Mansão em Staten Island - Refúgio Lázaro Bueno Alvaréz

Staten Island é um dos cinco boroughs (distritos) da cidade de Nova Iorque sendo ligado ao Brooklyn pela Ponte Verrazano-Narrows e a Jersey City pela Ponte Goethals.
Chamado de "O 'boroughs' esquecido", uma vez que é o mais distante deles de Manhattan, e o único não ligado diretamente a esta; esta uma das razões que levaram os prefeitos anteriores a ostratizar o borough.

A Mansão que foi construída em 1086 já hospedou monarcas britânicos, além de uma condessa. Localizado longe do tumulto das grandes cidades.



O Bairro escolhido pelo Brujah foi planejado de forma a ser verdadeiramente um lugar de conforto, segurança e descanço para ele e seus convidados. O Vampiro não poupou esforços ou gastos para mexer nas estruturas desta Mansão, que já era uma fortaleza e torná-la ainda mais aprimorada.

Preferiu evitar Manhattan que sempre é muito quista pelos não vivos, e também as zonas de maior agitação como Brooklin ou Bronx por exemplo, tendo assim o sossego tão desejado sempre que precisar.

Conta com quinze quartos, sendo sete deles suítes, além de um dormitório a parte para os seguranças e rondantes locais.

Também possui uma piscina e ala de massagem e hidromassagem, um canil ao longo da propriedade e uma garagem de barco. Paiol de mantimentos e de armas.


...

A área da mansão possui dois muros; um deles na verdade por puro paisagismo, fizeram uso de trepadeiras e cerca viva, tendo em seu topo grades reforçadas e cercas eletrificadas em toda extensão das divisas locais(primeira barreira).

O local segue uma extensão grande de cerca de 1500 metros quadrados, para só após chegar no casarão, que se encontra protegido por um segundo muro de tijolos e concreto de quase quatro metros de altura, completamente monitorado por câmeras e outros dispositivos de segurança.

Na propriedade também existem seguranças treinados e cães em busca de intrusos, vigiando assim o local diuturnamente, realizando rondas revesadas e assistidas por um profissional de segurança chefe que geralmente se encontra na sala de segurança.

Existem quatro níveis de modalidades de segurança no lugar e conforme o grau de hostilidade dos invasores locais aumentarem, ela gradativamente sobe de nível. Também possui armadilhas diversas, inclusive em caso de invasão vampírica ou garous.

...

O lugar conta também com um bunker de cerca de seis metros quadrados para segurança de membros e em caso de fuga, também conta com criativas rotas de fuga subterrâneas e ou aéreas, via Helicóptero. Uma destas passagens em especial dá para uma praia deserta onde botes aguardam para uma provável fuga.

Em sumo, é um local tão bem protegido e vigiado quanto um elísio.

*Ao Cair da Noite Lázaro levanta de sua cama em seu local de descanso, o Sangue, o precioso Vitae reanima seu corpo mais uma vez em décadas de idade como vampiro. Nesta noite mais uma vez o Brujah tem planos para serem postos em prática, quais serão suas aventuras? Apenas ele mesmo poderá determinar*

*Espanhol estava eufórico, tinha planos interessantes para está noite. Se tudo desse certo, encontraria as contrapartes anarquistas ainda hoje. Era parte do acordo que tinha com Salvador Garcia e o modo que foi pedido para quitar sua dívida do passado, por lhe acolherem tão bem como fizeram e mostrarem o verdadeiro caminho da liberdade.

Quase sempre o caminho era de luta e dores, perdas era comum, de ambos os lados, mas estar feliz consigo mesmo, era o importante.

Achava formidável notar que o lado mais fraco da corda, ao se dobrar algumas vezes, sobrepuja o lado de maior força. Essa era a essência de um anarquista e seu maior segredo. A união!

Liga a TV nos noticiários enquanto que no mesmo instante alcança o telefone e liga para o ramal interno no escritório onde Dorina sua carniçal foi solicitada a aguardar sua ligação.*

_Dorina meu doce, venha aqui por favor...

