Campo da Assembléia do Caern do Falcão

*Vingador escuta as histórias enquanto come e bebe. Presa Sangrenta inaugura o segmento com uma história digna de um filho de Fenrir. Não deixa de admirar suas batalhas, perdas e sacrificios. Não se poderia esperar menos de um Cria, sem falar na honra que deve ter sido ficar cara a cara com o lendário Tarjei Comando Rigido*

*Viccente Constanzo parecia mais um maníaco...o exato tipo de garou que a Mão de Tyr adora ensinar uma coisa ou duas sobre brincar de Deus com os mais fracos.*

*Quebrando o clima pesado e a preocupação de terem um psicopata ensandecido no meio da assembleia, o presa de prata Yerik conta uma lenda sobre seu povo. Vingador sempre respeitou os presas, em grande parte por causa de Donovan. Poderia soar idealista...mas ainda acredita que os Presas ainda tem um pouco da antiga nobreza escondida embaixo da aparente loucura que assola a tribo*

*Lagrima de Prata relata sua aventura no Reino Etereo...nem parecia mais a filhote que encontrou poucas horas após a primeira mudança. Estava mais confiante e destituida de duvidas. Mesmo a lupina estando com vários pelos chamuscados, seu brilho não diminuiu em nada*

*O mokolé se aproxima narrando uma história que nunca imaginaria. O homem réptil traversou o Abismo e retornou da escuridão para contar a história e ainda por cima sobreviveu a uma bomba atômica. Vingador não sabe muito sobre os mokolé mas se todos forem como o tal Asas do Abismo, devem ser duros na queda*

*Não contém um sorriso de satisfação quando seu velho amigo Chapeleiro conta sua história, com seu humor britânico sempre dando um motivo a mais para se divertir. O conto de como Helios adotou os Corax era bem engraçado. Se pergunta se Helios não ficou puto com a enganação? Pelo jeito não.*

*O fujão "Trapaça" sobe ao palco...não deixa de reparar um desconforto nele enquanto subia no palco, mas não sabe exatamente por que. Sua história como a de Constanzo era bem egocêntrica, traduzindo-se para Vingador como "Eu enrolei eles e agora quero o mesmo crédito de quem lutou de verdade"*

*O recém chegado Erik Quebra Klaive relata a lenda da matilha Peste Negra, os supostos fundadores da Mão de Tyr...admite já ter ouvido a lenda mas alguns do campo que são mais tradicionalistas preferem ignora-la. Vingador pessoalmente nunca viu por que fazer isso visto que astúcia é um tipo diferente de força e tão respeitável quanto agilidade, tecnica ou força bruta se usada de maneira honrada*

*A Senhora das Sombras narra seu conto, achou que ela iria aproveitar a oportunidade para massacrar o tal Kord ainda mais, mas pelo jeito ela não tentaria arriscar a fúria de Margrave...ainda. Sua versão da aventura na Pangeia era interessante, mas se pergunta como um grupo tão heterogêneo conseguiu trabalhar junto em um ambiente tão volátil*

*O outro andarilho parecia consideravelmente mais são. Só pela história já crê que ele provavelmente seria a parte racional da matilha se o outro estivesse presente*

*A história de Pepita foi impressionante apesar de curta. Nunca teve exatamente noticias de Crias latinos mas pelo jeito ela e seu caern natal conseguiram se virar muito bem com pouca coisa...uma habilidade invejavel*

*Finalmente decide que é hora de contar sua própria história, o segmento seria bom para analisar quem seria compatível com quem em matilhas. O cria caminhava com um ar um tanto quanto...nobre, mesmo sendo um impuro e não tentando parecer intimidador (Raça Pura 5)*

- Bom err... *Olha para o lado de fora* - Dia...senhoras, senhores, anciões e ilustres espiritos. Sou Milles Krieg, conhecido como Vingador, impuro, Modi, Fostern dos Crias de Fenris e membro da Mão de Tyr.

- Como Chapeleiro, me orgulho em falar que sou da casa. Nasci em um caern misto no Alasca filho de dois pais garou. Foi a decisão do Conselho dos Anciãos que eles fossem separados e eu fosse enviado para o Caern dos Três ainda muito novo.

- Passei a maior parte dos meus primeiros anos no Caern do Lobo Fenris. Apesar de muitos garou de outras tribos nos verem como barbaros, a verdade é que somos tremendamente igualitários. Se a deformidade de um impuro o impede de lutar, ele é morto...ou melhor, recairia sobre os pais a responsabilidade de conceder tal piedade ao filhote. No meu caso, nasci sem garras. Apesar disso me colocar em desvantagem em qualquer luta, seja contra outros garou ou crias da wyrm, não é grave o bastante para me impedir de exercer minhas funções...de fato arrisco dizer que foi uma grande parte de me fazer o que sou.

- Enquanto as crianças parentes brincavam, eu treinava com garous com o dobro do meu tamanho, como sou um ahron, os treinamentos eram bem puxados, é claro na medida do possível, ninguém seria burro o bastante de matar uma criança de exaustão. Estudei os registros prateados e as lendas do meu povo, de fato acabei pegando gosto por ler, lembro que o antigo teurge do caern falava que inteligência era o limiar que dividia um guerreiro de um macaco de brigas.

- Apesar de ter sido treinado em uma variedade consideravel de artes marciais, era dificil pensar em competir contra garras e presas, mesmo eu sabendo claramente socar onde realmente dói. Mas em contrapartida por causa disso meu Rito de Passagem foi mais dificil, ao contrário dos outros filhotes na época eu já tinha treinamento em combate então um rito comum não seria prova de nada. Por isso fui mandado sozinho para Virtual atrás de um agente da wyrm, um dançarino da espiral negra que costumava atuar sozinho perto de onde hoje é o Drink no Inferno e que na época havia matado uma família toda de parentes nossos na cidade, eu seria o instrumento da vingança de Fenris contra ele.

- A intenção era que usasse tudo que me ensinaram para rastrea-lo, embosca-lo e mandar sua carcassa podre para malfeas em uma caixa de fosforos. A parte mais complicada foi achar ele, na época eu não tinha dons para rastrear emanações da wyrm como hoje então tive que confiar nos meus instintos, o que na época demorou bastante mas por fim descobri que ele morava em um prédio praticamente condenado não muito longe do "Drink", estava armado apenas com uma espada comum enquanto que ele tinha uma klaive fora o armamento natural que não tenho. A minha única vantagem era que ele com certeza iria me subestimar.

- Saí da umbra já em crinos e armado pegando ele de surpresa, mesmo assim a luta foi trabalhosa é claro, era minha primeira batalha real até a morte contra alguém mais experiente, no fim ele conseguiu me desarmar mas como disse...me subestimou, consegui virar o jogo arrancando a klaive maldita da mão dele e enfia-la em seu crânio...

- E lá estava eu, um membro dos Crias de Fenris e não mais o garoto impuro do caern, na época alguém sugeriu que o meu nome garou fosse "Fúria Tranquila" já que posso contar nos dedos de uma mão quantos frenezis de sangue tive, mas acabaram descartando a idéia por acharem que o nome soa muito...Filho de Gaia...sem ofensas aos presentes, então acabou como Vingador.

- Não preciso dizer que o Caern dos Três sempre foi bem heterogêneo, mesmo o dos Fenrir sendo majoritariamente composto por Crias, sempre tinha alguém "de fora" por lá. Na época tinha um fianna recem chegado da Irlanda...qual era o nome dele mesmo?

*Estrala o dedo algumas vezes até desenterrar o nome*

- Fergusson! Só não lembro o nome tribal dele...eu não teria problema algum com ele se ele não tivesse feito do esporte "Chute o impuro no chão" uma vocação. A coisa é que, não dá pra chutar o impuro se ele se recusar a ficar no chão como um cachorrinho submisso. E da onde eu vim, ficar de sacanagem com um cria seja de qual raça for é sinonimo de masoquismo. Acabamos no Campo dos Ahron em um duelo de klaives. Ele tinha na época mais força bruta, mas sua empunhadura era fraca, sua postura tinha muito que melhorar e seus golpes eram desengonçados. Nem precisei derramar sangue para tirar a klaive da mão dele e ganhar o duelo. O motivo de eu lembrar desse duelo em especifico foi por que foi nesse dia que conheci aquele que liderou a matilha que fazia parte. Era um cria chamado Hadvar...

- Pelo jeito eu impressionei por que ele me deu o convite para entrar na matilha, um que só aceitei depois dele varrer o chão comigo na arena e provar ser digno do comando, afinal eu não sigo alguém só por que ele alega ter sangue puro ou por que ele fala bonito. Nossa matilha viajou pelo mundo, atuavamos de modo similar a um grupo de operações especiais, cada um com seu papel definido, atuamos desde resgate de parentes e garous sequestrados pela PENTEX até eliminação direta de matilhas de Espirais. Eramos rápidos, precisos e não faziamos prisioneiros. Mas nosso trabalho ia além de matar malditos, espirais e fomori, foi Hadvar quem me inspirou a entrar para a Mão de Tyr. Sabiamos que a força primordial da decadência e morte não age só por monstros e espiritos corrompidos, suas garras se extendem para o coração do homem...e dos garou. A Mão enfrenta a Wyrm em todas as suas manifestações...

- Se perguntarem a qualquer cria sobre a Mão, a palavra que mais escutarão é "Executores". Nós observamos, perseguimos nossos inimigos até o fim do mundo e colocamos um fim em suas vidas. Se um velho medonho em um bairro quer foder um bebê...espalhamos seus miolos pela calçada. Se um garou acha que ta tudo bem estuprar parentes, matar humanos por que está puto e não dar a mínima para seus companheiros de batalha ou deliberadamente trai tudo que representamos...nós aplicamos a punição de Fenris sobre ele, e ela sempre é sangrenta. E é claro se for uma cria da wyrm, ele morre, sem perguntas, sem conversa.

- Mesmo com nosso sucesso indo para tudo quanto é canto, isso não impediu nossa queda. Foi no Oriente Médio, a uns 100 kms de uma cidadezinha esquecida nas areias do Saara. O caern local comandado majoritariamente por Filhos de Gaia e Fúrias Negras precisava de alguém para remediar o problema de uma fábrica que mantinha mão de obra escrava e que segundo as informações abrigava um laboratório da PENTEX em seu subterrâneo.

- Na superficie invadimos perfeitamente o lugar, libertamos os trabalhadores. Mas ao encontrar os andares abaixo a missão desandou. O lugar era quase um caern da wyrm e eramos cinco contra dezenas. Mesmo em táticas de bater e correr caímos um a um e no fim apenas eu e Hadvar chegamos ao reator nuclear que dava força para os laboratórios. Dei um pane nas valvulas de segurança do reator nos dando dez minutos para cair fora antes que o lugar virasse um abismo nuclear, a cidade estava longe o bastante para não sofrer com a radiação e a explosão ficaria mais concentrada no subterraneo já que as blindagens que separam o laboratório do resto da fabrica eram bem forte...acho eu que antecipavam algum ataque massivo.

