A prepotência... a pura arrogância da loba, somada às formas de guerra dos Garou fazem ele mudar para sua forma Crinos, quase que por instinto. Se haviam dúvidas de que o estranho era um homem-javali, elas acabam agora. Sua forma Crinos era a de um javali humanoide monstruoso, mais baixo que os Garou, mas mais corpulento. Os pelos de suas costas estão eriçados, suas costas arqueadas e as narinas dilatadas. Tudo na sua postura indicava agressividade.
E O QUE VOCÊ SABE SOBRE PERIGOS INIMAGINÁVEIS? UMA DEBANDADA DE LAGARTOS DO TROVÃO É INIMAGINÁVEL? ISSO É MEU CAFÉ DA MANHÃ!
E QUER QUE EU SEJA EDUCADO? COMO FORAM EDUCADOS COM MEU POVO? COM OS GURAHL? VOCÊS NÃO MUDARAM E NEM NUNCA VÃO MUDAR! AS MESMAS CRIANÇAS MIMADAS...
E só há um jeito de lidar com crianças mimadas...
Começa a andar na direção de Loba, seus olhos pequenos cintilando de fúria.
*A loba não muda sua postura, se mantém firme, seus olhos encaram o homem javali, mesmo depois de ter mudado para a sua forma de guerra. Era incrível, nunca tinha visto alguém de sua raça vivo, seus olhos o percorrem por inteiro, mas desta vez, os seus pêlos não estavam mais oriçados, calmamente, move seus braços para trás, enquanto encarava o homem javali. *
- Não compete ficarmos discutindo quem enfrentou mais perigos, meu caro. Cada um tem sua história, e não interessa aos outros. Não me orgulho do passado de nossas raças, não me orgulho da forma como todos os interesses foram tratados, não me orgulho em como deixamos de lado a luta pela wyrm para colocar a frente a luta por egos.
Viemos até aqui as cegas, creio que somente Urso sabia sabia que te encontrariamos, se eu soubesse, aceitaria a missão da mesma forma. Não participei da antiga briga entre nossas raças, acredito que seja um dos poucos sobreviventes, só me interessa o que vai acontecer agora. Não sei quais os planos do Urso, mas se for para te levar conosco e você aceitar, será muito bem vindo. Agora...
*Ela o encara, seus olhos não demonstravam fúria, apenas que não sentia medo. *
- Se pra você isso não estiver ao seu agrado, podemos resolver isso agora, de uma vez por todas. a escolha é sua.
*Estava no mesmo lugar, com os braços para trás, mesmo com a ameaça iminente a sua frente, Loba Branca se mantém firme, alerta, sem tirar os olhos do homem javali. *
*Ao ver o Totem Javali, Scud fica assombrado pela sua imponência, parecia ser uma criatura antiga, sua presença era quase tão forte quanto a de BaneWolf, e então surge um ser logo atras do totem, parecia um daqueles "homens das cavernas", mas tinha algo mais, algo diferente, Scud não sabia o que era, ficou boquiaberto quando o homem se transformou em algo semelhante ao Crinos dos Garou, mas com enormes presas, ele era menor, mais compacto, mas mesmo assim parecia incrivelmente poderoso, e sua constituição, ele parecia ser feito da própria rocha. Então Scud percebe que uma discussão havia dado inicio, "MALDIÇÃO", ele pensa, "FIQUEI ATÔNITO COM A CENA E A COISA DESANDOU". Scud, ainda na forma Crinos caminha para ficar entre Loba Branca e o "Homem das Cavernas", ergue seus poderosos braços e espalma a mão para cada um deles e diz. Primeiro olhando fixo para Loba Branca.*
- Chega, você Loba Branca e você BaneWolf foram encarregados de me auxiliar a chegar até aqui, ja cumpriram com seus deveres, sou grato, mas daqui para frente sou eu quem fala, peço que os dois se afastem, vão para o lago, esfriem a cabeça.
*Agora, Scud gira a cabeça e encara o "Homem das Cavernas" e diz.*
- Eu sou Herói de Prata, Ahroum dos Wendigos, amigo do Urso, você sabe o que isso significa? Sempre fui amigo do Urso, respeitei ele, e nunca participei de nem um tipo de atrocidade contra nem uma outra raça metamorfa, pelo contrario, abomino aquele acontecimento do passado, aquela Guerra da Fúria só enfraqueceu Gaia, a ponto de todos nós sairmos perdendo. Vim aqui para ajudar um metamorfo das raças extintas, e é isso que vim fazer.