*enquanto Lázaro liga a TV sintonizando num canal local de Notícias aparece diante de sua presença Dorina que diz com uma voz suave*

Senhor Bueno, em que posso lhe ser útil nesta noite?

*A Carniçal por ter laço de sangue nutre um amor sobrenatural pelo Brujah, o amor do Sangue afeta sua mente, não que o vampiro não fosse bonito ou charmoso, mas em outros circunstância possivelmente não teria amor por ele, mas a Vitae proporciona essa devoção quase cega*

*Lazaro dava os últimos retoques enquanto se preparava para sair.

Ligar a TV nos noticiário era uma tradição adquirida nas noites modernas, um meio que tinha de no curto período ao qual se aprontava, pescar alguma informação no ar.

Quando Dorina chega, pede para que entre e ao fazer isso, abraça a mesma pegando no colo por um curto período de tempo e girando no ar.

Ela era uma jovem senhora, gorda e que provavelmente muitos não dariam o devido valor, mas Lazaro não visava aparência, era um vampiro de muitas paixão, era um brujah, além de ser um líder querido por todos que mantém relações e uma pedra no sapato dos vacilantes.

Beija a mulher gorda sem receio no rosto, após devolver a mesma ao solo em segurança.

Sabia que não era um cara bonito; tinha espelho em casa, mas tratava ela de uma forma semelhante ao qual era tratado, mesmo tendo ciência que era seu sangue mágico que fazia metade do trabalho.*

_Boa noite minha querida. Na noite anterior pedi para acertar detalhes com Salvador de como localizar os membros da sociedade anarquista dessa cidade.

_Teve êxito?-Pergunta a mesma com um largo sorriso no rosto-

*Naturalmente era um camarada bem humorado, mas de fácil mudança de comportamento. Poderia explodir em fúria em questão de segundos se provocado. Todavia estava muito otimista naquela noite.*

*Lázaro acente com a cabeça em afirmação ante as perguntas daquela doce senhora que em muito lembrava sua avó.*

_Sim, faça isso.

_Providencie também para que meus irmãos se aprontem. Para está ocasião em especial devem estar comigo, tragam a responsabilidade e importância da reunião, eles irão entender...

_Enquanto faz esse favor pra mim, vou tomar uma ducha.

*O brujah não se importa em tirar a roupa na frente da mulher, era uma coisa natural para ele.

Caminha em passos decididos, mas para subitamente e volta seu olhar para a mulher enquanto gesticula com o indicador para cima, lembrando que tinha se esquecido de um detalhe importante.*

_Ah... Já ia me esquecendo...*Aponta sua presas na direção da veia de seu pulso e morde permitindo que seu sangue escorresse por ele.*

_Te devo isso pela sua eficiência! *Diz olhando a senhora nos olhos.*

*A senhora compreende todas as ordens dadas por Lázaro, depois de ver o sangue se aproxima para beber um pouco, o gosto de sangue e o vigor que lhe proporcionava deixava a senhora muito mais altiva e jovem mesmo não parecendo. Depois de beber o precioso Vitae olha seu senhor e fala*

Obrigada! Farei agora o que me pede, com sua licença meu senhor...

*A Senhora se retira, para que Lázaro volte para ir ao banheiro tomar sua ducha*

*Lázaro lambe a ferida após Dorina terminar afim de fechar sua ferida, após isso se apressa em tomar seu banho.
Seria uma ducha rápida, queria melhorar um pouco seu aspecto.

Findando aquilo, segue até seu frigobar onde sempre tinha uma reserva de sangue abundante. Tomar um sangue gelado era péssimo, mas estava com pressa e não podia perder tempo com luxúria.

Nunca foi problema armazenar sangue, o líquido rubro era abundante na profissão que exercia, eram assassinos, genocidas, traficantes e sangue e morte era comum, deste modo tinha fartura e bebida quando bem desejasse.

