Umbra Rasa

*depois de caminharem por florestas assustadoras e lúgubres, chegam a umbra Rasa*

*ao lado de Scud olha e diz*

Já veio tão longe?

*ouve e responde*

Se estiver na Forma Humana, pode manusear prata, sem problemas, isso não ocorre com os Impuros, que sofrem dos efeitos mesmo ao toque em todas as formas. Neste reino, é um lugar fascinante, vai gostar bastante, já estive lá, claro, desde que não se meta nos assuntos locais é Claro!

*segue andando*

*O ambiente da Umbra Rasa é mais sombrio, mais denso e tem uma floresta mais viva e iluminada, a Wyld é mais forte nessa região Umbral, sombras podem ser vistas entre as árvores, muitas são identificados como espíritos de animais, o céu é escuro, apenas iluminado por Luna*

*andando pela Trilha, ao lado de Scud fala*

Essa região é intocada ainda pela Wyrm, mas, estamos chegando a Umbra Média.

*andam por mais algumas horas até chegar a um membrana, que separa a Rasa da Média, indo para a Umbra Média*

*A membrana é rompida por Scud e Garras, como atravessar um parede de gelatina gigante que envolve algo maior, a passagem é um pouco dolorosa, como se arrastar por areia úmida, ao terminarem de atravessar, o ambiente fica muito mais sombrio, as árvores antes verdes e explodindo em vida, agora, estão quase mortas, com poucas folhas e frutos. Os animais, suas sombras umbrais, são como bestas mas ainda não se aproximam enquanto se manterem na trilha, neste ponto, a trilha abre para uma estrada prateada que ruma para vários pontos da Telluriam, levando para cima, para os lados e para baixo descendo uma colina. Uma grande bifurcação estão diante dos Garou, o céu é iluminado por Luna, mas está mais fraca e no horizonte, o brilho na estrela vermelha, é como uma pequena lua de sangue*

*Atravessa a Membrana*

O trapaceiro estava em sua forma de batalha, um esguio Crinos marrom escuro com os pêlos do pescoço e cabeça com dreads, semelhantes a um rastafari. Preparava-se para o combate contra os cães malditos quando de repente...

- Opa! PEEERAAAAA!

Gritou enquanto percebeu o totem rato o arrastar para a umbra, não sabia exatamente para onde, mas havia deixado o campo de batalha.

- Putz ratão...deixar a batalha definitivamente não vai pegar bem para um Ragabash...Roedor...Pensa um pouco. - Bem, esquece...Só espero que o bigodinho e o asgardiano fiquem bem.

Olhou em volta, era um local estranho.

- Mas que Mer...

Admirado com o local que se assemelhava a um imenso esgoto mas com características típicas da Umbra, grandes teias por todos os lados. A água fétida cobria os joelhos do Crinos, o local era gigantesco, fétido, escuro. Ficou em prontidão e procurou o totem Rato com o olhar, afinal, para que fosse retirado da batalha algo grande deve ter acontecido.

*Trapaça se vê dentro de um grande esgoto umbral, dentro de uma região umbral dentro da umbra rasa, um bolsão, um sub-reino, que é chamado de O Esgoto, que simboliza os esgotos do mundo, mas bem maior, onde abriga todas as criaturas umbrais que vivem nesse local, como ratos e baratas, Trapaça pode notar muitas delas dentro do gigantesco esgoto, aparece de um túnel um grande rato, do tamanho de um Hispo*

*se aproxima de Trapaça, olha em seus olhos, encara, faz uma careta e diz*

Te salvei de morrer meu filho, mas o que PENSA QUE ESTÁ FAZENDO???

*Olha com um olhar de reprovação*

Observava curioso o local, era imenso e rico em detalhes impossíveis de existirem no mundo físico. Ao notar a aproximação do totem rato abre um sorrisão com as presas a amostra em sua forma Crinos.

- Ratão, meu velho!

O totem rato foi o único que o acolheu durante sua traumática mudança e sua vida difícil enquanto roedor, se apoiava na sabedoria do espírito das cidades sempre que possível.

- Bicho, sei que tu me tirou da batalha para o meu bem e te agradeço pela preocupação mas... não acredito que vou dizer isso.... mas tô preocupado com o Freddie e com aquele outro cara que parece o Aquaman. Eles ficaram bem!?

Era possível ver a preocupação no rosto do ragabash. Ele era um trapaceiro, enganador, brincalhão, sarcástico, mulherengo, mas jamais abandonaria seus amigos em um momento de perigo. Ao ouvir a última pergunta do Rato e o olhar de reprovação, coça a cabeça e o olha de forma cínica.