- Encontramos um elevador que levava de volta a superficie mas com as portas lacradas, o teto era nossa unica opção graças aos conteineres próximos que conseguimos amontoar de modo que pudessemos sair. Eu sai mas Hadvar não me seguiu e faltava menos de um minuto para o lugar ir para o saco...na hora achei que só eu tinha saído...

- Foi só algum tempo depois que tive uma noticia estranha...que Hadvar estava vivo e no Oriente. Sabia que não conseguiria dormir em paz sabendo que a pessoa que ensinou para mim boa parte do que sei estava viva. Acabei indo parar em um caern de portadores da luz na China, aprendi muito lá, tanto em tecnicas de luta...quanto que...Hadvar havia caído para a Wyrm. Ele tinha sido capturado e levado para a umbra pelos espirais e lá dentro sua mente foi pervertida pela corrupção. Nos enfrentamos mas no fim ele escapou...

- A queda dele me atingiu pior do que qualquer ferimento de batalha...só com a ajuda dos espiritos do caern consegui acalmar meu espirito e perceber que com todos mortos e Hadvar destruído pela corrupção era meu trabalho continuar a luta por eles.

- Nessa época estranhos sonhos me aflingiam. Um campo de batalha, uma colina sob o por do sol, um garou branco como a neve em uma armadura viking brandindo uma espada dourada que retalhava malditos e espirais negras como se fossem feitos de porcelana. Cada vez mais sonhava com batalhas diferentes deste garou que viveu na Idade Média. Elas me mostraram lugares familiares que descobri que são terras que hoje abrigam Caerns Fenrires na Noruega.

- Minha viagem me levou para as terras ancestrais da minha tribo, onde ao consultar os Registros deles que datam até além da época do garou branco, descobri quem é ele. Seu nome é Ragnor Thorvaldson, um poderoso philodox que lutou por toda a Europa, enquanto naquela época as tribos brigavam incessantemente por territórios e caerns, Ragnor permanecia vigilante contra a wyrm. Seu nome era temido entre os espirais e os malditos tremiam perante sua lamina, uma espada dourada embuída com um espirito da justiça entrelaçado a um espirito da guerra, o nome da arma é Wuuthrad, ela teve vários nomes ao longo dos anos...Castigadora de Malditas, Arrebatadora de Condenados, os apelidos eram vários...

- Desde que tinha chegado no caern, os sonhos tornavam-se estranhamente especificos...revelando uma trilha que segui na umbra, conduzindo-me ao reino onde as lendas são tão vivas quanto todos aqui presentes.

- É dito que cada tribo tem suas lendas, todas vividas e encarnadas no Reino Lendário. Minha visita na época foi muito diferente da que Presa Sangrenta acabou de narrar, isso por que o Reino é mutável, adaptando-se conforme a pessoa que vai até lá. Quando adentrei o reino, o que me recebeu era uma terra de gelo, ao mesmo tempo bela e hostil, uma verdadeira reencarnação das terras nórdicas na época mais gloriosa dos Crias.

- Não sei por quanto tempo rondei naquele lugar...dias? Semanas? Meses? Anos? Não sei direito se o tempo lá transcorre de modo similar ao do nosso mundo mas minha jornada me levou a vilas de garou e parentes, sua vida era dura mas essa provação nos fez o que somos hoje. Lá enfrentei com eles as sombras que assolavam a tundra, o Fimbul Winter se aproximava mas permanecemos vigilantes naquelas terras...

- Por fim meu destino derradeiro foi a tumba de Ragnor, um enorme templo erguido para enterra-lo junto com sua matilha. É dito que Wuuthrad estava lá e que só poderia ser empunhada por quem passasse pelas provações. As peças finalmente se juntavam, os sonhos eram um chamado...

- Lá dentro enfrentei o espirito de cada um da matilha de Ragnor em combate para provar meu valor. Desde um Rotagar com uma agilidade além de qualquer coisa que vi até um teurge trazendo a fúria do inverno com ele até mesmo Ragnor em pessoa. A luta foi a mais dificil que poderia esperar encontrar...lutamos por horas e consegui apenas arranha-lo, mas aparentemente ele gostou da minha teimosia...disse que lembrava ele mesmo quando era mais jovem.

- Ele abriu caminho para mim...dizendo que Wuuthrad não servia para nada sem ser empunhada para defender o mundo contra a batalha derradeira que está por vir...eu me aproximei do pedestal e empunhei Wuuthrad...meu caminho estava aberto. Hadvar deveria morrer e todos os malditos temeriam a Ceifadora de Malditos novamente...

*Milles Krieg "O Vingador" conta sua história, o Theatro de Sombras desempenhado por Amon faz seu papel, mostrando Sombras Animadas interagirem conforme ele conta sua Aventura a todos os presentes. Os Garou e espíritos ficam satisfeitos. Mais e mais espíritos chegam a umbra para continuar ouvindo as histórias, ficando todos satisfeitos.*

*Os Garou ou Feras: Presa Sangrenta, Viccente "Garras de Trovão" Constanzo, Yerik Tvarivich, Lágrima de Prata Abençoada, Asas do Abismo, Chapeleiro de Penas, Trapaça, Erik Quebra-Klaive, Celina Amber 'Loba Branca', Anthony Webb, Pepita Rodriguez ‘Tormenta de Fenris’ e Milles Krieg "O Vingador", são os 12 Licantropos até o momento contando seus Feitos e Histórias no segmento de Histórias e Canções*

*Com as 12 Histórias contadas, superam o Nível do Caern, deu a possibilidade aos Garou e Feras aprender dons num dado momento, sem a necessidade de pagar Chiminage. Pois os espíritos que vieram a Umbra, no Reflexo Umbra do prédio onde está havendo a Assembleia, escuram através da fina Película e ficam satisfeitos com as Histórias contadas*

*Era 16 horas da tarde agora, todos aguardam os próximos a subirem do palco, depois os Licantropos descem voltando a seu lugar*

Tormenta de Fenris escreveu:*Com as pernas cruzadas, de vez em quando tomava um gole de whisky, acompanhando atenta as histórias que estavam sendo contadas, olhava ainda mais encantada pelo teatro de sombras proporcionado pelas habilidades de Amon.

Mas não deixa de notar as olhadas de Espada Quebrada para Trapaça, já que a cria estava sentada ao seu lado. Quando o Roedor volta, ela fecha o olho e abre um sorriso de canto, irônico, acompanha ele com os olhos até que sente, toma mais um gole do whisky e se aproxima um pouco sussurrando.*

- Acho que ganhou um fã, coração.

*Diz isso dando uma batidinha nas costas de Trapaça, se levantando e indo para o palco. Assim que chega, passa os olhos por todos, fazendo um aceno com a cabeça em espial para os crias de fenris que estavam ali.*


*Faz uma reverência e volta para a mesa, sentando ao lado de Trappy.*

* O Trapaceiro estava ali, de boa na lagoa, bebendo, fumando, cheirando e espiando os decotes acentuados das garouzinhas popozudas do Caern. Piscava o olho incessantemente como um doente mental para Cersei na esperança de conhecer a ilha triangular de Kings Landing, mas até o momento ganhou apenas um olhar 47 desviado, transviado, travestiado, descabelado e no mínimo intimidador de um filho de gaia com a mão e a espada quebrada. Triste realidade.

Ficou cabisbaixo com a piada de Tormenta-Belos-Seios, olhou profundamente o copo de whisky e sussurrou pensando alto.*

- Dias e Whiskys melhores virão. Eu sei.

* Ficava ali, observando as fantásticas histórias e fingindo não ter sido apunhalado no ego de conquistador barato e rei das raparigas da simpática virtual lovestoty city*

*Vendo o palco vazio, Mandíbula se dirige a ele em seus passos pesados. Ao se ver mais uma vez como centro das atenções, o Grondr pigarrea nervoso. A vida era mais simples em Pangea...*

Eu acho... eu acho que deveria falar. Não gostaria, mas meu Totem é um pouco chato com isso de "a Guerra da Fúria tem que ficar pra trás", e eu soube que "aprender com os erros do passado" é uma coisa meio em voga hoje, pelo menos em pensamento então acho que falar aqui vai ser uma educação para algumas pessoas.

Eu estou numa posição quase única. Eu e esse Peregrino, Amon, vivemos o mundo antes, durante, e agora, depois da Guerra. Enquanto jovem, eu lutei ao lado dos Garou e Gurahl contra as forças da Wyrm, e preciso contar para vocês, a Serpente tinha poucas chances de firmar um pé na face de Gaia quando confrontada pelas três Raças. Num trabalho simples e metódico, todas as ameaças eram destruídas, limpas e depois purificadas. Não havia resquícios da presença da Wyrm, e a terra prosperava por isso.

Até que a Guerra chegou... Acho que Konstantos, o Selvagem e Lobo-Branco-rhya foram os dois grandes responsáveis. Ambos perderam Garous próximos a eles em circunstâncias misteriosas, e ambos foram até os Gurahl querendo a dádiva do Sopro de Gaia para que os ursos trouxessem os seus guerreiros de volta da morte. E os homens-urso foram gentis, mas firmes: trazer alguém dos mortos era uma violação grave das leis da natureza, e só deveria ser feito no mais extremo dos casos. A morte era uma lei inquebrável de Gaia, e até os reis deveriam se submeter a ela.

Não demorou muito depois disso. Os reis, cada um por seus motivos, se sentiram ultrajados, e quando reis se enfureceram, não demorou para o resto da Nação Garou os seguir. Quando os lobisomens levantaram as garras contra seus irmãos mais velhos, os Grondr se ergueram em protesto contra a injustiça de seus antigos colegas, e como resultado, os Grondr e Gurahl foram as primeiras vítimas da Guerra da Fúria.

Mas minha história para um pouco antes. Eu disse antes que lutava ao lado de Gurahl e Garou, e isso era um hábito de algumas gerações. Minha mãe, Rocha Grande, era a Rainha de nossa Vara (a mesma coisa que vocês chamam de matilhas, acho) e em sua juventude havia lutado ao lado do grande Crescimento-Sob-Suas-Patas, um sábio dos Gurahl.

Eu ainda não sei o que levou o velho a fazer o que fez, mas acho que ele desconfiava o que iria acontecer no futuro e quis fazer um último favor para sua velha amiga ajudando o filho dela. O que eu sei é que um dia, durante um conselho de guerra, ele me chamou para o lado e disse que eu tinha uma missão especial: que deveria ir a Pangea usando um fetiche que ele me deu de presente, e que lá encontraria uma resposta para o futuro de nossa Raça.

Isso foi há cinco mil anos atrás.

Acho que foi o amuleto que me deixou são por tanto tempo, mas a verdade é que havia muito trabalho a fazer em Pangea. Para quem não conhece, o Reino é a força vital de Gaia. Os maiores predadores que já andaram pelo mundo vivem lá, e até um metamorfo pode virar presa se não tomar cuidado. E tanta força vital atrai as forças da Wyrm. Tendo Pangea como meu novo lar, eu passei todos esses milênios enfrentando que fosse tolo o bastante para desafiar a força primal do Reino, e através de meus poderes, nenhuma mácula conseguia ter uma presença duradoura por lá.