Mas não só de mortes vivia a família, tinham negócios paralelos em toda cidade, todos eles legais, afim de explicar sua riqueza e também lavar o dinheiro sujo.

...

Passa pelo telefone e pede para que Falcone se preparasse para sair e trouxesse consigo dois bons soldados.

Alcança suas armas e confere as munições, guardando bem as mesmas.

Sabia que seus irmãos tinham a preferência quanto aos seus soldados e que não sairiam sem eles para este tipo de missão, então não se incomoda com eles, tão pouco se mete nas suas escolhas. Todos eram tão velhos quanto ele, sabiam bem o que queriam e como se virar.

Dito isto, se apronta e apressa sua partida.

Caminha pelos corredores da residência assobiando uma canção feliz, faz isso durante todo seu percurso até a entrada da mansão onde Falcone aguardaria com o carro executivo blindado.*

*O Sangue consumido por Lázaro pelo fato de estar armazenado e gelado perdeu parte de seus nutrientes desta forma apenas valendo metade da Vitae que poderiam comportar em seu corpo, seria como se um saquinho de sangue apenas valesse meio ponto de sangue sendo necessário beber dois para um ponto em suas reservas de sangue, bebendo o necessário e saciado agora poderia sair com Falcone que estava aguardando com o veículo de motor ligado e aguardando para Lázaro entre nele, ao lado do Carro o Homem diz*

Senhor, está tudo certo, podemos ir assim que desejar!

*O vampiro abre a própria porta, impedindo que um dos seguranças o fizesse.

Entra no veículo e alcança o controle remoto ligando o som. Era certo ter um mp3 com várias músicas estilos hispânicas latinas pronto para ouvir.

Iniciaria a noite ao som de um Flamenco, música tipicamente espanhola.

O som era ligado baixo enquanto reclinava a cabeça no encosto do banco. O brujah era enorme, pouco mais de dois metros e dez, então precisa se esticar um pouco mais para encostar sua cabeça de forma a deixar seu corpo confortável.*

_Meus irmãos também vão, deixei eles avisados na noite passada sobre minha intenção para esta noite e também pedi a Dorina para lembrar do compromisso.

_Talvez Pedro seja o único que não vai querer ir separado em seu veículo, deste modo, se ele escolher ir comigo, teremos que dispensar um dos seguranças.

_Vamos aguardar!

*Os demais que faltavam seguem para junto a Lázaro, assim como o outro irmão em outro carro, estão prontos para partir até que Falcone diz*

Estamos prontos senhor, podemos ir? Iremos ao endereço dado por Dorina?

*Lazaro muda sua postura ao notar que estava tudo certo para sua partida. Se acomoda de forma adequada chamando o soldado que estava ainda do lado de fora e fechando o vidro logo após isso.

Sua preferência era sentar do lado direito, o lado que fica na direção da calçada, sobrando assim o lado esquerdo para o fiel soldado. Falcone iria no banco do carona afim de ajudar Lazaro a coordenar a segurança.*

_Vamos sim... Pode ir!

*Tudo estava correto, o motor foi ligado pelo motorista, e em seguida a garagem eletrônica foi aberta, o primeiro veículo sai acompanhando pelo segundo indo ao Bar Um Gosto por NY*

*Pode continuar diretamente no local através do Link*

*Antes do carro estacionar na porta da mansão o vampiro diz*:

_Me deixe na academia rústica!

*Se aproxima no ouvido do carniçal leal e diz:*

_Traga uns sacos de suco extra!

*A academia rústica se tratava de uma ala na parte de trás da mansão um local de treinamento com: pneus de trator, corda, corrida de obstáculos e etc.

Está noite se absteve de todo compromisso e como estava em tempo ocioso, faria algo que não faz a um bom tempo. Treinar.

Retira a jaqueta que usava e coloca duas cotas de malha e peso extra.

Faria o treinamento nível hard.*

*Inicia virando e revirando os pesados pneus, usando de sua força e potência ao máximo.*

*Lázaro tem 3 horas antes de amanhecer, pode gastar esse tempo para treinar sua Força e Disciplina Potência*

*Quando seu carniçal chega o vampiro diz:*

_Pegue uma barra de ferro Falcone.