- O que eu fiz!?

Imaginava a resposta...mas queria ter certeza.

*o Espírito Totem, Rato olha Trapaça encarando-o, embora fosse um espírito tranquilo das cidades, sempre temia pelo mal de seus filhos Lobisomens, claro, os ratos também, depois diz ainda em voz alta*

Você!

*colocando a ponta do dedo no peito do Garou*

FEZ! ALGO MUITO ERRADO MEU RAPAZ! MEUS FILHOS ME DISSERAM, E TESTEMUNHEI EM SEUS OLHOS! O QUE PENSA QUE ESTÁ PENSANDO EM TRANSAR COM UMA DANÇARINA DA ESPIRAL NEGRA?

*Rato parece bem furioso, pois está gritando, e sua voz ecoa pelos esgotos, fazendo os ratos e baratas se esconderem*

Ao notar a fúria do Ratão, o ragabash dá dois passos para trás...com medo e também mostrando respeito, afinal, o Rato era um dos poucos, talvez o único, que o Roedor respeitasse totalmente.

Guaguejando, começa a tentar responder.

- Érrr...bem...Vej...veja bem Ratão.

Pigarreia e se acalma para continuar falando.

- É verdade. Mas tipo, não transei só por transar, não foi assim e não tô sendo melódico ou tentando te enganar dizendo isso. Para e pensa um pouco. - Tá, vai ser difícil você acreditar em mim, mas é verdade o que vou dizer.

Coça a cabeça e continua.

- A Audrey esteve na minha vida antes desse lance da salvar o mundo, sacou? Tipo assim, quando saí do orfanato e perambulei pelas ruas, ela tava do meu lado, me dando suporte. Nós nos apaixonamos, não tipo aqueles filmes de bosta do Crepúsculo, mas de verdade.

Abaixa o olhar, tem consciência do erro mas está dividido entre os sentimentos.

- A verdade é que tudo começou antes e eu só descobri quem ela era naquela noite e sim, eu não vou deixar que isso separe a gente. Não assim tão fácil.

- Ela não tem a mácula que os outros espirais têm, ela quer mudar, quer deixar de servir a Wyrm. E eu vou ajudá-la...só não sei como...ainda.

Encostou-se na parede e olhou vazio para o totem, tinha dúvidas até sobre o que falava.

*ouve tudo com atenção, retira o dedo do peito de Trapaça, vira-se de costas, coloca a mãos na cabeça como se estivesse tirando algo de cima a baixo, depois olha o Ragabash com um olhar de ternura e diz mais manso*

Pois bem, Filho, eu entendo, vou te ajudar, embora siga Gaia, ela faz as coisas sempre com um propósito, nem sempre é claro esse propósito, Gaia as vezes é incompreendida por muitos, mas sou seu filho assim como você é meu com ela, mas, eu estou do seu lado Trapaça... O que sabe a respeito dessa Garou?

Encostou-se na parede dos grandes esgotos e suspirou aliviado ao ouvir as palavras do totem Rato, ao que parece, não vai ser hoje que seu couro será escaldado.

- Muito Obrigado, Ratão! Também acredito que Gaia sabe o que faz e que podemos nos redimir de nossas falhas, acredito na Audrey.

Coloca as garras de Crinos no queixo alisando os pêlos.

- Vejamos, ela não tem uma mácula como a dos outros servos da Wyrm. É mais fraca, como se ela não fosse totalmente corrompida. E ela QUER sair.

Desencosta da parede e olha o totem com um brilho no olhar.

- Mas o verdadeiro problema é que ela é parte de uma matilha de Dançarinos, e nessa matilha tem dois anciões...e parece que temos que acabar com os malditos para que ela se livre da mácula. Mas tipo, olha pra mim, dar conta de uma matilha inteira e com anciões não é bem o meu projeto de vida...

*rato se senta no chão, observa seu filho com atenção e responde*

Vai precisar de ajuda de teus amigos, mas claro, sem eles saberem do real interesse, se eles estão com Audrey provavelmente eles tem um Caern, deve encontra-lo e guiar seus amigos até lá e destruir todos, quando chegar o momento, protejo sua namorada, para que eles não a matem, até achar uma solução de como tirar a mácula dela...

Ouve o Totem, fica pensativo um instante.

- Deixa eu ver se entendi.

Coloca a grande pata no queixo pensativo.