*Scud baixa os braços e volta a forma hominídea, da dois passos em direção ao "Homem das Cavernas" e continua.*
- Meu amigo Urso disse que precisavam de um Wendigo aqui, pois aqui estou, quero te ajudar, dou a minha palavra que minhas intenções são as melhores possíveis, agora é com você.
Última edição por Scud em Sáb 1 Nov 2014 - 17:16, editado 1 vez(es)
O javali gigantesco para no meio do caminho ao ouvir Loba, e, principalmente, o Garou de pelagem marrom. Se sua expressão mostrava alguma coisa, era confusão com as palavras do Wendigo.
Um Garou seguindo Urso?
Extinto?
Agora o cenho do Grondr estava franzido. Realmente não entendia nada
- Você não sabe nada sobre a minha tribo? Os Wendigo? E sobre os Uktena? Croatam? Não? Somos tribos do continente Americano, e eu sou da tribo dos Wendigo, tenho uma longa amizade com o Urso, sei que são muitas informações, mas se tu nos deixar explicar, eu me comprometo a te atualizar de tudo.
*Scud para um pouco, olha para a caverna e todo o ambiente ao redor, agora nota que aquilo parece ser um esconderijo ou refugio do "Homem das Cavernas", então ele pergunta.*
Alguma parte da sua Fúria tinha diminuído agora. Talvez pelas palavras mais conciliadoras dos dois Garou, ou talvez por ter passado tanto tempo isolado. Conversar era uma experiência a qual estava desacostumado no dia a dia de Pangea, queera de uma luta atrás da outra.
Eu... entendo algumas coisas que você falou. Não sei o que é um "continente americano", mas conheço alguns nomes de que você falou. Os Puros. Os filhos da serpente dos rios, Uktena, da sábia Tartaruga e do feroz Sasquatch. Ouvi dizer que eles se sentiram enojados quando os Garou se voltaram contra seus primos de Gaia, e por isso se afastaram de seus irmãos. Posso acreditar nessa história se algum espírito me confirmar.
Após a pergunta de Scud, olha em volta, para o lago e a caverna onde vivia. Ao mesmo tempo, passava a mão num amuleto preso em seu pescoço.
Me foi pedido para vir pra cá... Mas faz tanto tempo... Eu parei de contar as luas quando haviam mais delas do que as folhas de uma árvore. E havia tanto para fazer... Pangea é bela e selvagem, mas não está livre do toque da Wyrm. Se acham este vale deslumbrante, é porque eu batalhei dia a dia para mantê-lo assim. Não permito mácula na minha presença.
*Amigo Urso, diante de seu amigo Totem Javali, ouve atônito as palavras do grande Grondr, Loba Branca e Scud, fica confuso, devia ser sua enorme fome, pensa em peixes, mas não deveria perder o foco, o assunto era outro, deixaria para comer depois então imponente fala*
Viemos aqui por causa do Totem Javali, ele me pediu para vir falar com o senhor, Grondr, uma raça magnifica aliada dos Ursos, vim com meu amigo Scud, que é um servo do poderoso Wendigo dos Puros, aqueles que nunca se envolveram com a Guerra da Fúria, que se distanciaram com essa atrocidade que se abateu por toda a face de Gaia, compreendo que esteja confuso, mas viemos em paz, nunca iriamos desrespeitar sua casa, seu local de proteção, estamos aqui como amigo, e quero a união e lhe trazer de volta ao mundo onde poderá conosco retornar a força de sua raça sob a proteção do Urso em nosso Caern!
*olha Loba Branca e faz um gesto com a cabeça para não interferir*
*Em prontidão, percebe que é um Espírito Totem, do Javali, tão poderoso quanto ele era, nota a presença da raça metamórfica Grondr, fica satisfeito, senta no chão do lado de fora da caverna, embora estivesse no tempo da guerra da fúria, nunca participou e nem concordou com ela, sente uma tristeza por tudo que seus filhos, os Garou fizeram no passado. Sem dizer nada, fica ali calado olhando*
*percebe a discussão acalorada que se iniciou, fica calado, mas resolve dizer algo*
Vocês todos parem de brigar! Já houve brigas demais no passado, pedi ao Amigo Urso vir a Pangea para lhe levar ao Mundo Físico, você Mandibular, está tempo demais aqui em Pangea, precisa voltar a cumprir sua Obrigação com Gaia mais uma vez!