_Eu quero que a cada virada que eu der no pneu você me dê um golpe.

_Foi pra isso que pedi os sacos de suco, é para repor as energias quando estiver na merda!

*Lazaro sorri de forma desafiadora:*

_Mostre do que é capaz!

*Deste modo o vampiro além de treinar sua potência, treinaria seu vigor e fortitude.
Também treinaria seu carniçal.

Queria mesmo se arrebentar!*

*Não havia tempo hábil para treinar mais do que uma Característica por Hora, ainda restava 3 horas para o final da noite, e duas delas estaria treinando Força e Potência, se for tentar somar Vigor e Fortitude lhe faltará uma hora, neste caso, apenas será possível escolher uma das duas ultimas Características antes de dormir, Lázaro deve escolher qual delas irá treinar na última hora*

[OFF] Estou treinando na verdade a potência e fortitude. Minha força já está elevada ao limite máximo, fazendo somente uma complementação para o treino de POTÊNCIA.

Se eu puder treinar potência, vigor e fortitude ainda esta noite tudo bem, de não vai somente potência e vigor mesmo.

*Lazaro estava aproveitando bem o treinamento quando em um dado momento percebeu uma certa moleza nos golpes de Falcone.*

_FALCONE...*dizia em um tom alto e irritado*

_Eu quero que bata com vontade porra.

_Quero que bata como se estivesse batendo em um maldito negrinho da máfia angolana ou em um infeliz italiano que degolou a garganta de sua prostituta preferida!

_Vamos lá!

*Esperava que deste momento em diante aproveitasse melhor o treinamento.*

_A cada três pancada no corpo eu quero uma em qualquer ponto da cabeça. Se eu desmaiar você me bota no berço!

*Falcone faz o que Lázaro manda, depois de três horas de treino, acaba apagando de tanto levar porrada a ponto de ficar muito machucado mas apenas de forma contundente, portanto adormece e seu fiel seguidor lhe leva para seus aposentos, depois deixa-o na cama para dormir.*

*Lázaro tem um dia de sono tranquilo, durante o dia recupera seus danos contundentes, e retorna com sua Vitae menor para a noite que se aproxima, o corpo é reanimado pelo Sangue poderoso dos Brujah*

*Lazaro desperta e ao se mexer sente seus ossos se estalarem e sua musculatura doer e se recorda da noite passada do seu treinamento intensivo, então gargalha, gargalha bastante ainda deitado na cama.

Passa a língua nos dentes e confere um a um para ver se estavam todos no lugar. Menos mal pensava ele ao certificar os prejuízos.

Se levanta e se alonga colocando tudo que estava fora do lugar em sua posição.

Olha para geladeira onde ficavam armazenados o sangue coletado e agita sua cabeça em negação.*

_Hoje não! *Diz com um certo asco*

*Tomar sangue frio e sem a vitamina devida era ruim e o fato de ter que beber duas vezes mais era duplamente pior.

Se lava e veste sua roupa, queria logo sentir o perigo da noite de New York.

Pensa em pegar o telefone e ligar para Skelter, mas não queria ser inconveniente. Se até o meio da noite ele não retornasse entraria em contato com ele.

Caminha a passos largos, novamente assobiando pelos corredores da casa. Era um costume seguido a risca. Achava tudo muito longe e enfadonho, fazia isso para passar o tempo.

Sua intenção era ir até o quarto de Dorina, adorava aquela velha coroca, não saia de casa sem falar com ela.

Bate duas vezes na porta e entra.

Dorina era seu contato na gráfica do governo, trabalhava imprimindo "coisas" de gente importante e tinha acesso a vários documentos também.

Era especialista em trazer informações quentinhas, saídas do forno.