- Então eu tenho que enganar meus companheiros a fazerem algo que eu preciso para que no fim todos juntos façam um bem maior para Gaia?

Faz um joinha.

- Isso parece um trabalho para mim.

Sorri.

- Mas Ratão, tem uma coisa, você sabe de algum jeito que eu possa detectar esse Caern? Algo que indique muita mácula em um lugar, por exemplo. Talvez um Dom...

- Nesse caso posso ver com a Audrey a localização exata, mas me parece um Dom interessante de se aprender, se bem que depois que subi de posto eu não aprendi muitos dons...pode me ajudar nessa? Tenho uma ideia do que preciso aprender.

*olha Trapaça e diz*

Posso te ensinar o que precisar, aqui e agora, se precisar chamo alguma barata se quiser e outra coisa, sugiro que criem uma matilha para esse fim, adoraria ajudar vocês, assim ficaria de olho em você e na hora certa em Audrey...


[Trapaça deve dizer que dom gostaria para que rato o ensine]

Para e pensa.

- Putz ratão, pior que os dois dons que eu queria acho que o senhor não ensina, mas tem nada não, vejo com um Theurge lá depois. Valeu de qualquer forma.

- Vou tentar formar uma matilha com os caras lá, acho que o Ervin e o Vinccent também devem querer.

Olha em volta.

- É, tem como me levar lá onde o bigodinho tava lutando? Eu sei, ele é um rabugento, mas no fundo é gente boa e eu não quero ter que enterrar ele. Não por agora.

*O ratão olha Trapaça, anda alguns passos mostrando um túnel e diz*

Esse túnel aqui leva você até a Zona Nula, ao entrar nela, pense com cuidado onde deseja estar, irá ser teleportado instantaneamente para esse lugar, não pense nada diferente, se não, vai parar em um lugar que não terá saída... Boa sorte filho.

*Eddy chega a Umbra, mas não era a Periferia, sentia mais e mais poder, devido ao Local, era uma Umbra mais forte, era a Umbra Rasa, em outros tempos já havia estado ali antes, diante dele, está uma fogueira com algum tipo de Assado sendo preparado, havia dois bancos para sentar e uma jarra de água bem gelada e uma mulher maravilhosa e linda, vestida de branco*

*sorri e diz*

Olá Eddy...

*Eddy sente a pelicula ceder com relativa facilidade, mas quando atravessa, nota algo errado. Aquela não era a Umbra Periferica, parecia que ele tinha atravessado direto. Ao notar a presença feminina junto a fogueira, tudo se explica.*

- Minha dama, o que fazes aqui?

*sorri e diz*

Na verdade meu amor, eu lhe trouxe aqui, a muitos anos coloquei um Encanto em você, sei onde está o tempo todo, assim, posso lhe transportar para onde eu quiser, também vi o que fez e as repercussões de seus atos... Mas concordo contigo meu amor, os Anciões são os culpados, mas também, sua parcela de culpa não será sanada por causa disso. Mas estou aqui para te ajudar antes de ir a Assembleia, no momento certo, te levo, mas antes vou querer saber de você, como se sente?

*se aproxima, mexendo nos cabelos de Eddy, lhe fazendo um carinho, e como uma "mãe" ou mesmo uma "amante" sorri e diz*

Eddy meu querido, meu amor, o que houve estava além de suas capacidades, realmente os Anciões estavam cegos e confiantes, digo mais, arrogantes por deixarem jovens sem experiência com criaturas como aquela, mas, mesmo assim, eles tendo tanta ou mais culpa, você poderia ter agido diferente meu amor, por que exatamente o matou, se ele estava amarrado e sem poderes? Embora os que ali estavam, incluindo um Totem, e por sinal Incarnae, acredito que você não tinha necessidade de mata-lo, ele seria Eliminado por eles uma hora ou outra... Compreende o que falo Eddy?

*olha Eddy e diz*

Se todos repetem a mesma coisa, é por que pode ser uma verdade, não acha? Fique calmo, você está transtornado... O Mundo mudou muito nesses anos em que esteve em Arcádia, muita coisa foi revista, os Garou mudaram sua forma de atuar, em alguns casos apenas atacar e perguntar depois não resolvida mais... Você vem de um mundo que fazia isso antes, por isso ainda tem em seu sangue... Estou aqui para te ajudar, mas também para te lembrar das coisas e dar conselhos. Tem uma forma de ajudar os Caern, tentar salva-los dessa Maldição. Mas seria muito perigoso, e sozinho você pereceria... Vai precisar enfrentar de cabeça erguida e não correr com o rabo entre as pernas. Não acha?