Eu vivi essa luta de guerreiro e caçador lua após lua, até encontrar os Garous Loba Branca e Herói de Prata. Eles, junto com o meu totem, o Foderoso Javali, me convenceram que meus talentos seriam mais úteis aqui. E como já falei, antes, não vou deixar minhas perdas de vidas atrás influenciarem no meu dever com Gaia. Minha vida, minhas presas e minha mandíbula nunca vão deixar o Seu serviço, e vou começar na missão à Cicatriz, purificando o que eu puder, e destruindo o que não comer.

Loba Branca já contou de nossa saga em Pangea, então só preciso adicionar o meu encontro com a Serpente Anciã. Ela pediu o Espelho da Consciência, o fetiche do velho Crescimento-Sob-Suas-Patas para seu tesouro, e em troca me deu esta Máscara do Falcão, para que eu tenha asas sempre que precisar. Ela também me deu duas bençãos. Me pôs a par de tudo que havia acontecido no mundo depois de minha saída e garantido que as próximas cinco fêmeas com quem acasalasse teriam filhos Grondr, independente de quem fossem e da condição. O Garou No Problem agora é membro de minha família por sangue, porque duas de suas irmãs carregam filhas minhas enquanto falamos aqui, porque o poder vital da Serpente Anciã é tão grande que a gravidez não demora mais que algumas horas. Os próximos dois filhotes serão javalis e o quinto, o último, será o ponto final no acordo de paz: filho de uma Garou.

Não há muito mais o que dizer. Sou Mandíbula-do-Abismo, o último Grondr, e há um motivo para isso. Meu propósito e minha tenacidade sempre dispersaram quem se atreveu a entrar no meu caminho.

*Sem agradecimento e sem esperar qualquer reação, Mandíbula volta para a mesa onde estava e continua a comer.*

*Mandíbula-do-Abismo conta sua história, o Theatro de Sombras desempenhado por Amon faz seu papel, mostrando Sombras Animadas interagirem conforme ele conta sua Aventura a todos os presentes. Os Garou e espíritos ficam satisfeitos. Mais e mais espíritos chegam a umbra para continuar ouvindo as histórias, ficando todos satisfeitos.*

*Os Garou ou Feras: Presa Sangrenta, Viccente "Garras de Trovão" Constanzo, Yerik Tvarivich, Lágrima de Prata Abençoada, Asas do Abismo, Chapeleiro de Penas, Trapaça, Erik Quebra-Klaive, Celina Amber 'Loba Branca', Anthony Webb, Pepita Rodriguez ‘Tormenta de Fenris’, Milles Krieg "O Vingador" e Mandíbula-do-Abismo, são os 13 Licantropos até o momento contando seus Feitos e Histórias no segmento de Histórias e Canções*

*Com as 13 Histórias contadas, superam o Nível do Caern, deu a possibilidade aos Garou e Feras aprender dons num dado momento, sem a necessidade de pagar Chiminage. Pois os espíritos que vieram a Umbra, no Reflexo Umbra do prédio onde está havendo a Assembleia, escuram através da fina Película e ficam satisfeitos com as Histórias contadas*

*Era 17 horas da tarde agora, todos aguardam os próximos a subirem do palco, depois os Licantropos descem voltando a seu lugar*

*Os Parentes que servem as Seitas, chegam com caixas e caixas na porta dos fundos, com as encomendas feitas para a Assembleia*

*vendo os Parentes na posta dos fundos, se movimenta indo até eles, recebe as caixas, confere seus conteúdos, e depois dispensa agradecendo aos parentes, que vão embora, depois começa a retirar ali no deposito e arrumar tudo, era comidas e bebidas que foram pedidas, O Fianna começa a arrumar tudo na dispensa, assim como guardar tudo na geladeira e o freezer, e vendo que estava no final da tarde, começa a preparar um grande banquete, como na madrugada, ver os Garou e Feras com fome, seria um estopim para a Fúria inerente as Reças, começa a preparar tudo para servir no final do segmento de Histórias e Canções*

*vendo Impetuoso na cozinha começando a fazer comida, começa a ficar com fome, não via a hora de acabar esse Segmento para comer, não iria contar sua História por que achava que ninguém iria gostar dela, sente-se inseguro por isso, mas fica satisfeito por causa de Loba Branca, Mandíbula e Asas por contarem suas Histórias, fica satisfeito por que faz parte de uma matilha bem unida e de grande valor, embora ele mesmo não tivesse*

*achava tudo aquilo uma perda de tempo, não iria subir a um palco idiota a não ser se fosse para cantar com sua banda, falar Historinhas? Pra que? Falar de coisas que estão no passado? Inútil, não via a hora de acabar essa baboseira toda e ir pra Cicatriz para ajudar, e talvez, morrer, por que sua vida não tinha mais sentido, apenas bebe bastante cerveja para passar o tempo sem dar a minima para os demais*

*Estava satisfeito com as histórias ali contadas. Feitos, contos muita distração para a mente. Percebi que alguns Garous contaram alguns feitos que envolvia o Grodr, o último homem javali, logo vem na minha memória a história da segunda guerra da fúria que ocorreu aqui nas américas, a história que conta sobre o último Camazotz que ouvi dos contadores de histórias quando fui pra seita Céu Noturno assim que tive minha primeira transformação. Talvez seja um pouco marcante, pois ela tem o lado negativo de ter sido nos Senhores das Sombras que eliminou o ultimo Camazotz. Poderá servi como uma reflexão para alguns ou uma ofensa para outros, mas é uma história garou e tem que ser contada. Caminho até o microfone e falo. *

- Posso dizer que hoje em dia ter um ser que o ultimo da sua espécie, o último filho, é uma benção de Gaia, Por isso antes de contar essa história de perda quero dizer a Mandíbula que sua vida aqui nesse Caern é uma prioridade, independentemente de sua reflexão do conto que irei narrar aqui...

*Olha para O Grondr e dá um sorriso de satisfação e continua a falar. *

- Essa História eu ouvi muitas vezes no Caern do Céu Noturno na Europa, eu escutava as histórias dos Galiards, theurges e ficava imaginando aquelas palavras na minha mente como tinha ocorrido, e irei passar pra vocês através do teatro das Sombras do Amon. Irei contar como foi a Segunda guerra da fúria e a morte do último Camazots, o Ultimo Homem Morcego. Será contada aos olhos dos Senhores das Sombras, Talvez muitas não queira acreditar nessa versão, e estará convidado a vim aqui e contar a versão que certamente foi contada pra você, mas essa versão foi a que eu vi que eu acreditei. Vamos la!
- As “Terras Puras” não eram puras, nem Mesmo um pouco. Os detalhes são mais sujos, mas a Essência do que eu quero dizer é que a maioria das Tribos meso-americanas de humanos possuíam práticas que eram tão cruéis quanto qualquer coisa que Vlad o Empalador já sonhou. Os Toltecas, por exemplo, praticavam canibalismo ritualístico e eu já ouvi teorias recentes que um ramo de sua tribo abriu seu caminho até as terras dos Anasasi e os transformou em um dos humanos mais desfigurados a agraciar o mundo de Gaia com sua presença. Outro ramo se tornou os Astecas, que participavam de guerras apenas para que pudessem capturar homens para usar em sacrifícios religiosos.
- Os Maias não eram melhores e eles realmente acreditavam que sem um sacrifício humano o Sol iria parar de brilhar e o mundo acabaria. Até hoje em dia, os seus altares e pirâmides estão manchados de sangue que o sentido de um mal paira sobre as ruínas dessa civilização.
O que é isso? Bem, sim, é uma boa questão. Eu Falei que nós não somos terrivelmente interessados em proteger a humanidade, então eu suponho que devido a isso não há nenhuma razão real para que nós ficássemos horrorizados com o que vimos. O que você deve se lembrar, no entanto, é que não era apenas a matança que nos horrorizava. Nós vemos isso a toda hora e não é muito importante quando tudo está dito e feito. Não, o que nos horrorizou foi a institucionalização do sacrifício humano e o uso da religião para justificá-lo.
- Vlad Drácula foi um instrumento da Wyrm, antes mesmo de ser abraçado pelos vampiros. Nossa falha em lidar com essa situação nos tornou paranóicos com evitar o mesmo erro no futuro, então nós o vimos ali – a matança de seres humanos como uma questão de ortodoxia religiosa, ao invés de apenas as vontades de um tirano — nós não podíamos tolerar aquilo. Os espanhóis se sentiram da mesma maneira (apesar de que eu acho que seu senso de moralidade estava também ligado à grande quantidade de ouro que aqueles impérios “erroneamente” possuíam). Existe uma diferença entre guerra e matança, e nós não podíamos apenas assistir e permitir que aquilo acontecesse. O que era pior para as então chamadas tribos puras, era o fato de que esses humanos não estavam simplesmente vivendo em harmonia com seu ambiente. Eles estavam o sofisticando em um sentido técnico e eles estavam transformando o ambiente à sua volta para suportar seus números crescentes e seus próprios desejos decadentes. Sim, eu sei que isso parece um pouco (mais do que um pouco!) o sujo falando do mal lavado, mas a verdade é que nós falhamos com nossos deveres à Gaia na Europa e nós seríamos amaldiçoados se falhássemos com Ela mais uma vez. Os Fera do Novo Mundo falharam em manter a humanidade em cheque, então caiu sobre nós a tarefa de fazê-lo. Poucos de nós sabiam quão longe isso chegaria e para ser sincero, eu acho que é possível que menos ainda se importavam com isso.

Era claro que a hierarquia religiosa dos Maias e suas tribos relacionadas estavam completamente corrompidas e agindo de acordo com a vontade da Wyrm. Existiam Feras que eram afiliadas com esses humanos, na verdade, alguns deles até mesmo possuíam postos de poder dentro da hierarquia maia. O fedor da Wyrm estava por toda parte e era tão horripilante para nós que nós fizemos a única coisa que conseguimos pensar em fazer: nós matamos todos eles.
Foi uma decisão errada, claro. Se tivéssemos pensado com um pouco mais de cuidado, teríamos percebido que esses rituais e costumes não eram praticados por todos os povos e metamorfos do México. Isso era, na verdade, perfeitamente óbvio. Mas nós não prestamos atenção a esse pequeno fato.
Nós víamos inimigos, nós nos lembrávamos do Empalador, nós tomamos uma rápida decisão para assegurar que esse tipo de coisa não acontecesse mais uma vez. Um povo inteiro pagou por essa decisão com sua vida.