*Scud ouve seu amigo Urso se pronunciar, e fica satisfeito por ele provar as reais intenções de Scud aqui em Pangeia, em seguida ouve o poderoso Javali, com um tom raivoso, pede que se encerre as hostilidades. Voltando-se novamente para o "Homem das Cavernas" ele diz.*
- Sei que este lugar é fantástico, estou a um pouco mais de um dia aqui e ja me passou pela cabeça inúmeras vezes como seria ficar em Pangeia permanentemente. Mas isso seria impossível, eu estaria dando as costas para Gaia, evitando o inevitável, e falo isso por experiencia própria, ja fiquei afastado dos meus deveres por 4 anos. Se eu quero um lugar magnifico como esse para morar um dia, eu vou conquistar ele no mundo físico, pois se eu ficar aqui vou só enfraquecer mais ainda as fileiras daqueles que lutam contra a Wyrm.
*Scud olha para Loba e BaneWolf, e volta-se novamente para o Grondr.*
- Os tempos mudaram, todas as tribos se envergonham das coisas que seus ancestrais fizeram, a guerra da Fúria aconteceu a muito tempo, hoje, precisamos de todos que conseguirmos para lutar contra a Wyrm que se prolifera cada vez mais. Sei que tu defendeu por muito tempo este lugar, mas suas vitórias aqui foram temporárias, se quer preservar realmente este lugar, chegou a hora de levar a guerra para um novo campo de batalha, um que fará realmente a diferença, e dou minha palavra que estarei ao seu lado, lutando até o fim, só me de a chance de te ajudar e, quem sabe, trazer de volta os Grondr para uma nova era.
As palavras do Urso e do Javali apagam de vez sua Fúria, e só o deixam mais confuso.
Eu acredito em você, espírito Urso. Já lutei muito ao lado dos seus, e respeito seu povo.
Grande Javali, como pode dizer que não cumpri meus deveres? Minha luta e minha determinação são incansáveis!
Eu já fui ao Cemitério dos Perdidos e sei o que aconteceu com meu povo, ou pelo menos já desconfiava...
Após escutar as palavras de Scud, o javali muda para sua forma hominídea, ainda gordo e barbudo, mas não tão selvagem quanto a que haviam visto antes.
Eu não vou ficar sendo acusado de preguiça. Meu próprio espírito totem me diz para sermos aliados, o Incarna Javali parece ter perdoado os lobos... O Urso me chama para honrar uma aliança ancestral... E encontrou um dos Garou Puros que não guerrearam contra seus irmãos... E até mesmo trazem uma Garou e um espírito que dizem ter se arrependido do que seus ancestrais fizeram...
Muito bem. O próximo que disser que eu não cumpro ou cumpri meu dever com Gaia vai me dar o fígado para jantar.
Mas me digam, o que fizeram com o mundo material para ser tão importante que eu volte?
*Scud nota que o Homem Javali fica mais calmo, e mais receptível. Então, uma ideia lhe vem a cabeça, tentar reforçar os laços de confiança entre as raças.*
- Acho que um Theurge poderia lhe esclarecer melhor tudo que se passa com nossa terra, um momento, por favor.
*Scud caminha até Loba Branca, e lhe fala baixinho.*
- Me desculpe se fui rude com você, mas tive que ser mais enérgico para ganhar a confiança do Homem Javali, acredito que agora seja sua vez de brilhar, ele esta mais receptivo e precisa ser atualizado da nossa guerra contra a Wyrm, explique para ele o que esta acontecendo com o mundo atualmente sim, lhe agradeço do fundo do coração.
*Scud volta junto com Loba Branca e fica logo atrás dela, prestando atenção.*
Claramente Loba não gosta do modo como Scud fala com ela. Assim que a manda ficar atrás, solta um rosnado baixo, mas se acalma, percebe que ele tinha razão, não era hora de esquentar a cabeça. Mas se tem algo que tira a theurge do sério são ameaças, ela da dois passos para trás, mas seus olhos não saem da direção do garou, do totem e do homem javali.