*sorri, beija a testa de Eddy e fala*

Meu amor, disse que não te ajudaria mais, mas... Não resisto a seus olhos lindos... Então, primeiramente vou te mostrar o que aconteceu, depois falaremos, seja forte.

*coloca a mão na testa de Eddy e lhe mostra os eventos na umbra que ocorreram assim que ele matou Demai*

*Assim que o Mago morre no mundo físico, na umbra, um poderoso espírito com o poder de um Incarnae é libertado de um reflexo negro da capa negra que tinha no mundo físico diante de Falcão. Ele grita palavras incompreensíveis e depois inicia uma poderosa Tempestade que cobre todo os três Caern, com uma extensão de cinco quilômetros na umbra, os Caern não foram afetados devido a barreira que é criada pela União e Conexão dos três Totens Negros, mas o resto na umbra ao redor do Caern é devastado, espíritos de todas as coisas, do ar, da água, das árvores, estrada, asfalto, carros etc simplesmente são destroçados e sua energia (Gnose) se prende a Película milhões de Espíritos perdem suas Vidas*






[Não existia mais nada além da fronteira que separava o Caern da terra umbral além, apenas pilhas e pilhas de ossos umbrais, representações das centenas e centenas de espíritos que foram destruídos, seus corpos espirituais, (sua Gnose) foi presa a película, solidificada ali, permanentemente. Não havia estruturas que normalmente existiram no reflexo umbral além das divisas, como estradas, carros, casas, postes de luz e inclusive oxigênio. Todos os espíritos dormentes que existiam em todas as coisas, a grande maioria inconsciente, mortos, destroçados. Existia ali uma grande comoção dentre os espíritos que estavam dentro do Caern, pais, mães e irmãos, sofrendo a perda daqueles que viviam do lado de fora nas Divisas, pela extensão, cobria o deserto de ossos cinco quilômetros ao redor dos três Caern, apenas a Barreira dos Totens Negros que provavelmente impediu que o que quer que fosse não tivesse atingido também os espíritos internos da umbra do Caern]

[Quem tentar se aventurar fora das Divisas, tem que ter algum tipo de equipamento de Oxigênio, pois o local não tem ar, é um Vácuo completo por tempo indeterminado]

[Quem for tentar percorrer atalhos dentro desse Local, no inicio das Divisas até cinco quilômetros, deve obter 5 sucessos num teste de Gnose dificuldade 10 para atravessar a Película]



*Cria-se um Reflexo no Reino de Cicatriz*

[E de suas últimas palavras, nasce o último desejo da criatura, o desejo mais intenso de sua alma e seu coração negro, seu sangue derramado de forma brutal pelos Garou gerou seu maior desejo, o desejo da destruição e criação. O sangue negro do mago havia sido corrompido por sua própria vontade, pelo desejo ardente de “salvação e destruição”]

[Graças ao sacrifício que os espíritos fizeram na umbra, eles conseguiram conter a fúria do Avatar Nefandico, calcificaram a película com seus corpos o que impediu da tempestade negra varresse o mundo físico e sobrasse só o pó e ruína, assim como no mundo espiritual.]


[O Prédio, a Sala de Interrogatório onde Demai foi assassinado foi a única ruína que obteve seu reflexo em Cicatriz se transformando em uma Torre, um Reino da Umbra Profunda, suas paredes são feitas por corpos de dez mil espíritos mortos, sua agonia e lamento pode ser sentida por todos que pisam no solo negro que envolve a torre, nenhum tipo de vida existe ali, nada pode crescer ou viver naquele lugar.]



[O Coração negro do mago ainda está lá, batendo e sangrando, o sangue negro escorre da torre dia e noite, aumentando seus domínios, tanto espiritual quando fisicamente, é só questão de tempo até a essência da destruição corroer a película. Tudo que o sangue toca se corrompe em trevas e destruição, pois este era o desejo de seu amo, só a destruição é capaz de salvar a corrupção deste mundo.]

[Com os poderes negros de primórdio, uma chama fantasmagórica consume tudo o que toca, transformando toda a matéria em quintessência negra que sufoca toda a vida que existe. Os espíritos, do caos e destruição são atraídos como moscas para o coração pulsante da torre, nenhum voltou de lá, ouve-se apenas gritos e lamúrias.]