*Da uma pausa mas logo retorna a falar. *

- Segunda Guerra da Fúria teve muitas baixas. Os Balam, uma Tribo de bastet estavam perto da completa destruição, pois eles eram os mais próximos do coração do Império Maia. Os poucos sobreviventes fugiram para as florestas da América do Sul, onde eles estão se recuperando desde então. Os Ananasi, que sempre nos enervaram, foram mortos em princípio — eles eram tão encontrados em meio às matanças que era óbvio para nós que eles não podiam ser crianças escolhidas por Gaia. Os Mokolé, tão silenciosos e inacessíveis, eram a própria visão da Wyrm. Tudo o que eles possuíam no México foi eliminado, mas eles não lutaram muito. Aquilo diminui um pouco a nossa fúria, pelo menos contra eles, mas isso foi antes de nós compreendermos porque eles fizeram aquilo. Os Nuwisha, os homens-coiotes, não sofreram muito, mas apenas porque eles correram para a Umbra quando as coisas se complicaram. Os Garou nativos, os Uktena, sofreram devido a seus modos secretos. Nós achamos que eles tinham nos traído por permitir os Maias a permanecerem sem problemas, quando na realidade eles estavam fazendo o melhor que podiam para consertar a crise que surgiu. Eles eram apenas uma tribo, afinal de contas e os outros Fera não eram de muita ajuda (e alguns, como os Balam, eram parte do problema). E sobrou os Camazotz... Os Camazotz. De todos os Fera que já existiram, os Camazotz eram aqueles mais próximos de Gaia. Eles eram Sua voz, e quando a guerra começou eles falaram com Ela e A perguntaram o que eles deveriam fazer.
Mas o que Ela poderia lhes dizer? O que Ela poderia dizer quando Suas crianças lutavam umas com as outras? Não havia nada que Ela pudesse Falar, e assim os Camazotz não sabiam o que fazer. É por isso que eles permitiram a perversidade dos Maias continuar: os Balam estavam em seu coração, e como poderia qualquer um dos outros Fera mudar as cosias sem sair em guerra contra os Balam? Ninguém queria aquilo, e quando nós chegamos e fizemos justamente isso – começamos uma guerra – eles sabiam que não havia nada que podia nos parar. E então, eles não fizeram nada. Eles não fizeram nada, e não disseram nada, e assim, nós matamos todos eles, um por um...

*Olho para todos os Senhores das Sombras presente com lamento, sei que os que aqui estão não tiveram culpa, mas minha expressão é para mostrar sofrimento até mesmo para nós, Senhores das Sombras. Logo olho para o Público e volto a falar. *

- Quando o último Camazotz morreu, algo mudou em nós. O grito do homem-morcego nos dilacerou, rugindo tão alto que fez o maior dos trovões um simples sussurro. Mas isso não foi o grito de morte de um único metamorfo, ah não. Isso foi o horrível choro de extinção, o som fúnebre que acompanha o último suspiro de uma espécie que nunca mais veria o mundo novamente.

- E com esse som todos nós, cada Senhor das Sombras do mundo, caímos no chão como se fosse um só, chorando de pesar. Era tarde demais, claro, mas eu acho que nós finalmente percebemos a imensidão do que havíamos feito. Gaia nunca mais foi a mesma depois disso. Demorou um pouco para que Ela nos perdoasse e até mesmo nos dias de hoje existe uma tristeza na Umbra que provavelmente nunca irá desaparecer.

- A Devoradora... Besta, Wyrm... Deixe eu falar dela também...

- Ninguém sabe de onde surgiu a Devoradora de Tempestade. Bem, isso é o que a maioria dos Garou irá te dizer. Nós sabemos exatamente de onde ela veio: ela foi solta no mundo pelo grito de morte do último Camazotz e é a nossa punição por entrar em outra Guerra da Fúria. Nós deveríamos ter aprendido melhor
— o horror do ato da primeira vez deveria ter sido suficiente. Mas nós fomos imprudentes e os Crias de
Fenris, os Presas de Prata e os Andarilhos do Asfalto foram imprudentes em partes mais ao norte. Eles não viram o que vimos no México, mas eles estavam contentes o suficiente para participar apenas por diversão. Eles são Garou, afinal de contas, eles são estúpidos como tais criaturas.

- Nós não temos certeza de como a morte dos Camazotz e a Devoradora de Tempestade estão relacionados, mas a teoria que prevalece é que o grito de morte abalou o mundo Umbral um pouco e causou uma convulsão em Gaia. Muitas das proteções criadas pelos Croatan e mantidas pelos Uktena caíram aquele dia. A maioria foi consertada até que facilmente, os Uktena são bons nisso e é por isso que nós não os amolamos muito. Mas a Devoradora de Tempestade era muito poderosa para se lidar e se soltou. No processo, ela colocou o “selvagem” no nome “Oeste Selvagem”.
- A Devoradora de Tempestades assolou a Umbra por décadas, tornando a vida difícil tanto para os Garou quanto para a Wyrm, até que a matilha das Duas Luas (liderada por um Presa de Prata) finalmente descobriu um modo de derrotá-la. Quando eles se concentraram, o método que descobriram requeria um grande sacrifício de cada uma das tribos dos Garou — treze de nossos maiores guerreiros teriam que se sacrificar para aprisionar o grande Maldito para sempre. A maioria das tribos européias zombou da idéia, mas para a surpresa de todos (incluindo, eu acho, nós mesmos) um desses heróis apenas rangeu seus dentes e disse ao resto para prosseguir com o plano. Aquele herói era Escuridão Crescente, Senhor das Sombras, descendente de Garra-Negra-da-Vingança — o executor do último Camazotz. Ninguém sabia porque ele aceitou a solução do Uktena tão facilmente, mas sua voz dissuadiu as mentes dos europeus e eles eventualmente concordaram em fazer o que tinha de ser feito. Mas isso não é nenhuma surpresa para nó. Nós, Senhores das Sombras, não somos perfeitos. Mas por Gaia, nós limpamos nossas bagunças, sem Sombra de dúvidas...

*Olha para os anciões faz uma reverencia, olha para Grondr mostrando mais um sorriso, depois fala para todos. *

- Obrigado por escutar esse conto!

*Volta para a mesa de Ervin e Espada, senta-se e dá um suspiro de alivio por terminar um conto dos sombras. Missão concluída. *

*Eni escutava cada conto sendo narrado e observava com atenção. Era contos maravilhosos, cheios de glória e resplendor, mas eram muitos e a Garou estava ficando com tédio.*

*Vai até o bar e procura uma garrafa de tequila, levando-a à mesa com alguns copos adequados. Serve uma dose e vira, observando os demais e quem estava narrando no momento.*

*Nevasca limitava-se a ouvir os contos e imaginá-los em sua cabeça, mas abstinha-se de falar ou mesmo olhar em outra direção. Era quase como uma meditação.*

*Khalmir Asdraty ou Alma Justiceira conta sua história, o Theatro de Sombras desempenhado por Amon faz seu papel, mostrando Sombras Animadas interagirem conforme ele conta sua Aventura a todos os presentes. Os Garou e espíritos ficam satisfeitos. Mais e mais espíritos chegam a umbra para continuar ouvindo as histórias, ficando todos satisfeitos.*

*Os Garou ou Feras: Presa Sangrenta, Viccente "Garras de Trovão" Constanzo, Yerik Tvarivich, Lágrima de Prata Abençoada, Asas do Abismo, Chapeleiro de Penas, Trapaça, Erik Quebra-Klaive, Celina Amber 'Loba Branca', Anthony Webb, Pepita Rodriguez ‘Tormenta de Fenris’, Milles Krieg "O Vingador", Mandíbula-do-Abismo e Khalmir Asdraty ou Alma Justiceira, são os 14 Licantropos até o momento contando seus Feitos e Histórias no segmento de Histórias e Canções*

*Com as 14 Histórias contadas, superam o Nível do Caern, deu a possibilidade aos Garou e Feras aprender dons num dado momento, sem a necessidade de pagar Chiminage. Pois os espíritos que vieram a Umbra, no Reflexo Umbra do prédio onde está havendo a Assembleia, escuram através da fina Película e ficam satisfeitos com as Histórias contadas*

*Era 18 horas da tarde agora, todos aguardam os próximos a subirem do palco, depois os Licantropos descem voltando a seu lugar*

*Quando Asdraty se senta, Ervin o cumprimenta pela história e segue ao palco*

Obrigado pela atenção, senhoras, senhores e espíritos. Vocês já me conhecem como o Philodox Ervin da Palavra Austera, mas esta é a hora de prestar contas, por assim dizer, à Seita e aos espíritos. É nesse espaço onde devo provar meu valor perante Gaia.

Já havia dito antes que pertenço à Casa da Lareira Irrompível. Fui enviado do Canadá para a Seita dos Três pelo meu Rei, Cyrus-o-Calvo a fim de auxiliar da maneira que pudesse esta que é talvez a Seita mais diversificada da América, quiçá do mundo. Sou um negociador, líder e diplomata. Minha klaive, Dente Longo, arma ancestral de minha família, descansa em minha cintura como prova disso. O espírito da Guerra que reside nela é orgulhoso, portanto uma vez que a arma é posta para fora da bainha, só aceita voltar após provar o gosto de sangue. E posso falar com tranquilidade que Dente Longo só provou o sangue de inimigos de Gaia.

Minha chegada aqui foi relatada antes. Um batismo de fogo, por assim dizer. Presa Sangrenta gentilmente reconheceu que atuei como líder durante a operação contra fomori na cidade, e posso dizer, com orgulho, que não só fomos bem sucedidos como todos usaram suas habilidades da melhor forma possível, sem que ninguém saísse ferido. Não apenas isso, mas pude interrogar um fomor capturado, que indicou para a Seita a localização de uma Colmeia da Wyrm em Virtual City Na verdade, cairia bem mencionar que o único ferido na incursão na cidade fui eu mesmo.

Pentium-rhya havia me enviado para buscar o Wendigo Scud, que estava passando por um tipo de... confusão, havia entrado na Umbra, e eu lhe segui. Ao tentar romper a Película para voltar ao mundo material, cometi a imprudência de vagar sozinho pela Penumbra urbana, onde fui atacado por um Maldito. Embora ferido, eu o venci em combate singular, e ao ser defrontado por mais quatro, achei prudente realizar uma retirada estratégica para o Drink no Inferno, onde junto com Vingador e as Aranhas-Padrão aliadas da Seita, despachamos os Malditos sem maiores complicações.

Graças às informações de Viccente de que a região de Chinatown da cidade se encontrava praticamente livre da influência da Wyrm, Vingador e eu fomos enviados para investigar o local e, chegando lá, descobrimos uma presença modesta, mas considerável de hengeyokai responsáveis pelo bom trabalho. Foi lá onde firmei os princípios de uma aliança com o seu líder, Massashimaru, que requisitou guerreiros e ritualistas para auxiliar na criação de um novo Caern, o que foi concedido pelo nosso líder Donovan Morningkill, e foi uma demanda a qual me comprometi pessoalmente a participar.

Para os que disseram que nada foi feito quanto à cidade, é um bom começo...

Retornei ao Caern acompanhado de Jun Shen, emissário das Cortes Bestiais, apenas para descobrir o episódio do mago corrompido Mohan Demai. Meu desempenho anterior com o fomor capturado fez com que eu fosse considerado um bom candidato para lidar com o mago, mas o que aconteceu lá já foi debatido à exaustão aqui. Só basta dizer que, por mais que eu tivesse planos de matar a criatura da Wyrm, jamais poderia prever tamanha destruição vinda de sua morte.