Conforme a conversa vai esfriando, se amenizando, volta a sua forma hominidea, continua com seus braços para trás, mas agora, seu rosto mostrava a calmaria de sempre, de longe aquela loba feroz de segundos atrás.
Assim que Scud fala consigo, ergue seu olhar e o encara por alguns segundos, falando baixinho:
- Depois conversamos sobre isso, agora, se me dá licença.
Começa a caminhar lentamente na direção do homem javali, seu semblante estava calmo, assim que chega próxima o suficiente, começa a falar:
- Sou Celina Amber, conhecida como Loba Branca, theurge senhora das sombras...
Faz uma pequena reverência aos dois desconhecidos, Totem e homem javali.
- Como dito anteriormente por Scud, um nobre garou Wendigo, nossa guerra contra a wyrm esta indo de mal a pior. Todos nós perdemos com a guerra da fúria, todos, menos a wyrm, que perdeu grande parte dos seus algozes. A habilidade natural da sua raça em combater a mácula é admirável, li muito a respeito de vocês, e do fundo do meu coração, fico feliz que tenhamos encontrado alguém remanescente dessa gloriosa raça.
Ela olha o homem javali nos olhos, para que ele percebesse que não havia mentira em seus palavras, depois de uma pausa, continua.
- Nossos caerns estão enfraquecidos, a wyrm conseguiu reunir uma grande rede de corrupção, somos poucos, não conseguimos combater ela de frente, quando ganhamos vantagem de lado, perdemos em outros dois.
A poluição está tão forte e enraizada, que sozinhos não conseguiremos combate-los, necessitamos de toda a ajuda possível nesse momento.
A loba da um passo a frente, estende calmamente a sua mão ao homem javali, olhando em seus olhos.
- É por isso que viemos, aqui, estou pedindo perdão por tudo o que nossa raça fez contra a sua, por todas as crueldades empregadas. Não podemos mudar o passado, mas temos um futuro glorioso a frente, onde o amor a Gaia novamente esta unindo essas raças, e desta vez, a wyrm que se cuide, que os seus melhores algozes estão se revelando.
Ainda com a mão estendida, termina.
- Temos um acordo? Ou ao menos, temos implantado aqui, o respeito?
O Grondr olha a mão de Loba e depois para os olhos dela. Sua agressividsde tinha diminuído, mas sua desconfiança não.
Eu... acho que o certo é se apresentar nessas horas. É?
Quando andava na pele de homem, era chamado de Crummock-i-Phai.
Ele para no meio da frase, como se estivesse ruminando as palavras.
Eu não me lembro a última vez que falei esse nome. Meu nome real, o que meus pares me deram, é Mandíbula-do-Abismo.
Mandíbula escuta, preocupado, a descrição que Loba dá do mundo atual. Fecha a cara e continua a falar.
Atacando os inocentes, vocês permitiram que o mal ganhasse. Se sua guerra vai tão mau, é porque vocês se voltaram contra a Mãe, ao invés de Seus inimigos.
Mas você sabe disso, reconhece isso.
Aperta a mão que Loba tinha estendido
Eu respeito ações, e não palavras, então vocês ainda precisam se provar. Mas se Gaia precisa ser purificada, ninguém dirá que eu não estive lá para limpá-La. Se eu sou o último Grondr, vou morrer como vivi: fazendo o meu serviço.
*Scud fica satisfeito com as palavras de Loba Branca, e muito tocado com o isolamento de i-Phai. Sera que isso poderia ter acontecido com ele, se ele continuasse sua trilha de isolamento? Sera que o amigo Urso guiou ele até o Caern dos Tres para não ficar assim solitário? Sera que outros licantropos ainda vivem assim, isolados? Muitas perguntas que terão que esperar, agora é voltar para o Caern e levar seu novo aliado com sigo.*
- Sabias palavras Loba Branca.
*Scud se aproxima mais de Loba e coloca uma mão em seu ombro.*
- i-Phai, posso te chamar assim? Podemos partir assim que você estiver pronto, vamos arrumar um local adequado para sua morada no Caern dos Três.