*depois a visão de Dana termina, e ela se prepara para ver a reação de Eddy*

*O beijo de Dana è carinhoso, mas a visão que ela mostra, è violenta. Tanto caos e destruição, tantas mortes, tanto estrago. Tudo parece irreversível, irreparavel. Eddy cai para o chão e comessa a tremer, seus olhos estalados, arrefalados e umidos, sua boca escancarada de pavor. Como pode alguem conter um espirito tão poderoso, que insanidade foi aquela? Aquilo não fasia sentido. Como ele não previu tamanho mau? Demora alguns minutos atè Eddy se recuperar. Ele volta a ficar em pè, e olhando para Dana, ele fala, mas agora, fala com uma vos vasia, sem vida, distante.*

- Isso, tem concerto? O mau que foi feito, pode ser desfeito? Como?

*Dana olha Eddy nos olhos e fala*

Meu amor, tem jeito, mas esse jeito é muito para um só Garou, por isso que deve ir a Assembleia, eu vou e darei o meu testemunho para sua defesa caso vá a julgamento... E tenho uma das soluções mais graves, ir a Cicatriz e matar o coração negro de Demai que ainda pulsa na Torre que foi criada nesse Reino, esse reflexo umbral já quebra as correntes que poderiam fazer a umbra se regenerar sozinha, depois o resto, creio que os anciões dos Caern tenham a solução.

*vendo Eddy desistir, vendo ele comer e beber se aproxima e fala*

Você sabe que não posso te acompanhar para te defender, depois de entrar no Reino, não terei como te ajudar. Você quer se matar, então? Desistiu de seus filhos, sua esposa, e de tudo que acredita por medo de ser Julgado? Achei que era um Garou mais corajoso, vejo apenas um covarde que quando aparece um problema ele desiste pensando em se matar. Gaia sempre tem um caminho para a redenção, seja você culpado ou não, se for Justo e se desejar lutar, Ela vai te ajudar, mas se você simplesmente desistir Eddy, não há esperança... A verdadeira coragem que tu pensa que tem não é entrar no Reino de Cicatriz sozinho e tentar enfrentar seja o que quer que seja e morrer tentando, isto para mim é ser Idiota, o verdadeiro Corajoso, vai e enfrenta de cabeça erguida, aguenta as consequências e luta para restabelecer sua reputação entre os Garou... Se for para o bem ou para o mal, tudo pode se resolver. Mas ir para a morte certa não posso permitir, se continuar com isso de ir sozinho, irei até os Garou e contarei tudo... E que Gaia te proteja.

- Nada que diga vai mudar minha decisão. Prefiro morrer lutando a ser punido por algo que não fiz. Se tem uma assembleia rolando, então o circo esta armado, mas o palhaço aqui não vai estar na festa. Se quiser marcar sua presença la, ótimo, so me aponte oa direção e partirei agora. Não vou perder mais tempo.

*Eddy acaba de se alimentar e espera Dana indicar a direção.*

*Lamenta a decisão de Eddy e diz*

Então se é sua decisão... Que Assim seja...

*aponta um caminho e diz*

Siga por esse caminho, logo chegará a um Domínio Sombrio na Umbra Rasa, ali é uma entrada para o Reino de Cicatriz... Que Gaia te proteja Eddy.

*Antes de partir, Eddy olha para Dana e fala.*

- Eu amo minha esposa, amo meus filhos, e amo a senhora tambem. Mas tenho que fazer isso. Eu vou ao inferno e vou voutar vivo. Voltarei com minha honra recuperada. Vou concertar o que estraguei. Vou fazer jus pelo meu nome nos registros prateados. Todos vão voltar a se orgulhar de mim. Mas, se eu morrer, todos dirão que eu tive o que merecia, alguem vai arrumar minha bagunça, meu nome sera esquecido e meus filhos terão que viver com a vergonha de me ter como pai. Por isso, não vou morrer.