No mais, todos os meus feitos foram presenciados aqui. Tive a honra de servir como um dos três caçadores da verdade nesta Assembleia. Na minha defesa pela justiça e contra tramas ardilosas, fui agraciado com uma benção do Falcão em pessoa, o que não só me enche de orgulho, como me garante que estou trilhando o caminho certo.

Isto foi meu primeiro dia na Seita, Anciões, filhotes e espíritos. O que eu tenho a oferecer é apenas isso: serviço incansável, palavra inquebrável e diligência notável. O Conselho de Anciões me faria grande honra ao me indicar para comandar uma matilha. Obrigado a todos.

*Ervin volta para a mesa onde estavam Asdraty e Espada Quebrada, após se curvar em agradecimento aos presentes*

*Ouve os contos com grande interesse. Muitos metamorfos e garous com histórias surpreendentes, já conseguia mentalmente ver que dava para dividir tranquilamente as matilhas entre as demandas...mas essa divisão teria que ser bem feita, não dava para colocar muitos ahrons em uma matilha e deixar outra só com theurges...mas isso teria que esperar.*

*Não consegue deixar de notar coisas estranhas acontecendo nos bastidores. O olhar bem...incomum que o caçador da verdade Espada Quebrada lançava sobre o roedor de ossos. Já tinha ouvido a fama que os Filhos de Gaia tinham como uma tribo bem...libertina só não esperava algo assim naquele lugar, naquele momento com senhores do destino no recinto.*

*Um que parecia não tirar o olhar de Celina era o parente senhor das sombras...mas isso não considera mais que natural, se não fosse a intriga entre Celina e o filho de Konietzko, e teme que o filho dela possa ser pego no fogo cruzado. Suas suspeitas são que o tal Kord tramaria algo para recuperar algum resquicio de dignidade.*

*Sussurra para Celina que estava na mesma mesa ao seu lado* - Celina? Quando tiver tempo precisamos conversar sobre o Enzo...as...circunstancias estão bem mudadas.

*Ervin da Palavra Austera conta sua história, o Theatro de Sombras desempenhado por Amon faz seu papel, mostrando Sombras Animadas interagirem conforme ele conta sua Aventura a todos os presentes. Os Garou e espíritos ficam satisfeitos. Mais e mais espíritos chegam a umbra para continuar ouvindo as histórias, ficando todos satisfeitos.*

*Os Garou ou Feras: Presa Sangrenta, Viccente "Garras de Trovão" Constanzo, Yerik Tvarivich, Lágrima de Prata Abençoada, Asas do Abismo, Chapeleiro de Penas, Trapaça, Erik Quebra-Klaive, Celina Amber 'Loba Branca', Anthony Webb, Pepita Rodriguez ‘Tormenta de Fenris’, Milles Krieg "O Vingador", Mandíbula-do-Abismo, Khalmir Asdraty ou Alma Justiceira e Ervin da Palavra Austera, são os 15 Licantropos até o momento contando seus Feitos e Histórias no segmento de Histórias e Canções*

*Com as 15 Histórias contadas, superam o Nível do Caern, deu a possibilidade aos Garou e Feras aprender dons num dado momento, sem a necessidade de pagar Chiminage. Pois os espíritos que vieram a Umbra, no Reflexo Umbra do prédio onde está havendo a Assembleia, escuram através da fina Película e ficam satisfeitos com as Histórias contadas*

*Era 19 horas da tarde agora, todos aguardam os próximos a subirem do palco, depois os Licantropos descem voltando a seu lugar*

*Com os braços cruzados, observava atenta as histórias, e de longe, a que mais lhe chama atenção, era sobre os camazotz. Sabia de cor e salteado tudo o que foi dito, mas também já tinha ouvido falar, relatos, boatos, de quem ainda existem camazotz, escondidos nos reinos umbrais mais profundos. Se era verdade ou não, o fato que é que pertence ao campo filhos do morcego, e quando há esses boatos, ela deve ir atrás.

É desperta pelo sussurro de Vingador. Seus olhos estavam no palco, os desvia na direção do cria de fenris, fica pensativa por alguns instantes, seus olhos percorrem todos os senhores das sombras no momento. Aproximando-se um pouco mais de Vingador, sussurra em resposta.*

- Claro, assim que acabar a assembleia vamos sentar e conversar. Essas circunstâncias não param de fazer lógicas absurdas em minha cabeça. Mas por hora, cuidado com o que sussurra.

*Ela faz um sinal de silêncio com o dedo, e indica de leve com a cabeça os senhores das sombras, voltando a sussurrar.*

- Muito obrigada pela ajuda, Vingador. Lembrarei disso antes do fim.

*Mesmo com o semblante abatido, ela esboça um sorriso sincero, fazendo um afago no braço do modi e voltando-se para o palco.*

*O filho do grande lobo, em glabro, ouviu as histórias e constatou o que necessitava. Não restava dúvidas do que deveria ser feito, ergueu-se do objeto usado para descanso hominídeo e caminhou cruzando a sala, em silêncio, até a mesa na qual estavam a garou Lágrima de Prata e o Corax Chapeleiro de penas. Ao aproximar-se os cumprimentou com um leve aceno de cabeça. Seu olhar era sério e sua expressão denotava sua habilidade em inspirar. Um ar de comando, mas natural, desprendido de arrogância mas repleto de autoconfiança. Não possui os modos dos macacos, mas procurou copiar o jeito de falar dos demais, sussurrando.*

- Lágrima de Prata e Chapeleiro de Penas. Vocês terão uma demanda umbral de extrema importância para os Caerns e para além dele. A lança de Odin poderá mudar o desfecho do combate dos últimos dias e devemos dar o sangue necessário para que ela esteja em mãos corretas.

- Tu, Lágrima de prata, és por direito profético detentora da lança.

- Por isso, eu, Presa Sangrenta, disponho minha força, vida e liderança em prol da conquista do artefato e da garantia que somente tu a empunharás.

- Estou me antecipando ao próximo segmento e os escolhendo, Lágrima e Chapeleiro, para juntos formarmos uma matilha e cumprir a difícil e gloriosa demanda que se apresenta.

- São tempos escuros no Caern. Não posso arriscar que essa importante demanda caia em mãos impróprias e imersas em interesses pessoais.

- Sintam-se livres para analisar minhas palavras e meu coração.

* Os olhou e aguardou. Suas palavras eram firmes e límpidas como o mais transparente rio. Estava preocupado com a chegada dos senhores das sombras e suas intenções em um momento tão crucial. Não se permitiria falhar.*

*Acompanha as histórias com interesse, para a lupina, tudo era novidade, não sabia de muitas coisas, e tudo o que estava sendo dito, ela guardava na memória com carinho, absorvendo as melhores partes, filtrando os exageros.

O palco estava vazio, ela percorre o salão com os olhos, tentando adivinhar quem seria o próximo a contar lendas ou seus feitos pelos caerns do mundo afora. Quando percebe o lupino, intitulado Presa Sangrenta se aproximando em sua forma de glabro, podia perceber claramente a ferocidade em seus jeitos, mesmo estando em uma forma que lembra os macacos.

Quando este chega, ela o cumprimenta com um aceno de cabeça e o escuta com atenção. Ela passa o olhar por Chapeleiro, que estava ao seu lado, e percebe que o corax estava analisando o cria de fenris, e resolve fazer o mesmo, mas para isso, ela precisava sentir com o seu coração, com todos os seus sentidos.

Mudando para a sua forma lupina, ela rodeia Presa Sangrenta, cheirando seus pés, emitindo rosnados baixinhos, o rodeia umas duas vezes, o cheirando e analisando. Pára a sua frente, sentando nas patas traseiras, erguendo a cabeça e encarando seus olhos. Seu coração estava acelerado, mas sentia apenas verdades nas palavras do lupino. Seus olhos, tão azuis quanto o céu, encaravam os dele por alguns instantes, e em ato reflexivo, Lágrima de Prata Abençoada abaixa as patas e a cabeça, cumprimentando o modi a sua frente, o respondendo sussurrando.*

- Sinto apenas verdades em suas palavras, Presa Sangrenta. Meu coração fica alegre em saber que ainda temos guerreiros de gaia dispostos a ajudar, e não brigar por cargos ou importância dentro de uma seita. Por mim, será uma honra dividir essa demanda com você.

*Apenas acente com a cabeça ao ouvir Celina falando que não é seguro sussurrar com senhores das sombras por perto...pelo menos não sobre assuntos sensiveis. Fica bem sem jeito com o afago no braço, não por ter sentimentos pela garou pois mal a conhece mas por que receber demonstrações públicas de afeto não é algo que está acostumado.*

- Err...de nada...

*Não deixa de ver Presa levantar-se para ir na mesa de Chapeleiro e Lagrima, o Cria não é exatamente um arauto da sutileza e Vingador acaba ouvindo a proposta em formar uma matilha. Já pensava a respeito desde o começo da assembléia, e de todas as demandas a da Lança de Odin parecia a mais essencial*

- Com licença um minuto... *Sussurra para os outros*

*Vai até a mesa onde Chapeleiro, Lagrima e Presa estão. Encontra-se na forma hominidea e portanto parece obviamente menor que Presa mas seu ar era semelhante ao deste no quesito de que parece ter uma vocação para liderar mas ao contrário do Fenrir lupino que parece irradiar fúria selvagem, Vingador parece bem calmo e racional, quase como se não tivesse uma fera interna que pudesse obscurecer seu julgamento, se dirige a eles sussurrando para não incomodar o andamento da assembléia*

- Não pude deixar de ouvir. E queria oferecer meus serviços a essa demanda. Parece que vocês vão precisar de toda a ajuda que puderem.

*Olha para a lupina no chão*

- Engraçado. Quando te conheci você tinha acabado de virar garou. Nem sabia mudar de forma direito e agora ta dando passeios pelo Reino Etéreo sem matilha, sendo adotada por espiritos do mais alto nível de poder e confiada com a demanda mais importante do caern. Eu diria que você ta se saindo bem para uma cliath, na sua idade eu não tinha feito metade disso em tão pouco tempo.

*Solta um sorriso cretino mas amigavel para Chapeleiro*

- Além disso alguém tem que impedir o magrelo aqui de te deixar maluca com os joguinhos de palavras dele haha...como nos velhos tempos Chaps. E não vou ficar sentado e deixar o Presa ficar com toda a glória.

*Olha para o glabro nos olhos, não esboça nenhum medo dele, sua autoconfiança era no mesmo nível dele*

- Geralmente não aceito alphas tão facilmente. Mas suas ações provaram que você merece um voto de confiança. Se você liderar eu seguirei, mas saiba que se me provar errado, um desafio pela liderança será inevitável.