Lazaro chega no quarto dela arrancando algo do bolso. Era o papel com a placa do carro de Alexander.*

_Quando tiver um tempo extra amanhã, procure o dono deste veículo pra mim, se você não conseguir, peça a um de seus contatos para fazer este favor. Se precisar de dinheiro, pague...

*A velha era tão doce que também tinha muitos "amigos" por lá, era uma senhora vivida e cheia de gente importante, acima de qualquer suspeita. Quebrava o galho de alguns, imprimia coisas para outros, fazia pesquisa em internet e assim ia levando a vida.

ERA sagaz e astuta, viúva e acima de qualquer suspeita, era especialista em pescar coisas nos corredores e em bate papos no refeitório. Era a típica velha fofoqueira.*

_Não é muito importante, descubra o que conseguir!

_Se apresentar perigo, não faça...*Deixa a velha assimilar aquilo tudo que disse e diz mudando de assunto*

_O que me conta de novo na cidade de NY, continua o mesmo pulgueiro ou está agitada as ruas?

*A velha senhora apenas sorri, e responde a Lázaro ajeitando sua roupa por estar um pouco amassada responde*

Sim meu senhor, farei tudo que me pede... A respeito do que houve na cidade, fora o ataque Terrorista de ontem de madrugada na entrada cidade, não houve nada interessante, mas Rodolfo se casou na novela, agora ele tem que escolher entre Mônica Amélia ou Carolina Antônio se manterá sua amante enquanto faz cirurgias em mulheres gordas para diminuir seus estômagos...

*Lazaro se senta quando a velha senhora começa a tagarela. Em meio aquela miscelânea de informações uma delas foi bastante útil.*

_É bem verdade... Não sei qual o problema que estes caras tem com mulheres gordas.

_Eu por exemplo não vejo nada de mais, na verdade é bom ter alguma carne pra apertar.

_Bah, eu vim aqui só pegar sua bênção... Tenho muita coisa pra fazer hoje. Caso um de meus irmãos pergunte, avise que fui ao CT e que podem me ligar.

*Procuraria saber sobre a confusão de terroristas na cidade, mas com as pessoas certas.*

_Pois bem, tenho que ir agora!

*Se despede e beija a mão da velha mulher.

Ao sair do quarto saca o telefone e liga para Falcone.*

_Boa noite meu bom homem. Quero meu carro de sempre e um segundo com os melhores seguranças. Ah, e também avise a Benne que vou fazer uma visitinha ao CT(Centro de treinamento).

*A senhora se despede de Lázaro e segue para fazer o que foi ordenado*

*Ao telefone Falcone responde*

Sim senhor, em um minuto estará em sua porta.

*após desligar, um minuto exato, dando tempo do Cainita por o pé do lado de fora, o carro estaciona, a porta é aberta por Falcone, assim como outro carro para, eras seus homens, homens de confiança.*

*Mas algo acontece*

*Algo que o Brujah não compreende, apenas sente*

*Um temor lhe toma o peito, como se algo andasse sobre sua cova, seus homens inclusive Falcone adormecem exatamente onde estavam, algo certa os sentidos do Cainita, algo se aproxima, parece que o canto de seus olhos provem Escuridão, embora do lado de fora da sua residência fosse muito bem iluminada, mas não conseguia enxergar mais do que seu campo de visão, era como se estivesse em uma bolha e ao redor apenas Sombras*

*Algo mudou dentro do Cainita, como se algo ou alguém viesse a seu encontro, apenas ouve uma voz um pouco rouca, saindo das sombras que lhe dirige a palavra*

*Lazaro nota algo estranho acontecer, principalmente quando percebe seus soldados adormecerem.

Olha ao redor de si e vê que algo não esta normal. Era como se a paisagem ao redor fosse possível ser vislumbrada até um certo ponto, era como se estivesse envolto a uma cúpula de sombras.

Quando ouve a sombra sussurrando para si, o vampiro diz em um tom de sarcasmo:*

_Um la sombra, e pela forma que fala é bem velho. Não esperava essa visita. Jhyad você diz?

_Sim, eu sou espanhol, se mostre para conversarmos sobre...