*Scud caminha na direção da caverna de i-Phai e pergunta.*
Mandíbula olha para Scud novamente confuso. O Wendigo não parava de falar em palavras e conceitos estranhos
Pode me chamar do que quiser, Heroi de Prata. Se eu vou morar em seu território, acharei minha própria toca, sem dúvidas. Mas acho que nenhum lugar assim.
*A Lua está cheia no céu, neste instante o Sol desce no horizonte deixando toda Pangea em escuridão, apenas a Lua ilumina todo o reino, os animais, nervosos, sempre aumentando o timbre de suas vozes, agora era inicio de noite, e como todos sabe, é na noite que as coisas caçam*
Olha o céu noturno e fareja o ar por uns momentos.
Hoje é noite de lua cheia, e há coisas lá fora com as quais vocês ainda não sonharam. Este lugar é bem protegido contra as criaturas maiores. Se quiserem, têm minha hospitalidade pela noite.
Olha o Urso admirar o lago com interesse e, acima de tudo, fome.
Às vezes alguns peixes caem da cachoeira e passam a morar no lago. Fique à vontade, eu não sou bom pescador.
Mandíbula começa a adentrar na sua caverna. Pode-se perceber uma fogueira apagada lá, com uma armação de pedra que mostra que o lugar é uma habitação mais ou menos permanente. Vários ossos estão guardados em um canto, empilhados de uma maneira organizada. Além disso, as paredes possuem vários glifos desenhados, embora não muito bem. Um punhado de peles curtidas num canto da caverna parece ser a cama do javali, e um pedaço de carne dessangrado e defumado estava pendurado no teto. Parecia ser a refeição do dia.
O Grondr se agacha perto da foqueira e começa a esfregar dois gravetos para acender o fogo.
*Enfim tinham conseguido um momento de paz, estava satisfeita, voltariam ao caern com mais um aliado para combater a wyrm. Assim que todos entram na caverna, vai indo atrás, observando todos os cantos.
Era um local simples, mas organizado. Estava cansada, e passar a noite ali não seria má ideia. *
- Bom, muito bom. Descansar aqui está noite vai ser importante, temos que poupar nossa energia.
*Coloca a sua mochila em um canto, começa a procurar alguma coisa para comerem, iria aproveitar o fogo da fogueira que o I-phai estava preparando, e faria comida para todos *
*Olha Urso chegando com vários peixes, e sua barriga estar bem grande. Abre um sorriso, não aguentando, da uma risada baixa e fala:
- Bom meu caro amigo Urso, vejo que agora matou sua vontade de comer salmão. Muito obrigada pelos peixes, vamos assar eles.
* Dito isso, ainda sorrindo, pega sua adaga e começa a limpar os peixes, assim que a fogueira estivesse pronta, procuraria alguma coisa onde pudesse prender os peixes e deixar assando. *
Quando Urso chega com os peixes, começa a olhá-los intensamente. Salmão era uma iguaria incomum. Continua ocupado com a fogueira, masvolta e meia olhando para os peixes.
*A caverna treme um pouco, caindo algumas pequenas pedras, houve um pequeno abalo sísmico, algo que em cinco mil anos o Grondr tinha como companheiro constante nos dias e noites de Pangea*
*Scud termina de ajudar a preparar a comida, agradece o alimento e depois, arruma um lugar para dormir.*
- Bom, vamos descansar bem, amanha teremos um longo caminho de volta, a não ser que algum de vocês conheça um portal que nos leve direto para o lugar desejado.
*Scud deita-se mas é o ultimo a dormir, certificando-se que todos estão seguros e confortáveis antes.*
*Termina de fazer a comida, se alimenta bem, pois tinha ficado o dia todo sem comer, apenas com o café da manhã. Ouvindo Scud, abre um sorriso de canto de boca e fala:
- Bem que eu gostaria de aprender um dom como este, abrir um portal para qualquer lugar...mas enfim, vamos dormir bem, que amanhã nosso dia será cheio.
*Depois de comer, recolhe as coisas e deixa organizado o local da fogueira, depois disso, procura um local para deitar, usa a sua mochila como travesseiro e enfim, relaxa o corpo. *
*O sono de todos chega em fim, a noite passa entre um abalo e outro, do lado de fora o sol nasce para mais uma linda manhã, Mandíbula acorda, seu olhar foca diretamente no Grifos escritos em suas paredes, várias rachaduras na pedra separa muitos deles, os seus preferidos estão simplesmente cortados ao meio por pequenas rachaduras na parede de granito*
*como o Grondr vive muitos anos nessa caverna em Pangea, nada disso tinha acontecido antes, ele como um habitante do Reino a cinco mil anos acorda primeiro que os demais para ver essa cena*
*Scud acorda de sobresalto ao ouvir i-Phai gritar irritado.*
- O que esta acontecendo i-Phai, algum problema?