*não entende muito o que acontece, ouve as Histórias e fica fascinado, mas nota certa movimentações e palavras sendo sussurradas por Loba, Vingador, Presa, Lágrima e Chapeleiro. Não entende os olhadas de Celina para com o brutamontes parente que chegou, acha desagradável sua presença, mas não poderia competir contra um Parente, seu "Carinho" por Celina ia contra a Litania, algo que nunca quebraria, mas seu coração diz o contrário. Realmente queria ir a Pangea, mas ao mesmo tempo queria ir a Cicatriz ou ao Caern da Wyrm, ir a cidade, era sua última opção se não tivesse alternativas, mas evitaria se juntar a uma matilha urbana*

*Ouve as Histórias como um evento enfadonho, chato e sem sentido, perdiam um tempo precioso, enquanto estavam ali, a Wyrm ficava cada vez mais forte e os Espíritos de Cicatriz cada vez mais tempo ficavam em completo abandono enquanto todos "brincavam de casinha" no Caern com uma Assembleia estupida e totalmente manipulada pelos Senhores das Sombras, sabia que essa Tribo junto com Avô Trovão já compraram todos os Anciões, era questão de tempo até o Caern ser apenas dos Lordes das Sombras corrompidos, mas não se importa, iria morrer em Cicatriz para ajudar a reparar seu erro, foder os seres da Wyrm desse Reino, só não iria se fosse realmente impedido por algum ancião estúpido e ignorante como tem ali no Caern, ou todos eles, pois eram vendidos, assim como Chapeleiro, Vingador, Lágrima, Presa Sangrenta e Loba Branca, que ficavam de panelinha para quem iria buscar o Fetiche Poderoso, pois só o que pensavam, em seu Ego e ter uma Arma Poderosa que iria dar poder aos Senhores das Sombras no Final*

*Observa o movimento, percebendo pela aglomeração na mesa daquela que carregaria a lança que pelo menos do lado deles o grupo estava praticamente montado. Começa a pensar sobre seu proprio. Tem ele e Celina como theurges e Mandibula e Scud como guerreiros, mas precisavam de mais pessoas*

- Celina, andei pensando. Provavelmente nós iremos para a Cicatriz, já temos eu e você como xamãs e Mandibula na linha de frente e Scud se ele aceitar a tarefa, mas to com a impressão de que precisamos de mais pessoas, pelo menos uma ou duas , talvez alguém rápido para ser o batedor, o que acha?

*Webb estava em sua mesa olhando para o palco, mas sua mente estava longe. Lembrava de sua família. Não havia dado notícias desde sua chegada a alguns dias. Esperava o segmento terminar para que pudesse ligar. Uma movimentação o tira do "transe": o cria de fenris atravessa o salão de forma nada sutil até a fiana " responsável " pela lança sagrada. Ela seria alvo dos senhores das sombras mas, aparentemente, teria bastante suporte. Isso deixava cada vez mais claro que poucos iriam até a cidade auxiliar na operação faxina. Webb olha a hora em seu celular, assegurando-se de que está no silencioso, e aguarda o fim daquele segmento.*

*da uma encarada feia para o "grupinho" que não está sussurrando, pois estão atrapalhando, observa vendo os que contaram as Histórias, percebe que deu uma parada, ninguém mais subiu ao palco, dando margem aos pequenos grupos começarem a "organizar" suas matilhas, acha prudente, mas olha Amon, vendo se ele daria como encerrado o segmento ou esperaria mais alguém subir ao palco*

Vingador escreveu:

*Olha para o glabro nos olhos, não esboça nenhum medo dele, sua autoconfiança era no mesmo nível dele*

- Geralmente não aceito alphas tão facilmente. Mas suas ações provaram que você merece um voto de confiança. Se você liderar eu seguirei, mas saiba que se me provar errado, um desafio pela liderança será inevitável.

* O Modi manteve-se de pé, seu porte era notável e seus olhos azuis como os lagos siberianos refletiam a determinação de suas palavras. Faria todo o possível para que Lágrima de Prata conseguisse a Lança de Odin, lendário fetiche pertencente a um herói Fenrir que agora fora prometida em sonho profético à Galliard. Sua força e seu sangue seriam devotados à causa, em honra a seus antepassados e para a segurança dos Caerns.

O Alfa era perspicaz. A invasão dos filhos do Avô Trovão em um momento como esse fora premeditada e calculada precisamente, assim como a maioria dos passos de sua tribo. Tentariam apoderar-se do Fetiche para interesses próprios, mascarados como interesse de Gaia. Tentariam e encontrariam um Modi Fenrir como barreira de fúria e honra para transpor.

Lágrima de Prata, e apenas ela, portaria o objeto lendário enquanto o Cria estivesse a seu lado.

Após as reações da Lupina, o Alfa acenou abaixando a cabeça e concluiu, imitando os modos macacos e sussurrando.*

- Minha força é tua, Lágrima de Prata Abençoada. Juntos triunfaremos.

* Em seguida ouviu a concordância do Corax. Astuto e rápido com as palavras, como demonstrou ser desde o início. O filho do grande lobo aprendeu a reconhecer os diferentes tipos de força. Astúcia e inteligência eram uma das formas notáveis de contribuir com Gaia e o Chapeleiro seria fundamental em uma demanda tão complexa.*

- Honra-me com tuas palavras, Chapeleiro. Farei o máximo para honrá-lo e usar com sabedoria suas habilidades quando necessário.

* Demonstrava, a seu modo contido e bruto, satisfação pela aceitação de ambos. Tinha em mente um outro guerreiro de sua tribo que seria peça chave para a demanda. Antes mesmo que procurá-lo, Vingador se apresenta, oferece seu auxílio e de forma honrosa aceita a liderança do Lobo Alfa.

Fitando seus olhos com respeito e reconhecimento de sua força pelos contos e pela pertença de sua tribo, o responde*

- Tua força será essencial, Guerreiro. Se em algum momento eu fraquejar, é teu dever desafiar-me e guiar os demais para cumprir a demanda e garantir a posse do Fetiche para Lágrima de Prata. E não há garou mais qualificado para isso.

* Olhou em volta e apenas concluiu, sempre imitando os hominídeos e sussurrando*

- A demanda será na Pangea. Terreno umbral com caminhos complexos. Os corax são conhecidos por conhecer os caminhos tortuosos da terra dos espíritos, mas creio que precisaremos de ao menos um habilidoso Theurge. Indicam algum dos notáveis garous presentes?

*Com as palavras de Vingador, Chapeleiro abre um largo sorriso. Presa podia não ser a pessoa mais alegre do mundo, mas parecia ser honesto, naquela maneira "bárbaro nobre" que alguns Crias de Fenris pareciam cultivar, e Vingador era um velho conhecido, e alguém com quem podia se contar na hora da violência não-sanitária. Ele começa a responder os Crias sussurrando*

Agora estamos literalmente nos velhos tempos, não é?



Acho que esse é o início de uma grande amizade!

Quanto a um Theurge? Bem, não acho que o Andarilho vá querer levar seu computador para Pangea, a Senhora das
Sombras com drama familiar disse que ia para Cicatriz, e eu acho que seria uma péssima ideia levar o Portador que gosta de ter fetiches para o bem maior, então nos sobraram ou a Uktena perturbada (gostei dela), ou o colega de vocês com cara de hippie ou, sei lá, o Margrave Konietzko.

*Faz um sinal de joinha*

*Ainda na forma lupina, aguarda a aproximação de Vingador. Ele era um garou que sentia confiança, mesmo tendo conversado tão pouco com ele, ao menos não se importava tanto com os trejeitos e frescuras dos macacos, e sempre quis ensinar o que realmente interessava a lupina.

Sentia-se mais a vontade com ele do que com Presa Sangrenta, mas teriam tempo para interações, e principalmente, criarem laços realmente fortes, apenas assim uma matilha daria certo, agindo como uma família, um protegendo o outro. Mesmo com todo o mal que estava vindo, sentia-se feliz, pois sabia que ainda existe iniciativas para trazer o equilíbrio a terra novamente.

Acena com a cabeça para ambos, voltando a sua forma hominídea e sentando na cadeira, sussurrando.*

- Me alegro em saber que teremos grandes e honrados guerreiros ao nosso lado. Sinto que essa demanda será muito arriscada, e não poderemos confiar em qualquer um, mas sinto que temos grande potencial, um ajudando o outro, como uma grande família. Juntos conseguiremos.

*Fica quieta e percorre o salão com os olhos, parando em Nevasca, depois olha para Chapeleiro e sussurra.*

- De todas as nossas opções, acho que Nevasca é a mais adequada. Já que gostou dela, porque não a convida?

*Aguarda enquanto nota que o último desce do palco, era Ervin, aguarda mais alguns minutos quanto nota o zum zum zum vindo das mesas, parecia que mais ninguém iria contar suas Histórias, portanto faz voltar as luzes normais no salão, voltando ao centro do palco, se aproxima do microfone e fala*

Senhoras, senhores, Anciões e Espíritos Ilustres, creio que chegamos ao Fim desse Segmento de Histórias e Canções. Aos que não quiseram contar suas Histórias nesse segmento a fim de reunir Renome para seus futuros Postos, depois quando houver os Rituais de Conquistas, sugiro aos menos inibidos procurar os Mestres de Rituais, assim como Vento Cortante, Assud e eu... Portanto, dou por encerrado esse segmento. Obrigado a todos que participaram. Agora, vejo que a comida, o grande Buffet que Impetuoso preparou para todos nós, vamos comer, pensar um pouco, descansar e depois voltaremos ao Segmento, para iniciar o Festim, liderado pelo Inimigo da Wyrm, Quebra Ossos que comandará esse segmento, que dará inicio com as formações de matilhas, divisão das matilhas nas demandas, rituais de totem de matilha, rituais de Seita para os membros presentes e depois o ritual de conquista. Assim como o Ritual de Combate para Posto, aprendizado de dons com os Espíritos que prestigiaram as Histórias e Canções e finalmente, o Inimigo da Wyrm vai chamar a todos para percorrer o Caern, finalizando a Assembleia com a recarga de Gnose para os Caern. Agora, aproveitem, comam e até depois, voltamos em uma hora.

*sorri e desce indo a mesa que foi montado por Impetuoso para comer*

*depois de terminar o grande baquete, depois da mesa pronta, apenas sorri, mostrando que como antes, todos podem se servir na mesa de buffet com muita Carne, Salada, Arroz, Feijão, Ovos, Carne de Porco, Frango, e bebidas de todos os tipos*

*Todos finalizam o Segmento, os de posto menor, assim como os anciões, inclusive os Senhores das Sombras, seguem para a grande mesa preparada pelo Fianna Galliard Impetuoso para comer o grande Buffer oferecido, onde tem pratos, talhes, copos e todo tipo de comida para todos os gostos*

- Então estamos combinados... *Responde Presa Sangrenta, no momento está confiante que alguém que passou pelo que ele passou conseguiria liderar através da Pangeia*

- Realmente meu velho, diferença que agora vamos chutar bundas organizados e com grandes riscos, afinal não queremos que isso seja entediante não?

*Percebe o...jeito que lagrima fala a parte do "gostar dela" e resolve poupar Chapeleiro da ira de uma galiard fianna*

- Err...por que não deixa isso comigo? Vocês podem perguntar pro Mandibula sobre a Pangeia, afinal pelo que entendi ele morou lá por milenios, conhece o lugar melhor que qualquer um no mundo, vamos precisar saber sobre o terreno, lugares a evitar, criaturas nativas. Aproveitando que estamos no intervalo entre os segmentos, é a hora perfeita para isso...