*Lazaro tentava manter a mente limpa quando o vampiro a frente recita seu nome, e bem, aquilo não era legal. Era tanta imponência naquele ser que se tornava difícil não acreditar que era quem dúzia ser.

Se sente como Maria mãe de Cristo visitada pelo anjo que não se recorda o nome, neste instante sorri e olha para baixo o crucifixo em seu peito. Não tinha fé no altíssimo, era mais um adorno que identificava a família(Cartel) que pertencia.

Gargalha alto agora enquanto olhava de um lado para o outro, em cima, nas diagonais. Não cairia no velho truque da câmera escondida.*

_Ouve um pequeno equívoco senhorrrr... Montano...

*Se senta no caput do carro que abaixa um pouco com seu peso.*

_Eu sou Lazaro sim, Espanhol como os membros me chamam também, mas meu senhor foi morto a um bom tempo, nunca mais pensei que diria ou ouviria falar no nome dele, mas como você me pareceu um cara legal, vou perdoar a gafe somente desta vez.

_Ele se chamava SANTIAGO DESOTO, alguém que tive o prazer de chutar o trazeiro na revolta anarquista espanhola. Era um cara cruel que fazia festim de sangue com criancinhas para alimentar seus sabás!

_Suas intensões foram boas em vim até aqui, principalmente após me dizer que esta do nosso lado e vai assistir essa cidade ser tomada de assalto pelos anarquistas sem se intrometer, mas se é desse vampiro que virou poeira a um tempo atrás que se refere, temo lhe dizer que ele esta muito morto.

_Quanto ao senhor de meu senhor, devo dizer que não o conheço, nunca fui apresentado a ele. Nunca tive interesse em saber quem era e nem se existia.

*Salvador Garcia era como um pai para Lazaro, mas não era dele que Montano falava.

Lazaro era mesmo traumatizado com seu senhor e o simples fato de lembrar dele causa uma mudança de humor no vampiro, inclusive em sua aura.*

_Quem é o senhor de meu senhor a quem se refere? E Como poderia ajudar a gente?

_Se você é quem diz ser, como pretende nos apoiar?

*Lazaro sorri e agita a cabeça de forma negativa.*

_Os tempos não mudaram em nada a cabeça dos membros meu caro, eu simplesmente escolhi acreditar.
Quer dizer, em termos.

_Se você está a minha frente e passou por toda segurança de meu refúgio, que convenhamos é o refúgio mais seguro que existe na cidade, e fez meus escravos de sangue dormirem feito um bebê. Eu não seria um tolo para duvidar de seu poder correto?

_Por mim você poderia dizer que é Nossa Santidade, o papa, que eu iria acreditar.
Não tenho escolha, minha natureza sobrevivente não permitiria isso...

_Eu vivi o terror de ser abraçado por DeSoto e isso está em minha memória.

_Você pode mudar minha mente e tentar fazer uma lavagem cerebral em mim, mas não pode mudar os fatos.

_E tem mais, se esse tal Hyde senhor de Ranners quer falar comigo, por que não veio até mim diretamente. Precisava mandar a fada dos dentes para fazer isso?

_Montano, acho que você já passou da idade de se envolver em briga de moleques.

*Lazaro era mesmo osso duro de roer e testava a paciência daquele que estava a sua frente.*

_Eu na sua idade estaria jogando dominó com o diabo, mas não viria até aqui importunar um bigodudo escroto como eu.

_Mas tá, digamos que você é quem diz ser, o que pretende de mim?

_Quer me apresentar seu amigo Hyde né? Cadê ele?

*Sorri se afastando para as sombras e conclui*


Em verdade vos digo Lázaro, entendeu errado, quem deseja conversar com você é seu Verdadeiro Senhor Ranner Rests, não Hyde. Me referi a ele para informar que era senhor de senhor verdadeiro senhor, acho que tem razão não deveria me envolver, portanto seguirei sua dica... Até breve...


