Estrada para Bristol, ano 1278 de Nosso Senhor.
O que é a fé? Um conceito teológico ou o fio condutor de uma vida? Um questionamento tão antigo quanto o próprio homem. O espírito e a carne, duas partes de um todo. Mas, e quando um ser tão espiritual quanto um garou divide sua crença entre a base de sua própria natureza e a ideia de um criador supremo? O maior dos conflitos é o que se trava no próprio coração.
A longa trilha que deixa o Canal de Bristol e segue em direção à Montanha de Ferro, onde estão situadas a Alta e Baixa cidades é um caminho tortuoso, de terreno barroso, geralmente coberto por lama das frequentes precipitações locais e cercado pela densa floresta de Greenwich por ambos os lados. Saques às carruagens com mantimentos e especiarias, às vezes transportando nobres e viajantes, eram comuns. Afinal, os soldados concentravam-se à proteção da alta cidade e da muralha da baixa, deixando o restante do território pouco guarnecido e frágil para mercenários, ladrões e todo o tipo de aproveitador agir livremente. Um paraíso para os desonestos.
Uma carruagem negra, pomposa, arrastada por dois cavalos de alta estirpe cruzava a estreita trilha de terra. O Cocheiro estava bem vestido, usando roupas detalhadas em couro. Ficava claro que era um servo de nobres. No interior do transporte, um homem de origem e sangue azul. Um herdeiro de uma das mais poderosas linhagens de guerreiros de Gaia de sua época, o filho mais novo do Arquiduque Konietzko.
Eobard, perdido em seus pensamentos, ouvia apenas o trote compassado dos cavalos e vez por outra uma chicotada do guia para acelerar os animais. Pela janela, era possível ver a densa floresta. Árvores enormes, vegetação alta e uma escuridão incomum mesmo na parte mais visível da mata. Sentia um aperto ao encarar a paisagem, algo parecia observá-lo todo o tempo.
Repentinamente, a carruagem parou. Um grande solavanco foi sentido pelo jovem nobre. Os cavalos relinchavam em tom muito alto, pareciam assustados. Por fim, barulho de madeira se quebrando e um urro de dor foi ouvido.
- UUURRGGHUURAAHAHHR...MEU DEUS! AAHHHGRRHH...NÃ...NÃO!
Em seguida, o mais profundo silêncio.
O que é a fé? Um conceito teológico ou o fio condutor de uma vida? Um questionamento tão antigo quanto o próprio homem. O espírito e a carne, duas partes de um todo. Mas, e quando um ser tão espiritual quanto um garou divide sua crença entre a base de sua própria natureza e a ideia de um criador supremo? O maior dos conflitos é o que se trava no próprio coração.
A longa trilha que deixa o Canal de Bristol e segue em direção à Montanha de Ferro, onde estão situadas a Alta e Baixa cidades é um caminho tortuoso, de terreno barroso, geralmente coberto por lama das frequentes precipitações locais e cercado pela densa floresta de Greenwich por ambos os lados. Saques às carruagens com mantimentos e especiarias, às vezes transportando nobres e viajantes, eram comuns. Afinal, os soldados concentravam-se à proteção da alta cidade e da muralha da baixa, deixando o restante do território pouco guarnecido e frágil para mercenários, ladrões e todo o tipo de aproveitador agir livremente. Um paraíso para os desonestos.
Uma carruagem negra, pomposa, arrastada por dois cavalos de alta estirpe cruzava a estreita trilha de terra. O Cocheiro estava bem vestido, usando roupas detalhadas em couro. Ficava claro que era um servo de nobres. No interior do transporte, um homem de origem e sangue azul. Um herdeiro de uma das mais poderosas linhagens de guerreiros de Gaia de sua época, o filho mais novo do Arquiduque Konietzko.
Eobard, perdido em seus pensamentos, ouvia apenas o trote compassado dos cavalos e vez por outra uma chicotada do guia para acelerar os animais. Pela janela, era possível ver a densa floresta. Árvores enormes, vegetação alta e uma escuridão incomum mesmo na parte mais visível da mata. Sentia um aperto ao encarar a paisagem, algo parecia observá-lo todo o tempo.
Repentinamente, a carruagem parou. Um grande solavanco foi sentido pelo jovem nobre. Os cavalos relinchavam em tom muito alto, pareciam assustados. Por fim, barulho de madeira se quebrando e um urro de dor foi ouvido.
- UUURRGGHUURAAHAHHR...MEU DEUS! AAHHHGRRHH...NÃ...NÃO!
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