O tom de voz de Lágrima ao dizer a palavra "gostar" faz com que Chapeleiro congele no lugar. Mas antes que possa se safar, Vingador salta em seu resgate. Por isso que o Cria era confiável.*

Sim, essa é uma excelente ideia! Afinal eu sou o cara que tem que lidar com as informações, não é?

*Aproveitando a comoção causada pelo fim do segmento e pela comida, Chapeleiro se esgueira pra fora da mesa e vai até o Grondr, onde começa a matraquear com ele gesticulando muito. O homem-javali apenas acena, se limitando a dar uma ou outra resposta monossilábica enquanto o Corax fala.*

OFF: Desculpa gente, mas não vou interpretar uma conversa comigo mesmo.

*Observa Vingador ir até a mesa da fianna, que iria para Pangea atrás da lança de odin. Seria natural que os crias de fenris se interessassem por essa demanda, afinal, o fetiche faz parte da história de sua tribo.

Fica pensativa, pois as opções eram grandes, mas poucos estavam capacitados para irem a Cicatriz. Um reino cheio de horror, que a cada minuto iria jogar com o psicológico dos membros da matilha. Escuta as palavras de Asas do Abismo, e concordando com um aceno de cabeça, se aproxima sussurrando.*

- Estava pensando a mesma coisa. Scud anda estranho nessa assembleia, acho que não irá conosco. De certeza, somos eu, você é Mandibula. Podemos verificar com o filho de gaia, Espada Quebrada. Ele parece ser calmo o suficiente para não perecer com os jogos psicológicos que o reino irá pregar em todos. Mais um braço forte também seria ideal, temos o Presa de Prata, o russo, talvez se encaixe no perfil da demanda. E suponho que algubs senhores das sombras irão para cicatriz, o que devemos ficar em atenção sobre quem irá.

*Faz uma pausa, tomando fôlego, e continua sussurrando.*

- Devemos aproveitar esse intervalo e ver quem estaria disposto, assim não seremos pegos de surpresa na divisão das demandas.

*se aproxima da mesa para comer, depois sussurra com Loba Branca ao volta para a mesa com o prato de comida e bebida*

Celina, a matilha, a nossa matilha, vai pra Pangea ou Cicatriz? Vou onde vocês todos forem...

*se aproxima para comer, pega um prato bem cheio de carne e salada, depois uma garrafa de cerveja e volta pra mesa, fica satisfeito, finalmente o segmento de Histórias acabou, finalmente poderia formar matilha com o restante dos Garou que fossem para Cicatriz, iria sozinho se ninguém o aceitasse como Alpha da matilha, ou beta, mas ser um mero membro de matilha, iria sozinho se fosse o caso*

*Sigo ate a mesa do banquete, pego alguns alimento em um prato, como carnes, legumes e volto para a mesa que estava. Vejo que o assunto nas mesas é matilhas, uma coisa essencial para as demandas, mas fico despreocupado, pois sei que muitos aqui estão qualificados e formarão grandes matilhas. A questão é as matilhas recém formadas irão se sair bem pra cada demanda? Demandas mortais! Vamos esperar ate o próximo seguimento, será interessante.*

* O Cria observa a interação entre os membros da matilha que se formaria em breve, demonstra satisfação ao perceber que já existe um conhecimento prévio entre o modi Vingador e o Corax, assim como a naturalidade com a qual Lágrima de Prata os acolhia. Inicialmente, não haveriam barreiras de relacionamento ou submissão aos postos hierárquicos, uma preocupação a menos para o Lobo Alpha.

Ao ouvir sobre a Theurge Uktena e passando despercebido sobre a relação entre o Corax e a Lupina, apenas olha Vingador e concorda.

- Informe-a de nossa escolha, guerreiro. Será uma grande aliada.

* Por vezes, o glabro olhava em direção a seu antigo totem, Banewolf, da Ninhada de Fenris. Um patrono de guerra honrado e poderoso, se os agraciassem com sua tutela seria ideal para a matilha e para a demanda que começava a se formar.*

*A lupina fica observando a reação do corax com o seu comentário. Ele que já é branco, fica incrivelmente pálido, incomodado e na primeira brecha, sai de fininho da mesa. Ela o segue com os olhos, em um silêncio contemplativo.

Depois que Chapeleiro fica conversando com Mandíbula, a fianna volta-se para Vingador e Presa Sangrenta, com um meio sorriso no rosto, levantando-se e sussurrando.*

- Vou falar com Mandíbula sobre Pangea. E Vingador, acho bom você conversar com a theurge que estava com você na mesa, parece ser mais íntimo dela, e seria bom nós termos uma perspectiva sobre a visão espiritual. Não sabemos o que vamos encontrar por lá. Precaução é sempre bem vinda. E mais uma vez, muito obrigada por me acompanharem até Pangea, é mais do que poderia pedir a qualquer um.

*Ela olha os dois, faz um cumprimento com a cabeça e vai para a fila do buffet. Pega bastante carne, a maioria mal passada, quase sangrando, e duas latas de cerveja. Assim que passa por Impetuoso, abre um sorriso para ele e depois segue para a mesa onde estava Mandíbula. Sem cerimônias, ela senta na mesa, empurrando uma das latas para ele e pegando um pedaço de carne com a mão, começando a comer. Depois que engole o primeiro pedaço, limpa a boca com as costas da mão e abre a latinha, tomando um grande gole, voltando-se para ele.*

- Boa noite, é Mandíbula ne? Desculpa a invasão na sua mesa, mas eu tava precisando de algumas informações sobre Pangea. Assim que a assembleia terminar nós vamos para lá. E como viveu lá, não vejo um indicado melhor do que você. Se importa de me falar sobre o reino?

*Enquanto ele pensava, pega mais um pedaço de carne, arrancando um toco e mastigando.*

*Com um braço apoiado na cadeira, observava em silêncio as histórias contadas. Aproveita que Eni trás a tequila para a mesa e toma uma dose, fazendo uma careta e lambendo os dedos do limão. Também observa os burburinhos sobre a montagem das matilhas. Olha em volta, percebe que Eni, Trapaça e ela podem dar certo. Aproxima-se do roedor e fala com ele.*

-Trappy man, chega mais coração, estava pensando aqui, eu não quero ir pra Pangea ou Cicatriz, prefiro me arriscar na cidade, então tive uma brilhante ideia. Eu, você e a Eni podemos ser um começo de matilha, só precisamos arranjar mais alguém disposto para ir conosco. O que acha?

*O roedor mais simpático e sem dúvidas cretino de todo o estado estava ali observando quantas vezes o Whisky girava no copo até que o próximo longo gole fosse tomado. Seu mantra bêbum é interrompido por Tormentinha-belos-Seios. Sorrindo, coloca um dedo dentro do copo e mistura a bebida enquanto fala*

- Hmm...deixa eu ver se entendi. Um ménage com você, Eni e o papai aqui? Tô mais que dentro.

* Sorri cretinamente, se contém e fala de uma forma um pouco mais séria...dentro das possibilidades de seriedade do trapaceiro, claro.*

- Foi mal. Piada pronta. Tô brincando...ou não se você achar legal...bom, acho que somos os mais aptos a enfrentar a merda toda na cidade. Tamo junto.

- Mas nós três somos a diversão. Tem que ter um chato de plantão para a gente não fazer tanta merda ao mesmo tempo.

* Enrola um pedaço de guardanapo de papel do buffet e joga na cabeça de Ervin*

- E eu conheço o engomadinho quadrado perfeito para o trampo.

* Quando a bolinha de papel acerta o alvo, faz sinal de que precisa falar com o Philodox*

*Viccente não se levanta para comer...analisava a situação com cuidado. As matilhas se formavam para suas demandas, mas cada vez mais sentia que seu lugar não era em nenhuma delas. Um assassino não foi feito para andar em grupo. Mass isso não quer dizer que não iria ajudar, pelo contrário. Já teve logo uma idéia ao lembrar do que um certo Petyr Baelish que veio com os Lannisters dizendo ter grandes recursos que podem ser indubitavelmente uteis*

- Webb...é melhor falarmos com Pentium. Tenho umas ideias.

*Se levanta e vai até Pentium*

- Pentium, tem um momento? Tenho uns assuntos...particulares para tratar. Talvez esteja interessado...

*Eni tomava sua tequila e engolias as caretas causadas pelo limão. Escuta a proposta de Tormenta depois a piada infame do Ragaash*

*Coloca o copo de tequila em cima de mesa, com força, após tomar aquela dose*

- Eu topo... A Matilha, claro! O ménage terá que esperar... tipo... uma vida.

*Sorri para Trap e dá um tapinha em suas costas*

- Tormenta, amiga... Aquela cidade nunca mais será a mesma...

*Nevasca escutava as histórias, mas ansiava pelo fim do segmento. Quando, enfim, este é anunciado, levanta-se e vai até o buffet, servindo-se de opções veganas e voltando à mesa para então comer.*

*Após conversar um pouco com o javali e vendo a fúria vingadora de Lágrima se aproximar, Chapeleiro se esgueira novamente, dessa vez até Asas do Abismo e Loba Branca, passando um braço ao redor dos dois.*

Entãããããooo... Quem quer falar de Pangea comigo?

*Após pensar por um momento, ele cuidadosamente tira o braço que estava em Loba Branca.*

Trapaça escreveu:*O roedor mais simpático e sem dúvidas cretino de todo o estado estava ali observando quantas vezes o Whisky girava no copo até que o próximo longo gole fosse tomado. Seu mantra bêbum é interrompido por Tormentinha-belos-Seios. Sorrindo, coloca um dedo dentro do copo e mistura a bebida enquanto fala*

- Hmm...deixa eu ver se entendi. Um ménage com você, Eni e o papai aqui? Tô mais que dentro.

* Sorri cretinamente, se contém e fala de uma forma um pouco mais séria...dentro das possibilidades de seriedade do trapaceiro, claro.*

- Foi mal. Piada pronta. Tô brincando...ou não se você achar legal...bom, acho que somos os mais aptos a enfrentar a merda toda na cidade. Tamo junto.

- Mas nós três somos a diversão. Tem que ter um chato de plantão para a gente não fazer tanta merda ao mesmo tempo.

* Enrola um pedaço de guardanapo de papel do buffet e joga na cabeça de Ervin*

- E eu conheço o engomadinho quadrado perfeito para o trampo.

* Quando a bolinha de papel acerta o alvo, faz sinal de que precisa falar com o Philodox*

*Quando Ervin está voltando do bufê com seu prato, sente algo batendo em sua cabeça. Ao ver o sinal de Trapaça, agindo como um misto de cafetão barato e aluno de 3a. série, vai na direção da mesa do Roedor, falando com Tormenta e Sombra da Lua.*

Madames.

*Em seguida, se vira seco para Trapaça*

Sim?

Lágrima de Prata escreveu:*A lupina fica observando a reação do corax com o seu comentário. Ele que já é branco, fica incrivelmente pálido, incomodado e na primeira brecha, sai de fininho da mesa. Ela o segue com os olhos, em um silêncio contemplativo.