*Desaparece nas sombras*

*Montano desaparece, a escuridão se dissipa e todos os homens de Lázaro despertam como se nada tivesse acontecido nem um segundo sequer passou para eles*

*Lazaro se sente completamente impotente quanto aquela aparição que entrava e saia de seu refúgio.

Com sangue nos olhos arranca Falcone de dentro do carro e diz enquanto entra para o interior da mansão.*

_Toque o fator de segurança número quatro imediatamente!

_E reúna meus irmãos na sala de segurança!

*Quando se sente seguro e longe da vista dos seguranças Lazaro corre pela casa acionando rapidez até chegar a central de segurança.*

*Falcone sem entender o que seu chefe faz mas cumpre o solicitado*

*Lázaro adentra a sala da segurança, estava agora seguro*

*Minutos depois chega seus irmãos, e Francisco questiona*

O que ouve?

*No instante que Francisco chegava o vampiro dizia ao carniçal do circuito de TV.*

_Bota pra rodar os dez últimos minutos da região de entrada da casa.

_Francisco, análise outros setores da residência por favor, logo te explico!

*O vampiro sabia que la sombras não eram encontrados em câmeras, mas sabia que aquelas não eram câmeras comuns, o equipamento era caro e de última geração, captava inclusive a temperatura corporal de um vampiro na total escuridão através de sensores. Sua imagem não seria captadas, mas ativaria a camera que estava em stand by.

E não só isso, a disciplina de domínio das sombras era pego em circuitos, nem que em forma de câmeras bifadas ou apagadas, ainda que seu dono se safasse.

Tudo bem que o invasor em questão era Montano, se ele desejasse, seria invisível, ou deixaria um sinal.

Lazaro queria ter tido essa conversa sim, nas em outro lugar.*

*Depois que os irmãos estavam presentes Lázaro pesquisa as gravações*

*Apenas mostra um campo de grande escuridão, o gravador captou a voz de Montano, assim como sua temperatura bem abaixo do normal humano, as imagens são aparecem, apenas a silhueta de onde ele deveria estar, mas não mostra sua face, corpo, cor de pele, nada, apenas um local onde aparece um feixe azul escuro que simboliza pela câmera especial que ali tinha algo com a temperatura bem baixa. Por algumas vezes as sombras dançavam diante da câmera mas poderia ver em alguns momentos a ele mesmo, a figura adiante, e seus homens estavam no campo de luz da câmera, mas adormecidos em suas posições, se estivessem dentro da escuridão de acordo com as lendas, poderia não estar mais vivos pela falta de oxigênio.*

*A Câmera depois do final da conversa nota a forma se afastar nas sombras, mas desaparece ao mesmo tempo como se sumisse por algum tipo de teleporte*

*Francisco faz o que Lázaro pede, analisando outros ângulos das câmeras ao redor da casa e ele diz depois de ver tudo*


Irmão, parece que está tudo em ordem no restante dos quadrantes ao redor da casa, a única coisa, que todos os homens da segurança estavam parados adormecidos em suas posições, incluindo os que estavam em Pé! O que esta acontecendo?

*Lazaro estava nitidamente abalado com a invasão de território. Era como ter recebido um tapa na cara sem poder revidar.

Ouvindo novamente a gravação pode ver que Montano poderia ter tido a melhor das intenções, apesar de ter sentido uma certa manipulação quanto a origem de seu senhor.

Lazaro iria atrás da verdade e desse tal Ranners agora, sentia também em seu âmago que esse não seria o último encontro que teria com Montano.*

_O que aconteceu é isso aí que vocês ouviram. Faz o seguinte Chicão, faz uma cópia para mim dessa gravação.

_Eu tinha que passar em um lugar antes, mas vou me encontrar diretamente com Skelter.

*Saca então o telefone e disca o número do bar/ pub de motoqueiros*

*Francisco faz o que Lázaro pede e começa a criar uma cópia e colocar em um pendrive*

*Lázaro disca o número e alguém atende do outro lado*

Bar Um Gosto por NY boa noite, Tin falando...