*Scud olha em volta para ver se estão todos bem, preocupa-se mais com Loba, chegando a ir em sua direção para ver como ela esta. Foi uma reação involuntaria que por um instante o deichou envergonhado.*
Se durante a noite os tremores foram fortes, Loba nem sentiu, dormiu feito uma pedra, estava cansada, mas pela manhã, acorda com os gritos de I-Phai e do Urso, que por sua vez, estava desesperado, correndo com velocidade para fora da caverna, até esquecendo da sua asma por alguns instantes.
Percebendo que pedras estavam caindo, levanta-se rapidamente, pega sua mochila, vendo que Scud estava por perto, acelera o passo e fala para ele:
- Lembra-se que Banewolf disse quando chegamos sobre o vulcão? Pois bem, esses abalos vêem aumentando desde que chegamos aqui, acho que agora ele despertou de seu sono. Teremos que ser rápidos e sair daqui.
Acelera o passo para fora da caverna, se aproximando de Banewolf, pergunta para ele:
- Banewolf, para voltarmos ao Ádito, devemos chegar ao mesmo ponto onde o guardião liberou nossa entrada?
Mandíbula muda para sua forma Daeodon, uma imensa criatura pré-histórica do tamanho de um carro pequeno que é chamada de javali por falta de palavra melhor
Começa a correr para fora da caverna. Assim com o Urso, não era feito para velocidade, e assim com o Urso, tinha umas gorduras para compensar.
*Nota o javali correr, ele nem lhe respondeu, depois o urso, como um trovão, ele deveria ter corrido assim em outros momentos e ouve Loba Branca e fala*
Não, apenas existe um Ádito para fora de Pangea, ele fica no topo do Vulcão, na entrada do Ninho de Serpente Anciã, ou achar algum Garou que tenha o ritual de abertura de Ponte da Lua com uma pedra da trilha a tira colo...
*Javali e Urso já estavam longe, o céu fica cheio de uma fumaça cinza e os tremores parecem aumentar constantemente, o caminho pela montanha, por onde todos vieram, pode ser perigoso de subir por que pedras grandes rolam do topo dela, o caminho mais fácil seria entrar na floresta que tem atrás da gruta do Grondr e ir contornando até chegar ao Vulcão a uns 500 quilômetros dali*
Correndo para fora, assim que chega ao lado dos demais, percebe que Urso esta cada vez mais ofegante, sua asma estava pior, e pelo clima que estava instalado ali, só iria piorar.
Muda sua forma para crinos, para aguentar mais a corrida e ser mais rápida.
Volta a falar com todos:
- Bom, quem sabe o caminho, por favor, nos guiem, não temos muito tempo.
*Scud ouve Loba Branca, ve ela sair apressada, em seguida i-Phai vai para sua forma de Javali e sai de dentro da caverna, quando Scud da por si ja esta só. Arriscando ser soterrado, Scud pega as mochilas deixadas para tras e salta pela entrada da caverna. Como foi o ultimo a sair, não percebe o rumo que seus companheiros tomaram.*
- Droga, para que lado eles foram?!
*Carregando as sacola e sentindo os tremores cada vez mais fortes, Scud se concentra nos rastros deichados por seus companheiros ao sairem apreçadamente da caverna, rastros pesados feitos pelo Urso e pelo Javali, facilmente ratreaveis. Mesmo descobrindo que eles rumaram para a floresta atras da xaverna, Scud da uma ultima olhada no local antes de ir para a forma Crinos e partir em disparada.*
*Scud olha para a caverna e um abalo bem forte que faz tontear a todos na região, a caverna é totalmente soterrada, por alguns segundos, Scud teria perecido em Pangea se não tivesse saído no ultimo segundo, tudo que Mandíbula viveu nesses cinco mil anos se perdeu em segundos naquele momento*
Qui 2 Mar 2017 - 22:52 por T´ssis Tor Gak
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