Depois que Chapeleiro fica conversando com Mandíbula, a fianna volta-se para Vingador e Presa Sangrenta, com um meio sorriso no rosto, levantando-se e sussurrando.*

- Vou falar com Mandíbula sobre Pangea. E Vingador, acho bom você conversar com a theurge que estava com você na mesa, parece ser mais íntimo dela, e seria bom nós termos uma perspectiva sobre a visão espiritual. Não sabemos o que vamos encontrar por lá. Precaução é sempre bem vinda. E mais uma vez, muito obrigada por me acompanharem até Pangea, é mais do que poderia pedir a qualquer um.

*Ela olha os dois, faz um cumprimento com a cabeça e vai para a fila do buffet. Pega bastante carne, a maioria mal passada, quase sangrando, e duas latas de cerveja. Assim que passa por Impetuoso, abre um sorriso para ele e depois segue para a mesa onde estava Mandíbula. Sem cerimônias, ela senta na mesa, empurrando uma das latas para ele e pegando um pedaço de carne com a mão, começando a comer. Depois que engole o primeiro pedaço, limpa a boca com as costas da mão e abre a latinha, tomando um grande gole, voltando-se para ele.*

- Boa noite, é Mandíbula ne? Desculpa a invasão na sua mesa, mas eu tava precisando de algumas informações sobre Pangea. Assim que a assembleia terminar nós vamos para lá. E como viveu lá, não vejo um indicado melhor do que você. Se importa de me falar sobre o reino?

*Enquanto ele pensava, pega mais um pedaço de carne, arrancando um toco e mastigando.*

*Após ver o Corax tagarela indo pertubar Loba e Asas quando a Garou bonita chega para conversar com ele, Mandíbula a olha desconfiado, depois de um tempo, pega a lata de cerveja dada por ela e um pedaço de carne de seu prato.*

Você não nasceu humana, não é? Isso é bom. Aqueles filhotes de macaco são meio retardados para ir a Pangea. Veja bem, eu tenho duas filhas macacas, mas isso continua sendo verdade. Não há tranqueiras da Weaver para se esconder por lá.

Tudo em Pangea é maior, mais feroz, mais vivo e mais perigoso. Eu passei cinco mil anos sem vestir a pele que eu nasci porque lá só existem animais imensos que não vivem mais na face de Gaia. Você ou vai congelar na neve, queimar num vulcão, cozinhar numa selva ou secar num deserto. Isso se um lagarto-trovão não te comer primeiro.

Se quer conselho, faça isso: evite a lua cheia, lembre-se que você não é a maior predadora de lá, tudo vai tentar de comer e mais importante:

Nunca, nunca enfrente a Serpente Anciã. Faça isso e talvez você fique viva. Talvez.

*Arrota*

Ervin Palavra Austera escreveu:


*Quando Ervin está voltando do bufê com seu prato, sente algo batendo em sua cabeça. Ao ver o sinal de Trapaça, agindo como um misto de cafetão barato e aluno de 3a. série, vai na direção da mesa do Roedor, falando com Tormenta e Sombra da Lua.*

Madames.

*Em seguida, se vira seco para Trapaça*

Sim?

* Com sorriso de orelha a orelha, recepciona seu velho, astuto, velho, legal, velho e bom, já disse velho? Amigo.*

- Bigodinho austero! Seja bem-vindo à mesa mais interessante da assembléia.

* Diz pegando uma lata de cerveja gelada e a entregando ao Presas de Prata e , em seguida, colocando a mão em seu ombro, no processo fica de costas para a mesa e se aproxima de Ervin de uma forma que cubra a visão de Tormenta e Eni e seus lábios não sejam vistos, em seguida sussurra para o Philodox*

- Somos melhores amigos e formamos uma grande dupla. Não queime o meu filme na frente das duas gatas! Errr...cachorras...ahh...você entendeu.

* Após sussurrar e entregar a cerveja, pigarreia saindo da frente das Garous e voltando a olhar na direção delas enquanto fala com Ervin*

- Então, amigo, a cidade e os caerns precisarão de nós. Em comum acordo decidimos que uma matilha precisará de você. E eu definitvamente preciso ficar na matilha delas.

* Sorri e completa*

- Fechou, Alfa?

* Apelar para o ego de um Presas de Prata sempre se mostrou útil, afinal*

*Webb observa a movimentação dos metamorfos que, pelo que tudo indica, iniciam as negociações para a formação de matilhas. Antes que possa levantar-se para comer, Viccente o chama e vai até Pentium II. Webb observa que não é hora de ficar só e vai com Viccente. Enquanto vai até a mesa, retira o celular do bolso e começa a passar uma mensagem rápida para um de seus irmãos: "Max, cheguei na cidade e estou bem, porem as demandas aqui são maiores do que eu imaginava então estarei bem ocupado nos próximos dias. Diz pros nossos pais que eu estou bem e que mando notícias assim que possível. Me manda noticias de todos assim que der. Abraço e se cuida.". Webb chega a mesa assim que envia a mensagem, mas resolee esperar para ver quais os planos do Viccente.*

Viccente Constanzo escreveu:*Viccente não se levanta para comer...analisava a situação com cuidado. As matilhas se formavam para suas demandas, mas cada vez mais sentia que seu lugar não era em nenhuma delas. Um assassino não foi feito para andar em grupo. Mass isso não quer dizer que não iria ajudar, pelo contrário. Já teve logo uma idéia ao lembrar do que um certo Petyr Baelish que veio com os Lannisters dizendo ter grandes recursos que podem ser indubitavelmente uteis*

- Webb...é melhor falarmos com Pentium. Tenho umas ideias.

*Se levanta e vai até Pentium*

- Pentium, tem um momento? Tenho uns assuntos...particulares para tratar. Talvez esteja interessado...

Anthony Webb escreveu:*Webb observa a movimentação dos metamorfos que, pelo que tudo indica, iniciam as negociações para a formação de matilhas. Antes que possa levantar-se para comer, Viccente o chama e vai até Pentium II. Webb observa que não é hora de ficar só e vai com Viccente. Enquanto vai até a mesa, retira o celular do bolso e começa a passar uma mensagem rápida para um de seus irmãos: "Max, cheguei na cidade e estou bem, porem as demandas aqui são maiores do que eu imaginava então estarei bem ocupado nos próximos dias. Diz pros nossos pais que eu estou bem e que mando notícias assim que possível. Me manda noticias de todos assim que der. Abraço e se cuida.". Webb chega a mesa assim que envia a mensagem, mas resolee esperar para ver quais os planos do Viccente.*

*Observa Viccente e Anthony se aproximar, estava bebendo uma cerveja depois que acabou de comer, estava na soleira da porta, fumando um charuto muito grande e sorri dizendo*

Meus amigos, o que posso lhes ajudar?

*olha Viccente e Anthony*

*Aproveita que está na soleira da porta, fora do lugar onde ninguém pode ouvir*

- Ei Pentium. Aproveitando o charuto cubano mais exagerado do mundo? Eu tava pensando comigo mesmo. Aquele Senhor das Sombras, o tal Petyr alguma coisa parecia bem...digamos entusiasmado em destacar seus dotes economicos. Talvez ele pudesse fazer uma...doação para nos ajudar com novos recursos. O fato dele não ser parente de sangue daquela família maluca já é um ponto a favor dele. Não sei quanto a você mas eu sinceramente prefiro deixar os tais "Lannisters" se matarem na politica da tribo deles e não me meter com o Margrave.

*Olha para os lados e fala mais baixo para Pentium*

- Sinceramente acho que o melhor a se fazer é focar tudo na cidade, quem sabe conquistar mais territórios e influência...vai rolar uma disputa de poder insana nesse caern, o Avô Trovão deixou dolorosamente óbvio pelo "acordo" que fez com o Donovan de assumir o caern do falcão em alguns anos antes de convenientemente trazer uns dez senhores das sombras sendo um deles o líder da tribo. E não acho que nos envolvermos nisso vai ajudar em qualquer coisa. Até mesmo a ajuda de Petyr penso eu deveria ser meramente economica.

- Certo. Mas antes é melhor eu ver com nossa possível theurge e ver como ela se sente com a nossa proposta...

*Percebe a theurge indo pegar no buffet, era dificil não reparar a unica mulher ridiculamente pálida do lugar. Assim que ela volta a mesa dela, Vingador se aproxima*

- Ei. Nevasca não é?

*Não consegue deixar de notar o prato bem...vegetariano, sempre achou estranho alguns lobisomens tentarem seguir essa dieta, lobos não são exatamente conhecidos por seus habitos herbivoros*

- Bastante...salada hein...se importa se eu sentar?

*Se ela der permissão se senta*

- Sempre fui péssimo em puxar conversa com quem eu não conheço. Acho melhor ir direto ao assunto, estamos formando a matilha que vai para a Pangeia na demanda da lança de odin. É claro que a Lagrima de Prata, a lupina meio chamuscada logo ali vai já que os anciãos decidiram que ela quem vai ficar com a lança. O Presa Sangrenta, err...o glabro com cara de poucos amigos ali vai e eu vou. O problema é temos dois ahrons, uma galiard e nenhum theurge e visto que vamos pra Umbra Profunda, isso é uma falta muito grave. Estavamos analisando as opções e decidimos que você seria a primeira, afinal quem melhor para ajudar a atravessar a umbra profunda do que uma Uktena? O que me diz?

Viccente Constanzo escreveu:*Aproveita que está na soleira da porta, fora do lugar onde ninguém pode ouvir*

- Ei Pentium. Aproveitando o charuto cubano mais exagerado do mundo? Eu tava pensando comigo mesmo. Aquele Senhor das Sombras, o tal Petyr alguma coisa parecia bem...digamos entusiasmado em destacar seus dotes economicos. Talvez ele pudesse fazer uma...doação para nos ajudar com novos recursos. O fato dele não ser parente de sangue daquela família maluca já é um ponto a favor dele. Não sei quanto a você mas eu sinceramente prefiro deixar os tais "Lannisters" se matarem na politica da tribo deles e não me meter com o Margrave.

*Olha para os lados e fala mais baixo para Pentium*

- Sinceramente acho que o melhor a se fazer é focar tudo na cidade, quem sabe conquistar mais territórios e influência...vai rolar uma disputa de poder insana nesse caern, o Avô Trovão deixou dolorosamente óbvio pelo "acordo" que fez com o Donovan de assumir o caern do falcão em alguns anos antes de convenientemente trazer uns dez senhores das sombras sendo um deles o líder da tribo. E não acho que nos envolvermos nisso vai ajudar em qualquer coisa. Até mesmo a ajuda de Petyr penso eu deveria ser meramente economica.

*Ouve Viccente e fala responde ao mesmo enquanto traga e solta fumaça naquele inicio de noite*

Bom amigo Viccente, tens razão, mas o tal Mindinho disse que doaria uma boa quantia a nossas Seitas, poderemos aproveitar seus recursos com sabedoria, mas o Grupo Econômico dos Andarilhos do Asfalto que tenho contato tem grandes recursos também... Temos muito Ouro sabe, as viagens a reinos Umbrais as vezes tem seu ponto positivo se você me entende... assim como a Prata. Mas creio pelo que andei ouvindo e observando, acho que serão formadas duas matilhas para a cidade. Não acha?