vou chegar ao fundo disso...devo isso a ele...
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