*Lazaro responde de forma carismática, seu comportamento era completamente outro*

_Aqui é Lazaro novamente meu amigo. Como vai?

_Queria saber a possibilidade de um encontro com Skelter, e dessa vez estou marcando hora hahaha...

_Tem como ajeitar isso pra mim?

*Tin ao telefone reconhece a voz e responde*

Lázaro hã? Espanhol né? Passei seu telefone para Skelter, acho que está ocupado agora, mas aviso que você ligou... ou venha aqui esperar por ele, creio que não se demora a chegar...

_Está tudo bem então, farei dessa forma meu caro. Passar bem!

*O vampiro deste modo desliga o telefone e diz a seus iguais.*

_Vou me encontrar com Skelter. Parece que desta vez não seremos pegos de surpresa. Pretendo partir dentro de uma hora.

_Chicão, não esquece de levar essa cópia da gravação OK?

*Tin se despede de Lázaro e desliga*

*Francisco ouve Lázaro e responde*

Ta na mão chefe!

*Falcone prepara os carros, depois de uma hora estava tudo pronto para partir*

*Lazaro após recolher tudo que precisava se dirige até seu veículo e junto a sua troop se dirige até o local de encontro.*

*Lázaro adentra o carro, e os dois seguem para o Bar de Skelter, pode continuar lá*

*Enfim o veículo chega em seu reservado lugar de descanso. Após todos descerem, pergunta:*

_Então, o que acharam destes anarquistas?

*Perguntava olhando principalmente para Augusto, que estava incumbido de ler auras e pescar qualquer situação leviana.

Fita em seguida o relógio de pulso para saber as horas*

*Lázaro percebe que teria mais uma hora antes do nascer do sol, seus irmãos tinham que se alimentar, portanto um deles diz*

Irmão, passamos a noite com você, agora temos pouco tempo para nos alimentar... nos falaremos na próxima noite...

*eles se retiram da presença do Brujah, o mesmo teria esse tempo para Treinar ou Estudar algo se assim desejar antes de dormir*

*Lazaro então chama Falcone pelo telefone e volta a treinar pesado.

Vai até a sala de treinamentos e pega um taco de beisebol de aço maciço entregando então a sua criança.

Fechando os olhos e colocando as mãos na cabeça diz:*

_Sem frouxura desta vez homem!

*Seria espancado sem revidar, treinaria sua fortitude, deixaria seu couro mais forte, como a de um crocodilo, nem que para isso, tenha que morrer.*

_Assim que eu apagar, me leve pro berço!

*Lázaro faz o que deseja, é espancado até desmaiar, ao cair, é levado a seu local de descanso, ali, dorme, se passa o dia, o Brujah apenas tem um pequeno senho com Montano, parece que ele mostra um lugar para ir, a Residência do Barão dos Anarquistas, mas repentinamente acorda com o celular vibrando com uma mensagens de Skelter, mal sua Vitae leva sua força vital a seu corpo já tem que acordar ao cair da noite*

*Sonhos, tá aí uma situação rara. Por centenas de anos não mais sonhava, ou se isso acontecia, sua rotina sempre agitada não se deixava perceber.*

_Maldito! *Deixa escapar as palavras de sua boca*

*Virando então para uma das sombras do quarto diz:*

_Eu não sou seu joguete!

...

*Ouve o celular vibrar anunciando uma mensagem de texto.*

_Agora mais essa! Todo dia uma maldita reunião...

*Se levanta de súbito, e prontamente se veste, tinha muita coisa a fazer na noite de hoje e seu tempo começava a ficar escasso.

Escreve uma mensagem em resposta.*

"Vou me atrasar, mas irei. Atenciosamente Lazaro."

*Pronto para sair, segue até a garagem. Não assobiava como de rotina, mantinha passos firmes e decididos.

Se vestia com um terno, sem gravatas. Poderia voltar a ser ele mesmo agora.

Ao chegar na garagem, diz a Falcone:*

_Vamos até Benné, quero ver como andam os negócios.