*Eddy se vira e, lentamente, com passos arrastados, segue na direção indicada por Dana.*

*vendo Eddy se distanciar, apenas concorda com suas ultimas palavras, mas não ia deixar ele morrer assim, iria a Assembleia e avisaria os Garou de sua loucura, um Garou deve andar em matilha, sempre para enfrentar os perigos da Wyrm, depois que nota ele desaparecer na escuridão, se teleporta para a umbra do Caern do Falcão*

*a última vez que olha para trás, a Dana não estava mais na clareira, portanto segue a trilha, subindo um monte, ao lado esquerdo e direito da trilha tinha uma floresta, bem escura, ao chegar acima no monte, enxerga la embaixo, a uma grande distância, uma região Sombria e Escura, deveria rumar para lá, levaria muito tempo, talvez horas para chegar ao local indicado por Dana*

*Eddy muda de forma, assume a forma Hispo, e começa sua corrida rumo aos Domínios Sombrios na Umbra Rasa, como está bem longe, mesmo com sua Velocidade de Pensamento que dura uma Cena, vai precisar de duas Cenas para chegar ao local indicado, se fosse correr normalmente levaria quatro Cenas para chegar. O equivalente a 4 horas de corrida, ou 8 horas de caminhada. O Local ficava bem longe. Portanto o Fianna segue correndo pela trilha, quando terminar a primeira Cena de uso do Dom, ficará fadigado, deve descansar um pouco antes de usa-lo novamente. Pelo menos uma meia hora. Ou seguir andando.*

[Em termos de Regras, Eddy Gasta 1 de Gnose e percorreria 4 horas numa corrida comum, mas faria em duas horas devido ao uso do Dom, portanto desempenha o deslocamento de 20 metros + Destreza: 8 (Hispo) x 1,50 metros: 32 m x2 (Dom) = 64 Metros por turno, não precisa rolar os dados, apenas descrevo o quando em metros ele se desloca para chegar a seu destino, pode descrever mais uma vez para Representar a primeira Cena inteira de corrida]

*Eddy corre, como um foguete pela Trilha, conforme vai avançando começa a percebe que a Escuridão se aproxima, a Umbra Rasa vai ficando mais e mais sombria, mais escura, se percorrer mais e mais até o Domínio Sombrio, vai entrar numa escuridão total, se não tiver meios de criar luz, terá que confiar nos outros instintos e não na visão*

*Porém, algo lhe chama a atenção no Céu, passa voando bem alto no céu uma coruja enorme, mas põe grande a coruja, ela parece procurar alguma coisa*

*Eddy chega no limite de sua visão, adiante apenas o escuro. Como esta um pouco cansado, resolve sentar. Procura um lugar que possa recuperar o folego por alguns minutos. Enquanto descansa, reflete sobre como vai proseguir, tinha planejado vir atè aqui, depois, veria o que iria faser, nesse momento, nota algo no ceu, voando. Fica em pè e tenta ver melhor o que poderia ser, nota que è uma coruja, uma coruja gigantesca. Eddy fica ali, observando o que esse passaro estaria fazendo nun lugar como esse.*

*Eddy está no limite entre a luz natural da Luna da Umbra Rasa e o inicio da Escuridão Profunda do Domínio Sombrio, estava cansado, teria que parar uns minutos, para regenerar seu fôlego, devido ao poderoso fator de cura dos Lobisomens, levaria não mais que meia hora, mas nota que está no meio da trilha, ouve sons estranhos vindo da escuridão a sua frente, como algo se arrastando em algo gosmento. A sua direita tem árvores mortas e a sua esquerda um deserto de pedras enegrecidas*

*A Coruja no céu parece procurar algo, passa várias vezes numa grande altura, até que ela parece vir em direção de Eddy, levaria um minuto para ela chegar até ele*

*Ao ouvir os sons estranhos vindo do escuro, Eddy passa de Hispi para Crinus, convoca sua lança e se prepara para o pior. Olha novamente para o alto e nota a grande coruja começar sua decida, fazendo grandes circulos no ar. Eddy caminha atè as arvores mortas, caso o passar não fosse amigavel, teria certa vantagem ali. Mesmo assim, Eddy fica atento a escuridão.

*Os sons do que parece vir da Escuridão sombria param, parece que tem algo la dentro, que está a espreita, Eddy sente que é observado, sente que é analisado, sente arrepios vindo da Escuridão, mas nada sai de lá ainda*

*A coruja faz círculos, e parece que faz um rasante, e vem vindo tentando pousar no meio da Trilha, é visível ver em suas costas 5 pessoas em Hominídeo, mas não consegue distinguir quem seriam, daria tempo ainda de se esconder atrás das arvores, mas estaria fora da trilha, e estar fora da trilha nunca é bom*

*Eddy, em Crinus e com sua lança em mãos, resolve não sair da trilha. Mas por precaução, se afasta da orla da escuridão, sentia um leve mau estar, sentia uma presença sinistra a lhe observar la de dentro. Olhando para o alto, nota que a coruja transporta 5 pasageiros em suas costas, ja comessa a suspeitar o que possa ser. Ele aguarda o animal pousar.*